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VALPAÇOS: CASAL DETIDO POR SUSPEITA DE ESRAVIZAR UMA MULHER

Um casal foi detido em Valpaços sob suspeita de explorar uma mulher como trabalho escravo, com acusações que incluem tráfico de pessoas, escravidão, violação e agressão física, conforme anunciado pela Polícia Judiciária na quinta-feira.

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Um casal foi detido em Valpaços sob suspeita de explorar uma mulher como trabalho escravo, com acusações que incluem tráfico de pessoas, escravidão, violação e agressão física, conforme anunciado pela Polícia Judiciária na quinta-feira.

Os detidos, com idades de 47 e 49 anos, são acusados de explorar a vítima de 47 anos como “instrumento de trabalho, subjugando-a à sua vontade e interesses, privando-a de toda e qualquer liberdade de movimentos, de decisão e de ação”.

Em comunicado, a Diretoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) informou que as investigações recolheram evidências significativas que sugerem que os suspeitos, em meados de 2022, implementaram “um plano” que resultou em aproximadamente um ano e meio de submissão da vítima a “condições desumanas, sobrecarregada com trabalho excessivo e pesado na agricultura e pecuária, que era obrigada a realizar ‘de sol a sol’, incluindo fins de semana e feriados, sem qualquer compensação financeira”.

De acordo com a PJ, a vítima foi submetida a “maus-tratos físicos e psicológicos, forçada a viver em condições degradantes, sem o mínimo de condições de habitabilidade, higiene, saúde física e mental e privacidade, com alimentação insuficiente e de baixa qualidade, passando fome em várias ocasiões”.

A PJ também informou que a vítima foi coagida pelo homem, em três ocasiões distintas, através de força física e ameaças, a ter relações sexuais não consensuais e sem qualquer proteção.

De acordo com a polícia, os crimes cessaram quando a vítima conseguiu, pela primeira vez, estar sozinha com profissionais de saúde pública, que relataram o caso.

Os suspeitos foram apresentados à autoridade judicial competente para o primeiro interrogatório judicial e foram sujeitos a medidas de coerção que não restringem a liberdade.


Vítor Fernandes