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SAÚDE ORAL: METADE DOS PORTUGUESES NÃO VÃO AO DENTISTA
Metade dos portugueses que nunca vai ao médico dentista, ou vai menos de uma vez por ano, aponta como razão não necessitar e quase 30% diz que não tem dinheiro, revela o Barómetro Saúde Oral 2022.

Metade dos portugueses que nunca vai ao médico dentista, ou vai menos de uma vez por ano, aponta como razão não necessitar e quase 30% diz que não tem dinheiro, revela o Barómetro Saúde Oral 2022.
Apesar de ainda serem 50,2% os portugueses que dizem não necessitar de cuidados de saúde oral, este valor reduziu 20,1 pontos percentuais face a 2021, refere a 7.ª edição do barómetro promovido pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) e que inquiriu 1.102 pessoas maiores de 15 anos.
Por sua vez, aumentou o número de portugueses que não tem dinheiro para ir dentista (29,5%) em 7,4 pontos percentuais, mostrando “já os efeitos da crise atual”.
Para o bastonário da OMD, Miguel Pavão, a primeira razão apontada pelas pessoas é uma ideia que precisa de ser combatida através da literacia.
“É uma necessidade de todos desfazermos este preconceito de as pessoas dizerem que não necessitam, porque um dos papéis fundamentais [da saúde oral] é uma abordagem preventiva, de manutenção, em que a consulta no médico dentista de rotina é essencial”, defendeu à agência Lusa.
Miguel Pavão considerou também preocupante o número de pessoas que não vão ao dentista por razões económicas.
“Há aqui um apelo a fazer à população que é, independentemente de estarmos todos mais sobrecarregados relativamente à questão da inflação, do aumento dos custos de vida, é fundamental e imprescindível termos uma abordagem preventiva que também é muito menos custosa” e pode prevenir problemas maiores, defendeu.
Este é um dos temas que vai estar em debate no congresso da OMD, cujo mote principal é a inter-relação da medicina dentária com a saúde geral e com as outras especialidades médicas, que decorre de hoje até sábado em Lisboa e tem mais de 4.800 inscritos.
Segundo o estudo, apenas 44,1% da população sabe que o Serviço Nacional de Saúde tem dentistas e destes só 6,9% recorreu ao SNS no último ano.
Miguel Pavão disse que estes dados são “o espelho de ausência de políticas durante 40 anos”, período em que a população sabia que se fosse ao hospital ou a um centro de saúde não tinham gabinetes de medicina dentária nem resposta de saúde oral.
“Hoje em dia ainda tem de uma maneira muito parca”, criticou, considerando que ainda “há muito trabalho” para fazer no setor público, onde há cerca de 140 dentistas.
Advertiu que o Ministério da Saúde “não pode ser o ministério de tratamento da doença nem da assistência paliativa médica”: “Tem que ser um ministério que promova uma mudança de comportamentos, consultas de rotina e de estabilização das doenças numa fase inicial. E nesse sentido eu diria que está tudo por fazer”.
Mas considerou que “há uma mudança de paradigma importantíssima” com a criação da Secretaria de Estado da Promoção da Saúde.
“A vertente multidisciplinar que a medicina dentária acarreta não pode ser descurada. Nós não podemos tratar a boca como um órgão separado do resto do corpo. E a evidência cada vez mais nos demonstra que a saúde oral está ligada à saúde sistémica”, salientou.
Para Miguel Pavão, isto é “um fator muito importante” para mostrar que nas políticas que vão ser assumidas de prevenção, a medicina dentária tem que estar ligada no sistema nacional de saúde, não só o SNS.
“Tudo o que for a introdução do setor público da medicina dentária tem que acautelar uma coisa que até à data não está, que é a integração dos médicos dentistas” e “uma interligação” com as equipas que existem nos cuidados de saúde primários e nos hospitais.
“É muito importante mostrarmos à tutela e ao Governo que realmente o setor da medicina dentária é robusto e que tem condições para atenuar os problemas que estão criados (…), mas precisa realmente de uma estratégia do ponto de vista da pasta da Saúde, mas também do ponto de vista de planeamento daquilo que são os seus recursos”, defendeu.
Apesar de haver “um número muito excessivo” de dentistas, não se consegue atenuar os problemas do acesso da população a estes cuidados, lamentou.

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JÁ EXPERIMENTOU BINGO ONLINE EM PORTUGAL? POR ANTÓNIO MATIAS
Quando pensamos em casinos online, os jogos que mais associamos são, porventura, os slots e os jogos de mesa, como roleta, póquer ou blackjack. Porém, os casinos incluem nas suas fileiras cada vez mais tipos de jogos, como é o caso da raspadinha, dos jogos rápidos e do bingo.

Quando pensamos em casinos online, os jogos que mais associamos são, porventura, os slots e os jogos de mesa, como roleta, póquer ou blackjack. Porém, os casinos incluem nas suas fileiras cada vez mais tipos de jogos, como é o caso da raspadinha, dos jogos rápidos e do bingo.
AS PRIMEIRAS ETAPAS NO BINGO ONLINE
Para jogar bingo online, um dos pré-requisitos é encontrar um casino que ofereça esse tipo de jogo – nem todos o fazem. Portanto, a melhor forma de começar é aceder ao site CasinoReal, onde o autor, António Matias, avalia e classifica cada um dos casinos a operar em Portugal, em função de várias variáveis. Na página, o utilizador vai encontrar:
Revisões de casinos, incluindo live com dealer ao vivo ou site móvel;
- Análise de jogos e respetivos fornecedores;
- Verificação de métodos de depósito e levantamento;
- Confirmação de campanhas promocionais e bónus.
Entre outros dados que permitem aferir quais os melhores casinos portugueses, incluindo novos casinos, informar quais os casinos seguros e confiáveis, do ponto de vista legal e não só. A informação no CasinoReal é o ponto de partida para uma experiência de jogo tranquila, divertida e protegida.
OS JOGOS DE CASINO MAIS POPULARES
É certo que o bingo não se encontra entre os jogos de casino online mais populares. Talvez pelo facto de existirem 13 salas de bingo concessionadas em Portugal (algumas com funcionamento interrompido), lista a que acresce os casinos que têm uma sala de bingo, como é o caso do Solverde, em Espinho.
O regulamento e regras do bingo online, aprovado em 2015, à semelhança de outros jogos de casino, torna o jogo completamente legal nos casinos portugueses. Tal não significa que todos os casinos licenciados pelo SRIJ o apresentem como opção de jogo.
O Bingo Online Portugal representa, na atualidade, uma pequena fatia do volume total de apostas, não chegando a figurar no top 5 dos jogos mais populares. De acordo com os relatórios sobre jogo online e o jogo terrestre, do 3.º trimestre do ano passado, os jogos com maior volume de apostas online eram:
- Máquinas de jogos;
- Roleta Francesa;
- Blackjack;
- Banca Francesa;
- Póquer.
Quanto aos volumes de apostas nos casinos territoriais, a lista contemplava:
- Roleta Americana;
- Bacará;
- Blackjack;
- Banca Francesa;
- Póquer.
Nesta última lista, o bingo ocupava a última posição, com 1.22% da receita bruta de um casino físico.
Já a atividade de jogo praticada em sala de bingo, de acordo com o relatório SRIJ, correspondeu a uma receita bruta aproximada de 6.7 milhões de euros nos meses de julho, agosto e setembro de 2022.
O BINGO ONLINE E AS SUAS VANTAGENS
Mesmo não sendo o mais popular do jogador português, o bingo online aporta uma série de vantagens, se comparado com o seu homónimo físico. O bingo online pode ser um jogo mais temático, mais rápido, com mais funcionalidades, mais ofertas grátis e com prémios de dinheiro real extra.
Isto para não mencionar que o bingo está acessível a qualquer hora do dia e da noite, seja qual for o lugar onde o jogador se encontre, com um simples registo num dos sites de bingo.
Os jogos de bingo online são otimizados para aparelhos móveis, tornando a experiência mais realista e envolvente.
Outro aspeto bastante positivo no bingo online é o preço dos cartões de bingo e os valores de jackpot. Numa sala de bingo física, o jogador paga 1 euro, por norma, por cada cartão, e o jackpot é definido em função das apostas com uma percentagem a ser direcionada ao único jackpot. Pois bem, no bingo online, o preço de cada cartão é variável e o jackpot é apresentado por níveis, chegando a existir 4 ou 5 níveis diferentes de jackpot.
Se somarmos a isto, o facto do software poder riscar automaticamente os números sorteados, dando a possibilidade ao jogador de comprar muitos mais cartões por jogada, diríamos que as vantagens do jogo de bingo online parecem evide
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WORLD WIDE FUND FOR NATURE DESACONSELHA O CONSUMO DE CARNE
A produção de proteína animal tem efeitos muito mais nefastos no ambiente do que a de origem vegetal, indica um guia divulgado esta quinta-feira pela associação ambientalista ANP/WWF, que recomenda a redução do consumo de carne.

A produção de proteína animal tem efeitos muito mais nefastos no ambiente do que a de origem vegetal, indica um guia divulgado esta quinta-feira pela associação ambientalista ANP/WWF, que recomenda a redução do consumo de carne.
No “Guia de Consumo de Proteína” a associação, que em Portugal representa a internacional “World Wide Fund for Nature” (WWF), admite em alternativa à proteína de origem vegetal, como exceção e uma escolha razoável, apenas a carne nacional de porco, produzida em modo extensivo ou biológico, ou a carne de aves de produção biológica.
O guia, para ajudar os consumidores a fazerem escolhas mais responsáveis e sustentáveis, é baseado num relatório técnico, que apresenta uma análise científica da produção de diferentes tipos de proteína de origem animal e vegetal. Revela, diz a associação, “um cenário pouco animador para Portugal“.
Segundo a associação, a proteína animal representa 62% da proteína disponível para consumo em Portugal, o que indicia que essa é a proteína mais consumida. E salienta que o consumo de cereais e leguminosas, embora não cumpram todos os critérios ambientais, deve ser privilegiado em detrimento do consumo de proteína de origem animal.
Em resumo, o guia, que teve em conta os impactos das emissões de gases com efeito de estufa, a utilização de pesticidas e a biodiversidade, sugere que se evite o consumo de carne de bovino e de suíno, e que quando for consumida se opte por carne portuguesa de produção biológica. E o mesmo se passa quanto à carne de ovinos e caprinos.
O consumo de frango, peru e pato deve ser repensado, e também quando é essa a opção, deve escolher-se produtos nacionais, de produção biológica.
A ANP/WWF afirma no guia que a carne dos animais ruminantes é a que apresenta pior avaliação de desempenho, porque os animais requerem grande quantidade de alimento no crescimento, e a ruminação produz metano, um gás de efeito de estufa com grande potencial de aquecimento climático.
O gado requer uma grande quantidade de alimento disponível, portanto, ou ocupa muita área de pastagens ou ocupa muita terra cultivada para a produção de rações para a sua alimentação, o que é, normalmente, prejudicial para o ambiente, diz.
Nos produtos derivados de origem animal, os ovos e o leite de vaca, ovelha e cabra apresentam o melhor desempenho climático, constituindo escolhas razoáveis a ótimas, especialmente os provenientes de produção biológica.
Mas o guia diz que é de evitar ou repensar o consumo de queijo, com exceção do queijo de vaca, cabra e mistura de produção biológica, uma “escolha razoável“. O impacto ambiental da produção de queijo, frisa a ANP/WWF, pode corresponder ao mesmo que se atinge com a produção de carne suína e bovina, 10 vezes superior ao impacto do leite.
Já a inclusão na dieta dos cereais analisados representa, no geral, uma escolha razoável, especialmente os produzidos biologicamente no país.
As leguminosas de origem nacional representam uma escolha razoável, sendo a melhor escolha as ervilhas, feijão-verde e favas secas, assim como as leguminosas biológicas.
De resto, deve ser repensado o consumo de frutos secos, sendo a melhor escolha os de produção biológica nacional, e o consumo de soja e cogumelos é uma boa ideia.
Os portugueses, para contribuírem para um ambiente melhor, devem reduzir o consumo de carne, devem conhecer a origem dos produtos e optar por nacionais, sazonais e frescos, evitar alimentos processados, diversificar o consumo e privilegiar a proteína vegetal.
Ângela Morgado, diretora-executiva da ANP|WWF, afirma citada em comunicado que o guia confirma que a principal fonte de proteína deverá ser de origem vegetal, não só por ser a mais saudável, mas também porque é a que apresenta maiores benefícios para o planeta.
A responsável lamenta também o que considera serem “enormes dificuldades no acesso à informação credível e útil sobre como são produzidos os alimentos”.
O guia recomenda a inversão urgente da tendência de consumo, explicando que não é muito diferente de outros países europeus, e salienta que no geral as proteínas vegetais são as que apresentam o melhor desempenho ambiental, sendo a opção recomendada e que se afigura como a melhor alternativa à proteína animal.
A ANP/WWF lembra no guia que a produção agrícola e pecuária é uma das atividades humanas com maior impacto ambiental. Os sistemas alimentares são responsáveis por dietas pouco saudáveis que causam a morte de um em cada cinco europeus, pelo que optar por uma dieta que respeita o planeta melhoraria os resultados de saúde em todos os países, incluindo reduções da mortalidade prematura em até 30%.
O guia alerta ainda que em termos globais os sistemas alimentares, responsáveis por 26% das emissões globais de gases com efeito de estufa, contribuem para que metade das terras agrícolas estejam moderada ou severamente degradadas, e para 80% das espécies ameaçadas, ocupam 40% da superfície terrestre habitável e representam 70% do consumo de água.
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