REGIÕES
VILA REAL: FOGO NA SERRA DO ALVÃO EM FASE DE RESOLUÇÃO
O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, em Vila Real, entrou em fase de resolução às 11:26 de hoje, segundo a Proteção Civil.
O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, em Vila Real, entrou em fase de resolução às 11:26 de hoje, segundo a Proteção Civil.
Os meios vão permanecer no terreno em operações de consolidação, rescaldo e vigilância. Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para este incêndio estavam mobilizados, pelas 11:30, 337 operacionais, 96 viaturas e um meio aéreo.
O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, e provocou prejuízos “consideráveis”.
“Neste momento temos cerca de 6.000 hectares de área ardida. É muito e é preocupante, os prejuízos são, obviamente, consideráveis”, afirmou Rui Santos, que falava aos jornalistas no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.
O autarca disse que os prejuízos ainda não foram contabilizados, nomeadamente a área do Parque Natural do Alvão (PNA) afetada, mas destacou o facto de nenhuma casa de primeira habitação ter sido atingida, nem se ter verificado nenhum dano pessoal relevante.
No combate a esta ocorrência houve sete feridos ligeiros, seis bombeiros e um civil.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 07:00 de domingo, na zona da Samardã, na serra do Alvão, ao início da noite de segunda-feira entrou em fase de rescaldo e na manhã de terça-feira foi dado um alerta para um fogo em Lamas de Olo, já no PNA, em área fora do perímetro do primeiro fogo.
Na terça-feira à tarde houve uma reativação na encosta contrária da serra, já virada à cidade de Vila Real. População e autarcas locais suspeitam de fogo posto nesta ocorrência que já está a ser investigada pela Polícia Judiciária (PJ).
REGIÕES
PORTO: HOMEM CONDENADO A SEIS ANOS DE PRISÃO POR TENTAR MATAR IRMÃO
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
O arguido, que está em prisão domiciliária, vai ter ainda de pagar uma indemnização de 25 mil euros ao irmão por danos não patrimoniais.
Durante a leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal São João Novo, no Porto, a presidente do coletivo de juízes vincou que a vítima só não morreu por sorte, tendo, contudo, ficado com sequelas.
A magistrada referiu que o arguido demonstrou ter uma “personalidade obstinada”, tendo “feito um teatrinho de princípio ao fim e uma defesa à sua maneira” ao longo de todo o julgamento. Apesar disso, e atendendo à sua idade e ao facto de não ter antecedentes criminais, o tribunal “até foi benevolente“, frisou.
A juíza presidente lembrou que a 8 de abril de 2023, pelas 9h10, o arguido “entrou de rompante” na tabacaria da qual o irmão é proprietário e onde estava a trabalhar e disparou vários tiros na sua direção, atingindo-o na cabeça e pescoço.
A vítima, que estava atrás do balcão, conseguiu sair de lá e tirar-lhe o revolver da mão, mas o arguido tirou uma pistola automática modificada que trazia consigo e só não disparou porque entrou uma pessoa no estabelecimento, continuou. Isto demonstra, segundo a magistrada, a “frieza de ânimo” do arguido e a “vontade de vingança”. “E a tenacidade em alcançar os resultados pretendidos”, sublinhou.
Dizendo que agiu de forma “livre, consciente e deliberadamente”, a juíza que presidiu ao coletivo recordou que o arguido ficou revoltado com a família por motivos relacionados com heranças e aproveitou para se vingar naquele irmão. “A comunidade não entende os inúmeros casos de atentado contra a vida humana”, concluiu.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.
Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.
De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
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