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SECA: PORTUGAL PEDIU REUNIÃO COM ESPANHA SOBRE O CAUDAL DO RIO TEJO

O ministro do Ambiente pediu hoje uma reunião urgente à sua homóloga espanhola para ter “resposta cabal” sobre como Espanha compensará o caudal do Tejo depois do quase esvaziamento da barragem de Cedillo, que afetou o rio do lado português.

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O ministro do Ambiente pediu hoje uma reunião urgente à sua homóloga espanhola para ter “resposta cabal” sobre como Espanha compensará o caudal do Tejo depois do quase esvaziamento da barragem de Cedillo, que afetou o rio do lado português.

Em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência sobre financiamento da economia de baixo carbono em Lisboa, João Pedro Matos Fernandes afirmou querer acreditar que “não se repetirá” a mega descarga de 14 milhões de metros cúbicos da barragem de Cedillo em setembro passado – para Espanha cumprir o volume anual integrado estabelecido na Convenção de Albufeira sobre a gestão dos rios internacionais da Península Ibérica – que passaram por Portugal sem qualquer aproveitamento.

O ministro defendeu que Portugal deve construir mais uma barragem num afluente do Tejo, uma decisão que reconhece que terá impactos ambientais e para a qual o Governo quer ter pronto um estudo prévio até ao próximo verão.

Matos Fernandes afirmou que caudais mais altos no fim do ano hidrológico – que termina em setembro – não são invulgares mas que foi “absolutamente invulgar” ter sido feito em Cedillo e não ter sido compensado a montante, deixando os rios adjacentes ao Tejo do lado português com menos de metade da água que tinham.

“Isso foi uma surpresa que nos foi pregada e não faz sentido”, salientou, referindo que Espanha ainda não deu a Portugal, apesar de questionada repetidamente, “uma resposta cabal” de Teresa Ribera sobre como pretende regular o fluxo do rio depois de despejar Cedillo, o que logicamente aconteceria com a água retida na barragem de Alcantara, a montante, como sempre se fez.

“Espanha fez o que nunca tinha feito”, reiterou, afirmando que “Portugal nunca deixará de pugnar para que Espanha seja mais regular nos caudais que manda”, com regulação diária, reconhecendo que haverá sempre alturas de maiores caudais e que, para todos os efeitos, Espanha cumpriu a convenção, mas “de uma estranha forma”.

A Convenção de Alcântara, celebrada em 1998, tem que ser “aprofundada” para “introduzir a questão da qualidade da água, garantir uma gestão conjunta das massas de água comuns e promover muito maior regularidade dos caudais”, mas não faz sentido renegociá-la, afirmou, até porque desde que existe a convenção, o Tejo perdeu “23 a 25 por cento” da água que tinha.

“Não faz sentido renegociar a convenção no sentido de termos mais água, isso não vai acontecer”, declarou, mas Portugal tem que ter “mais defesas” para conseguir compensar situações como aquela em que Espanha o colocou.

Matos Fernandes defendeu “a construção de uma barragem em Portugal, o mais próximo da fronteira possível, onde o rio Ocreza se afigura como aquele onde é mais provável que a barragem venha a acontecer”, uma ideia já avançada na legislatura anterior.

“Sabemos que isso provoca impactos ambientais, é inequívoco, mas se [a construção da barragem] conseguir dar uma ajuda na regularização dos caudais do Tejo, isso terá também grandes ganhos ambientais para o ecossistema e para os utilizadores”, argumentou.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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