NACIONAL
TANCOS: CORONEL DA GNR TEIXEIRA CORREIA DETIDO E CONSTITUÍDO ARGUIDO
O coronel da GNR Teixeira Correia foi hoje constituído arguido no processo do furto de armas de Tancos, tendo ficado proibido de se ausentar do país, disse à Lusa fonte judicial.
O coronel da GNR Teixeira Correia foi hoje constituído arguido no processo do furto de armas de Tancos, tendo ficado proibido de se ausentar do país, disse à Lusa fonte judicial.
De acordo com a mesma fonte, o coronel Teixeira Correia, que liderava a investigação criminal da GNR à data do furto e recuperação do armamento dos paióis de Tancos, saiu em liberdade, mas está também proibido de contactar com os restantes arguidos do processo.
As medidas de coação ao coronel Teixeira Correia, que é o 25.º arguido do processo, foram aplicadas após ter sido presente ao primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
O coronel Teixeira Correia foi detido hoje no aeroporto de Lisboa, na sequência de uma ordem do Ministério Público, quando regressava da República Centro-Africana. Posteriormente, foi encaminhado para o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, onde foi ouvido.
A notícia da detenção do oficial da GNR foi avançada pelo Jornal de Notícias, que indicava que o coronel Teixeira Correia era, à data do furto do armamento, diretor da estrutura de investigação criminal.
Também segundo o JN, o militar é suspeito de ter autorizado a participação da GNR na encenação para a recuperação do arsenal de guerra, através dos militares do Núcleo de Investigação Criminal de Loulé.
O jornal adiantava ainda que o coronel Teixeira Correia estava colocado desde dezembro do ano passado na República Centro-Africana, como coordenador de uma missão das Nações Unidas, e regressava a Lisboa para um período de férias.
O furto de armas de guerra nos paióis de Tancos foi divulgado em 29 de junho de 2017.
Um dos arguidos do processo é o ex-ministro da Defesa Nacional José Azeredo Lopes, que está proibido de contactar com os outros arguidos, com o seu ex-chefe de gabinete e com o antigo chefe de Estado Maior do Exército, general Rovisco Duarte.
Quase três meses após a divulgação do furto das armas, a Polícia Judiciária Militar (PJM) revelou o aparecimento do material, na região da Chamusca, a 20 quilómetros de Tancos, em colaboração com elementos do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.
O processo de recuperação do material militar levou a uma investigação judicial, por suspeitas de associação criminosa, tráfico de armas e terrorismo no furto do armamento e durante a qual foram detidos o agora ex-diretor da PJM Luís Vieira e o antigo porta-voz da PJM Vasco Brazão e três militares da GNR, num total de oito militares.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.
VAM/JGS // EL
NACIONAL
LISTA OFICIAL DOS 17 MINISTROS DO GOVERNO DE LUÍS MONTENEGRO
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
A posse dos ministros do XXIV Governo Constitucional está prevista para terça-feira e a dos secretários de Estado para dois dias depois.
A lista de nomes propostos por Luís Montenegro para ministros do XXIII Governo Constitucional é a seguinte:
Primeiro-ministro
Luís Montenegro
Ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros
Paulo Rangel
Ministro de Estado e das Finanças
Joaquim Miranda Sarmento
Ministro da Presidência
António Leitão Amaro
Ministro Adjunto e da Coesão Territorial
Manuel Castro Alemida
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pedro Duarte
Ministro da Defesa Nacional
Nuno Melo
Ministra da Justiça
Rita Júdice
Ministra da Administração Interna
Margarida Blasco
Ministro da Educação, Ciência e Inovação
Fernando Alexandre
Ministra da Saúde
Ana Paula Martins
Ministra das Infraestruturas e Habitação
Miguel Pinto Luz
Ministro da Economia
Pedro Reis
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Maria do Rosário Palma Ramalho
Ministra do Ambiente e Energia
Maria da Graça Carvalho
Ministra da Juventude e Modernização
Margarida Balseiro Lopes
Ministro da Agricultura e Pescas
José Manuel Fernandes
Ministra da Cultura
Dalila Rodrigues
NACIONAL
LUÍS MONTENEGRO APRESENTA HOJE COMPOSIÇÃO DO NOVO GOVERNO
O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.
O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.
Este calendário foi anunciado pelo próprio presidente do PSD, após a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa na qual foi indigitado como primeiro-ministro, na sequência das eleições legislativas antecipadas de 10 de março que deram a vitória à Aliança Democrática (coligação PSD, CDS-PP e PPM).
Nessa altura, Luís Montenegro disse ter expectativa de formar Governo com base na maioria “constituída pelos deputados do PSD e do CDS-PP”, uma vez que não dispõe do apoio de uma maioria absoluta no parlamento.
Montenegro e os ministros do XXIV Governo Constitucional tomam posse na terça-feira e os secretários de Estado dois dias depois.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro cessante, António Costa, depois de um mandato de cerca de oito anos, recebeu Luís Montenegro na residência oficial de São Bento, uma espécie de passagem de testemunho na liderança do executivo.
Já no dia anterior, o PSD e a Iniciativa Liberal informaram que não vão avançar “nesta altura para a celebração de entendimentos alargados”, incluindo os que diziam respeito à formação do novo Governo.
Depois da tomada de posse na próxima semana, o passo seguinte será a apresentação do programa do Governo.
Segundo a Constituição, esse documento com as linhas orientadoras da governação para os próximos quatro anos é submetido à apreciação da Assembleia da República no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação, o que deverá acontecer nos primeiros 12 dias de abril.
A Constituição determina também que um Governo só entra em plenitude de funções após a apreciação do seu programa pelo parlamento, se não for rejeitado.
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