ECONOMIA & FINANÇAS
UM QUARTO DAS FARMÁCIAS EM RISCO DE ENCERRAMENTO
Quase um quarto das farmácias portuguesas estão em situação de risco, por enfrentarem processos de penhora ou insolvência, segundo dados da principal associação do setor.

Quase um quarto das farmácias portuguesas estão em situação de risco, por enfrentarem processos de penhora ou insolvência, segundo dados da principal associação do setor.
A Associação Nacional de Farmácias lançou há menos de duas semanas uma petição pública que defende um programa legislativo dirigido ao setor farmacêutico, para evitar o fecho de farmácias em situação mais frágil e para pedir igualdade no acesso de todos os portugueses aos medicamentos.
Hoje de manhã, os bastonários da Ordem dos Médicos e dos Farmacêuticos vão assinar a petição “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS” durante a visita a uma farmácia no Porto.
Segundo dados da associação do setor, são 679 as farmácias em risco, com processos de penhora e insolvência, que representam quase 25% da rede de mais de 2.900 farmácias.
Portalegre, Guarda, Santarém e Setúbal são os distritos onde 30% ou mais das farmácias estão em risco.
De acordo com os dados da Associação Nacional de Farmácias a que a agência Lusa teve acesso, Aveiro tem em risco 30 farmácias, Beja tem 15, Braga 28, Bragança sete, Castelo Branco dez, Coimbra 34, Évora cinco, Faro 34, Guarda 18, Leiria 28, Lisboa 189, Portalegre 16, Porto 81, Santarém 45, Setúbal 63, Viana do Castelo 12, Vila Real 17, Viseu 30, Açores seis e Madeira 11.
Ao assinar hoje a petição para “Salvar as Farmácias”, as ordens dos Médicos e dos Farmacêuticos indicam que “subscrevem as preocupações dos promotores da iniciativa, que alertam para as dificuldades sentidas pela rede de farmácias e também para os problemas relacionados com as falhas de abastecimento de medicamentos”
Segundo a petição, foram reportadas 64 milhões de embalagens de medicamentos em falta nas farmácias só no ano passado.
“A austeridade sobre o setor do medicamento não pode ser eterna. É urgente salvar a rede de farmácias”, pede o texto da petição.
Entretanto, na quinta-feira, a Autoridade do Medicamento (Infarmed) anunciou que vai intensificar as inspeções ao circuito do medicamento para detetar eventuais falhas de medicamentos, depois de no ano passado ter realizado quase 400 inspeções a farmácias e distribuidores.
Num comunicado enviado à Lusa, o Infarmed adianta que nas inspeções realizadas em 2018 foram identificadas algumas “questões relacionadas com faltas de medicamentos”, mas “nenhuma situação que justificasse uma intervenção”.
LUSA

ECONOMIA & FINANÇAS
TÁXIS MAIS CAROS: AUMENTAM OS PREÇOS 4,6% EM 2024
As tarifas dos táxis vão sofrer, a partir de janeiro, um aumento superior a 4%, na sequência da convenção de preços assinada hoje pelo Governo e pelas principais associações representativas do setor do táxi.

As tarifas dos táxis vão sofrer, a partir de janeiro, um aumento superior a 4%, na sequência da convenção de preços assinada hoje pelo Governo e pelas principais associações representativas do setor do táxi.
O valor das tarifas dos táxis não era atualizado desde junho do ano passado, altura em que registou um aumento de 8,05%.
Na sequência da convenção de preços assinada hoje pela Direção-Geral das Atividades Económicas, pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e pela Federação Portuguesa do Táxi, ficou estabelecido um aumento de 4,6%, que vigorará a partir de janeiro de 2024.
Contactada pela agência Lusa, o presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida, considerou que este aumento é “muito curto”, face às quebras que se têm registado no setor, e defendeu um aumento de, pelo menos, 8%.
“Negociou-se uma [convenção de preços] que entrou em vigor em junho do ano passado e, como vê, só passado ano e meio é que vai entrar outra em vigor. Os táxis nos últimos 10 anos estão a perder de rentabilidade 13%. O mais justo seria cerca de 8%”, defendeu.
Segundo explicou Florêncio Almeida, o aumento de 4,6% “não vai cobrir nem de perto nem de longe o aumento do ordenado mínimo nacional do ano passado nem deste”, gerando até uma “perda de receitas”.
Por seu turno, o presidente da Federação Portuguesa de Táxis, Carlos Ramos, considerou que este foi “o aumento possível face à conjuntura política”.
“O Governo arrastou isto desde abril. Nós, tendo em conta o prejuízo que anda acumulado há alguns anos, queríamos mais. Agora, nós, entre não receber nada e receber 4,6%, optámos por assinar. Tendo em conta que se trata de um Governo demissionário, não há muitas condições para estar ali a bater o pé”, argumentou.
Este mês entrou em vigor o novo regime jurídico do táxi que prevê a agregação de municípios para se acabar com a tarifa de retorno e tornar as viagens mais baratas, flexibilizar os contingentes e apostar na digitalização.
ECONOMIA & FINANÇAS
DOAÇÕES ENTRE PAIS E FILHOS ATÉ 5 MIL EUROS DEIXAM DE SER DECLARADAS
A medida que aumenta para 5.000 euros o limite até ao qual doações entre pais e filhos ou casais não tem de ser declarada para Imposto do Selo foi hoje aprovada durante as votações na especialidade do OE2024.

A medida que aumenta para 5.000 euros o limite até ao qual doações entre pais e filhos ou casais não tem de ser declarada para Imposto do Selo foi hoje aprovada durante as votações na especialidade do OE2024.
A medida resulta de uma proposta do PS de alteração ao Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) tendo sido aprovada com os votos contra do Livre, a abstenção do PSD, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda e Chega, e o voto a favor do PS, PCP e PAN.
Assim, os “donativos entre cônjuge ou unido de facto, descendentes e ascendentes, até ao montante de 5.000 euros”, vão juntar-se à lista de transmissões gratuitas que atualmente “não são sujeitas a Imposto do Selo” e que, em matéria de valores ou bens estava até agora limitada a 500 euros, independentemente da relação ou grau de parentesco de quem a fazia.
Na prática isto significa que, de janeiro em diante, as doações em dinheiro de um pai para filho (e neste conceito poderia incluir-se por exemplo, uma transferência para este efetuar um pagamento) não têm de ser declaradas para efeitos de Imposto do Selo para valores até cinco mil euros — 10 vezes mais do que o limite atual.
De referir que, tal como sucede atualmente, se exceder os cinco mil euros e tiver de ser declarada, esta doação entre familiares diretos continua, como até agora, a estar isenta de Imposto do Selo.
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