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INTERNACIONAL

UNICEF ALERTA PARA ONDAS DE CALOR QUE EM PORTUGAL AFETAM 94% DAS CRIANÇAS

As ondas de calor afetam 94% das crianças em Portugal, o equivalente a 1,5 milhões, estando metade das crianças na Europa e na Ásia Central exposta a uma alta frequência de ondas de calor, alerta a UNICEF.

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As ondas de calor afetam 94% das crianças em Portugal, o equivalente a 1,5 milhões, estando metade das crianças na Europa e na Ásia Central exposta a uma alta frequência de ondas de calor, alerta a UNICEF.

A elevada exposição representa o dobro da média mundial, que indica que uma em cada quatro crianças está exposta a alta frequência de ondas de calor, indica um relatório hoje divulgado pela agência das Nações Unidas para a infância.

Só na Europa e na Ásia Central, 92 milhões de crianças estão expostas a calor excessivo, indica a análise dos últimos dados de 50 países.

No documento, com o título, “Beat the heat: Protecting children from heatwaves in Europe and Central Asia” (“Combater o calor: Proteger as crianças das ondas de calor na Europa e Ásia Central”), destaca-se que as crianças são particularmente vulneráveis aos impactos das ondas de calor, colocando-as em risco de doenças graves, incluindo a insolação.

A vulnerabilidade dos bebés e crianças deve-se nomeadamente ao facto de a sua temperatura corporal aumentar significativamente e mais rapidamente do que a dos adultos.

A UNICEF alerta também que as ondas de calor afetam igualmente as capacidades de concentração e aprendizagem das crianças, o que deixa a sua educação em risco.

Citada num comunicado sobre o relatório, Regina De Dominicis, diretora regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central, afirma: “Metade das crianças da região está agora exposta a uma elevada frequência de ondas de calor. Prevê-se que este número aumente até 2050. As várias implicações na saúde, atual e futura, de uma proporção tão significativa de crianças da região deve ser um catalisador para os governos investirem urgentemente em medidas de mitigação e adaptação”.

A UNICEF salienta que as ondas de calor devem aumentar nos próximos anos, e diz que, com base em cenários mais conservadores, de aumento de temperatura global de 1,7 graus celsius (em relação à época pré-industrial), “todas as crianças na Europa e na Ásia Central, incluindo em Portugal, estarão expostas a uma elevada frequência de ondas de calor até 2050”.

Estima-se, neste cenário, que 81% das crianças estejam expostas a uma duração elevada das ondas de calor, e que 28% estejam expostas a uma gravidade elevada das ondas de calor.

“Em Portugal, as ondas de calor estão também a acontecer com maior frequência e a UNICEF estima que, atualmente, 94% das crianças, o equivalente a 1,5 milhões de crianças, está exposta a uma elevada frequência de ondas de calor”, salienta-se no comunicado.

Para ajudar a proteger as crianças, a UNICEF apela aos governos da Europa e da Ásia Central a incorporarem a mitigação e adaptação às ondas de calor nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (previstas no Acordo de Paris), nos Planos Nacionais de Adaptação e nas políticas de Redução de Riscos de Desastres e Gestão de Riscos de Desastres, mantendo as crianças no centro de todos os planos.

Pede ainda que se invista em cuidados de saúde primários, para apoiar a prevenção, ação precoce, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas com o calor entre as crianças, e que se invista em sistemas nacionais de alerta precoce de alterações climáticas.

Os governos devem também, sugere a UNICEF, adaptar os serviços de água, higiene e saneamento, saúde, educação, nutrição, proteção social e proteção infantil, para enfrentar os impactos das ondas de calor.

Lembrando que a evidência científica demonstra que o aumento das temperaturas é resultado das alterações climáticas, a UNICEF apela ainda aos governos da Europa e da Ásia Central a reduzirem as emissões de dióxido de carbono, para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius, e a duplicarem o financiamento de adaptação até 2025.

INTERNACIONAL

NATO: EXERCÍCIO INTERNACIONAL “ORION24” EM SANTA MARGARIDA

Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

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Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas, indicou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial do Exército.

O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados“, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.

O Orion24, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, dos quais 129 militares espanhóis, 25 romenos e 17 eslovacos.

Das viaturas que irão integrar o exercício, destacam-se carros de combate e viaturas blindadas como os Leopard 2 A6 e M113, as Pandur, as VAMTAC (viaturas de rodas 4×4), ou as Pizarro, viaturas blindadas espanholas.

O Orion24, que decorre de 29 de abril a 10 de maio, inclui a fase de projeção e retração de tropas e engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma ação de fogos reais conjunto.

O cenário a utilizar no Orion24 “assenta no mais recente e realista cenário da NATO, baseado em operações correntes e futuras da Aliança”, disse à Lusa fonte oficial do Exército, no âmbito de um exercício que será centrado na componente terrestre mas que contará também com a participação de dois F16 da Força Aérea Portuguesa.

“Treinar a interoperabilidade entre militares de vários países em operações táticas ofensivas, defensivas, e em operações de retardamento e de reconhecimento, no âmbito do planeamento, coordenação e execução para missões da NATO ao abrigo do Artigo 5º”, são alguns dos objetivos do Orion24, que culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.

No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.

A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”, nomeadamente de Espanha, Roménia e Eslováquia.

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GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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