INTERNACIONAL
UCRÂNIA: RÚSSIA QUERIA INVADIR A UCRÂNIA EM 20 DE FEVEREIRO
A invasão da Rússia à Ucrânia, que decorre desde 24 de fevereiro, estava prevista iniciar-se quatro dias antes e os planos operacionais foram aprovados a 18 de janeiro, revelam documentos militares russos capturados pelo Exército ucraniano.
A invasão da Rússia à Ucrânia, que decorre desde 24 de fevereiro, estava prevista iniciar-se quatro dias antes e os planos operacionais foram aprovados a 18 de janeiro, revelam documentos militares russos capturados pelo Exército ucraniano.
A Rússia concentrou 200.000 militares nas fronteiras ucranianas ao longo das últimas semanas e iniciou uma invasão em grande escala da Ucrânia em 24 de fevereiro.
No entanto, documentos capturados pelas Forças Armadas da Ucrânia, demonstram que os russos planeavam iniciar a invasão quatro dias antes, noticia o portal de notícias Euromaidan.
O grupo operacional e tático a leste do Exército ucraniano publicou, na sua página da rede social Facebook, fotografias de documentos russos supostamente capturados, que sugerem que os militares russos aprovaram os planos operacionais da invasão da Ucrânia em 18 de janeiro.
“Devido às ações bem-sucedidas de uma das unidades das Forças Armadas [ucranianas], os invasores russos estão a perder não apenas equipamentos e mão de obra. Em pânico, eles deixam [para trás] documentos secretos”, realçou este grupo operacional do leste.
Segundo estes documentos, a Rússia planeava derrotar a Ucrânia em 15 dias e o plano operacional sugeria que a invasão começasse em 20 de fevereiro, o que significaria que em 6 de março os militares russos iam tomar o país vizinho e terminar a operação.
Para o portal Euromaidan Press, a data da aprovação dos planos de invasão — 18 de janeiro — mostra que o Kremlin procurou disfarçar uma operação militar iminente com uma série de conversações com os EUA, NATO, França ou Alemanha.
De acordo com esta força militar ucraniana, os documentos foram obtidos de uma das unidades do grupo tático do batalhão da 810.ª brigada de fuzileiros navais da Frota do Mar Negro da Federação Russa.
A unidade militar russa, que teve de desembarcar do seu navio na costa do mar de Azov, no sul da Ucrânia, deveria ter avançado e bloqueado a cidade de Melitopol.
O acervo de documentos inclui um mapa de trabalho, detalhes da missão de combate, tabela de sinais de chamada, tabelas de sinais de controlo, tabelas de controlo ocultas, lista de pessoal e outros documentos.
“Quando um dos [prisioneiros de guerra russos] disser mais uma vez que estava a fazer exercícios [militares] e se perdeu, não acreditem nele. Eles sabiam, planearam e prepararam cuidadosamente”, realça esta força militar.
Com ironia, o grupo dirige-se aos “ocupantes russos” e pede que deixem no futuro os seus equipamentos e documentos, os primeiro “para serem usados como defesa” e os segundos “para Haia [Tribunal Penal Internacional]”.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
INTERNACIONAL
MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.
Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.
Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.
Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.
“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.
Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.
Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.
Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.
“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.
Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.
INTERNACIONAL
DOIS CAÇAS F-16 PORTUGUESES INTERCETARAM DOIS AVIÕES DE GUERRA RUSSOS – NATO
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
Uma dupla de F-16M portugueses, que se encontram na Base Aérea de Siauliai, no âmbito da missão da NATO na Lituânia, intercetaram e identificaram as aeronaves, provenientes da Federação Russa, destacou a FAP na nota.
“Estas foram acompanhadas pelos caças lusos até à fronteira dos estados bálticos”, frisou.
O alerta foi dado ao início da tarde de segunda-feira pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, quando duas aeronaves não identificadas se encontravam a sobrevoar águas internacionais em aproximação ao Espaço Aéreo NATO sem plano de voo, explicou a FAP.
“A missão foi concluída com sucesso demonstrando assim o elevado estado de prontidão e proficiência do destacamento português”, realçou ainda.
A missão portuguesa da NATO na Lituânia conta com quatro F-16M e um contingente de até 95 militares da Força Aérea.
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