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VILA REAL: MEIOS AÉREOS COMBATEM FOGO EM MURÇA E VILA POUCA DE AGUIAR

O incêndio em Murça e Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, começou hoje de manhã a ser combatido por cinco meios aéreos, “não ameaça casas, mas terá prejuízos emocionais e materiais elevadíssimos”, disse o autarca de Murça.

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O incêndio em Murça e Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, começou hoje de manhã a ser combatido por cinco meios aéreos, “não ameaça casas, mas terá prejuízos emocionais e materiais elevadíssimos”, disse o autarca de Murça.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 09:30, no terreno estavam já quase duas centenas e meia de operacionais, auxiliados por 77 meios terrestres e cinco meios aéreos.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Murça indicou que, “neste momento, não há populações em risco”, mas referiu que existem já “situações dramáticas relacionadas com animais e produções agrícolas”.

“De noite o incêndio baixou de intensidade, mas os ventos foram dramáticos. Já são vários os hectares ardidos. Ainda não é possível fazer um ponto de situação preciso, mas os prejuízos emocionais e materiais serão elevadíssimos. Chegaram [de manhã] os meios aéreos que são uma ajuda fundamental. Ontem [domingo] não vieram os meios que desejávamos, mas sabemos havia situações alarmantes no distrito”, disse Mário Artur Lopes.

Segundo o autarca de Murça, de noite a principal preocupação prendeu-se com a segurança da aldeia de Vilares, isto depois do incêndio ter começado na aldeia de Cortinhas.

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“Não foi necessário evacuar nenhuma, mas estamos muito preocupados”, referiu, aproveitando para deixar “uma palavra de agradecimento aos bombeiros”.

“Já três tiveram problemas de inalação de fumos e todos estão exaustos. É muito difícil”, concluiu.

O incêndio que deflagrou em Murça que depois passou para o concelho de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, tinha de manhã, cerca das 08:00, uma frente de “12 a 15 quilómetros”, lavrando numa zona “sem acessos”, junto ao rio, disse fonte da Proteção Civil.

O segundo-comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Artur Mota, num ponto de situação feito à agência Lusa, referiu que o fogo, que atinge os dois concelhos, continua ativo.

“Para já, as aldeias estão fora de perigo, mas o incêndio tem sensivelmente entre 12 a 15 quilómetros de frente que está ativa porque não tem acesso, está a arder em direção do rio [Tinhela]. Está de um lado e do outro do rio, em Vila Pouca de Aguiar e em Murça”, afirmou Artur Mota.

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Portugal entrou hoje, às 00:00, em situação de alerta, depois de sete dias em contingência devido aos incêndios que assolaram o país e às altas temperaturas registadas.

A situação de alerta prolonga-se até às 23:59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada a situação, afirmou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, no domingo, após uma reunião, por videoconferência, com os ministérios da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação.

A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.

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MACEDO DE CAVALEIROS: ATAQUE DE TOURO CAUSA A MORTE DE UM IDOSO

Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.

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Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.

De acordo com a fonte, o incidente ocorreu por volta da hora de almoço na exploração de animais de que a vítima era proprietária em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança.

O idoso foi atacado por um touro e ficou gravemente ferido, tendo sido transferido para o hospital de Bragança, onde viria a morrer algumas horas depois, segundo ainda a fonte da corporação dos bombeiros voluntários de Macedo de Cavaleiros.

Além dos bombeiros, acorreram ao local também a equipa de emergência médica e o helicóptero do INEM, que transportou a vítima para Bragança.

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AFONSO HENRIQUES TERÁ ESTÁTUA EM ZAMORA (ESPANHA, PRÓXIMO DE BRAGANÇA)

Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, vai ter uma estátua em Espanha, em Zamora, em evento de homenagem que vai decorrer em 29 e 30 de abril, revelou hoje à Lusa a Grã Ordem Afonsina.

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Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, vai ter uma estátua em Espanha, em Zamora, em evento de homenagem que vai decorrer em 29 e 30 de abril, revelou hoje à Lusa a Grã Ordem Afonsina.

“Afonso Henriques é uma figura emblemática que não só é reconhecido em Portugal, como muito acarinhada em Espanha, nomeadamente em Zamora onde ele próprio se foi armar cavaleiro, aos 14 anos. Por isso, nós e os espanhóis estamos umbilicalmente ligados por factos históricos do seu percurso e é isso que vamos celebrar”, explica Abel Cardoso, autor do projeto da estátua e vice-presidente da Grã Ordem Afonsina.

Em declarações à Lusa, revelou que o monumento, talhado pelo escultor vimaranense Dinis Ribeiro, pesa cerca de 15 toneladas e tem quase seis metros e meio de altura, sendo uma caracterização de Afonso Henriques com 14 anos, agarrado a uma espada, refletindo a sua investidura como cavaleiro, um momento histórico documentado.

“Será uma escultura que irá recrear o preciso momento que antecedeu o gesto da sua própria investidura como cavaleiro. Quando a sua tomada de consciência se torna absoluta e cuja profundidade terá contornos irreversíveis na história dessa nação preste a emergir, Portugal”, explica o autor do projeto.

Abel Cardoso anuncia uma estátua “quase do tamanho” do adolescente que segura a espada de guerra a duas mãos, “não só devido peso da peça em si, mas também como sinal de alguém que, por força indómita, antevê no reflexo desta longa lâmina o seu futuro e se prende a ele sem hesitação reclamando-o seu como por direito”.

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“Uma figura do jovem infante, adolescente, mas esclarecido. De rosto miúdo, porém determinado que na cidade de Zamora, no Pentecostes de 1125, se prepara para ajoelhar como criança para posteriormente se erguer enquanto homem”, exalta.

A investidura de D. Afonso Henriques como cavaleiro é um facto histórico tradicionalmente assinalado na cidade espanhola no dia de Pentecostes de cada ano, com manifestações promovidas pelo Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora, uma associação que envolve mais 26 municípios limítrofes.

A ideia da estátua de Afonso Henriques foi partilhada pela Grã Ordem Afonsina com vários organismos espanhóis que “logo acolheram o projeto”, nomeadamente a Fundación Rei Afonso Henriques, o Cabido da Catedral de Zamora, a autarquia local e o Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora e Municípios Limítrofes.

“Esta iniciativa será um marco importante no desenvolvimento das relações de amizade e cooperação entre entidades e coletividades portuguesas e espanholas interessadas em aprofundar o conhecimento histórico sobre o primeiro Rei de Portugal, em especial aquelas que se situam em locais que foram palco dos principais factos históricos por ele protagonizados”, sublinha Abel Cardoso.

Além da estátua, que será “única de um monarca português em Espanha”, está prevista a celebração litúrgica na Catedral de Zamora, que poderá a vir a ter transmissão online, e uma peça de teatro de recriação histórica dedicada a Afonso Henriques.

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“Pretendemos levar uma réplica da espada de D. Afonso Henriques, que faz parte do espólio do Museu Militar do Porto, para ser benzida durante a celebração”, acrescenta o responsável, que gostava de a ver novamente exposta em Guimarães.

Criada em Guimarães, o berço da nacionalidade, a Grã Ordem Afonsina foi constituída em 2019 “com o único propósito de estudo e divulgação do património material e imaterial de D. Afonso Henriques”, juntando atualmente cerca de 100 membros.

A estátua em Zamora “permite o culto a uma figura que outrora nos dividiu, mas que hoje pode ser entendido como elo fundamental de ligação entre portugueses e espanhóis”, concluiu.

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