DESTAQUE
VIMIOSO: AUTARQUIA INVESTE MEIO MILHÃO DE EUROS NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
O município de Vimioso vai investir 450 mil euros no alteamento de um açude no rio Angueira para armazenar água em tempo de seca e assim abastecer várias localidades, disse hoje à Lusa o presidente da câmara.

O município de Vimioso vai investir 450 mil euros no alteamento de um açude no rio Angueira para armazenar água em tempo de seca e assim abastecer várias localidades, disse hoje à Lusa o presidente da câmara.
“Quanto mais água nós tivermos no rio Angueira, melhor combatemos os períodos de seca como aquele que estamos a atravessar e assim dispor de condições de abastecimento público, que é aquilo que nos preocupa, de momento”, explicou Jorge Fidalgo.
De acordo com o autarca, do distrito de Bragança, esta obra consiste no alteamento em cerca de dois metros do açude de Pena Menina, no rio Angueira, obra que conta com o aval da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que financia o investimento em 50% do seu total.
“Este açude está antiquado e vai implicar a criação de vários equipamentos para minimalizar impactos ambientais, tais como uma escada para peixes, a colocação de uma comporta para manter os caudais ecológicos e uma intervenção ambiental na zona deste equipamento por esta inserido na Rede Natura 2000”, disse Jorge Fidalgo.
Esta captação de água no rio Angueira serve diretamente as localidades de Vimioso (sede de concelho), as aldeias de Campo de Víboras, Vale de Algoso e Algoso.
“No entanto, quando é necessária água para abastecer outras aldeias que têm sistemas autónomos, como furos, que em tempo de seca ficam vazios, para a além dos autotanques, recorremos à Estação de Tratamento de Água (ETA) do Angueira, para minimizar os impactos da falta de água na rede pública”, concretizou o autarca social-democrata.
Para Jorge Fidalgo, todas as oportunidades criadas para a retenção de água “são fundamentais para o concelho”.
“Temos que perceber que quer o rio Angueira quer o rio Maçãs estão integrados na Rede Natura 2000 e, por esse motivo, temos que entender que as entidades competentes, no que respeita aos licenciamentos, fazem grandes exigências. Essas exigências implicam outros investimentos que muitas vezes para as autarquias são difíceis de comportar e este apoio da APA neste projeto é fundamental”, frisou.
O autarca disse ainda que tem “ambição” em requalificar outros açudes no rio Angueira, “mas será necessário haver oportunidade e financiamento para tal”.
“Esta obra no rio Angueira era uma das principais no concelho e urgente, porque vai permitir ter uma maior quantidade de água disponível para o consumo público”, justificou Jorge Fidalgo.
Para além deste investimento, seria importante que o município de Vimioso tivesse recursos para fazer uma captação de água no rio Douro, no concelho vizinho de Miranda do Douro, contudo, o autarca indica “que é um projeto dispendioso e que tem de estar integrado num sistema multimunicipal, como o grupo Águas de Portugal”.
“O município de Vimioso nunca integrou qualquer sistema multimunicipal de água e saneamento por nunca se ter chegado a um acordo. Porque nós propomos uma solução e o grupo Águas de Portugal outra e nunca se chegou a um acordo”, enfatizou.
Autarca defende ainda acriação de um sistema multimunicipal de abastecimento de água em alta e em baixa, para todo os nove concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM) de Terra de Trás-os- Montes, à semelhança do que já acontece com a empresa Resíduos do Nordeste.
“Não tenho dúvidas de que, com a integração dos sistemas de abastecimento de água em alta e em baixa na CIM transmontana, ou outros concelhos que se queiram associar para transportar a água do rio Douro através de uma conduta desde Miranda do Douro a Vimioso, com depósitos na zona alta de Caçarelhos/Vilar Seco, nós conseguimos abastecer grande parte do concelho e sem problemas em tempo de seca”, vincou Jorge Fidalgo.
Jorge fidalgo adiantou ainda que ainda há água no rio Angueira para “algum tempo”, mas se não chover outubro pode ser ” complicado”.
O município de Vimioso determinou em julho que é “expressamente proibido” utilizar água da rede pública para rega de hortas, jardins e parques públicos ou privados, bem como para a lavagem de automóveis, passeios e espaços públicos ou privados.

DESPORTO
LIGA EUROPA: REMONTADA DO SPORTING ARRANCA VITÓRIA AO STURM GRAZ
O Sporting venceu hoje em casa dos austríacos do Sturm Graz, por 2-1, graças a uma reviravolta no jogo da primeira jornada do Grupo D da Liga Europa de futebol.

O Sporting venceu hoje em casa dos austríacos do Sturm Graz, por 2-1, graças a uma reviravolta no jogo da primeira jornada do Grupo D da Liga Europa de futebol.
Boving colocou os austríacos em vantagem aos 58 minutos, mas Gyökeres (76) e Diomande (84) deram a primeira vitória aos ‘leões’ na Áustria.
Com os primeiros três pontos, o Sporting partilha a liderança do Grupo D com os italianos da Atalanta, que venceram em casa os polacos do Raków Czestochowa, por 2-0.
DESTAQUE
HABITAÇÃO: PROPRIETÁRIOS REJEITAM NOVO TRAVÃO AO AUMENTO DAS RENDAS
As três associações de proprietários, ouvidas hoje pela ministra da Habitação, rejeitaram um novo travão ao aumento das rendas, remetendo para o Estado a resposta social à crise na habitação.

As três associações de proprietários, ouvidas hoje pela ministra da Habitação, rejeitaram um novo travão ao aumento das rendas, remetendo para o Estado a resposta social à crise na habitação.
“Há unanimidade contra o travão ao aumento das rendas”, resumiu, em declarações aos jornalistas, João Caiado Guerreiro, presidente da Associação Portuguesa de Proprietários.
“O que é razoável é a taxa de inflação”, frisou, à saída de uma “conversa construtiva” com a ministra Marina Gonçalves, que terminou pelas 20:30 de hoje.
Segundo os números da inflação de agosto divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor das rendas poderá aumentar 6,94% em 2024, caso o Governo não estabeleça um limite às atualizações, como fez este ano.
Na sequência deste cenário, a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, convocou as duas centrais sindicais, bem como associações de inquilinos, proprietários e consumidores, para os ouvir, hoje e sexta-feira, sobre a atualização das rendas para 2024 e as regras para os contratos anteriores a 1990.
Na opinião de João Caiado Guerreiro, “o Estado pode apoiar quem precisa”, mas “não devem ser os investidores a apoiar”, que não causaram o problema da habitação.
“Deve haver um apoio do Estado aos inquilinos que tenham mais necessidades, que são só alguns”, notou.
Uma das soluções possíveis seria “distinguir entre os arrendamentos, com um determinado valor, para as pessoas que necessitam, e arrendamentos muito acima, como se faz em Espanha, que não têm qualquer limitação quanto à subida”, propõe.
“Os arrendamentos comerciais deviam ficar fora disto. Não se percebe muito bem por que é que, por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos ou Millenium ou a Microsoft precisam de uma limitação na subida das rendas”, exemplifica.
Para a Associação Portuguesa de Proprietários, o pacote Mais Habitação, apresentado pelo Governo e que deverá ser aprovado nesta sexta-feira, no parlamento, após veto presidencial, tem “coisas positivas, como a “desburocratização” da construção de casas.
“É preciso que se construam rapidamente casas, para baixar o preço das rendas”, realçou.
Antes de ser recebido no mesmo encontro, Luís Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, contestou a audição conjunta das três associações de proprietários, acusando o Governo de não querer “ouvir efetivamente” as diferentes posições.
Sobre o aumento das rendas, frisou que o travão feito no ano passado foi “um erro” e empurrou as casas para fora do mercado.
“O resultado disto vai ser absolutamente calamitoso. Já foi este não e vai-se agravar no próximo ano se o travão continuar”, alertou, recordando “princípio de atualização das rendas em conformidade com a inflação desde 1985”.
O jurista assinalou ainda que este tipo de medidas mina a confiança dos proprietários, já que o arrendamento passa a ser “um risco” e um negócio potencialmente “ruinoso”.
Para responder à crise na habitação, que reconhece existir, o Estado deve implementar um “programa de subsídios” para os inquilinos que deles careçam.
“Os proprietários são os únicos a quem está pedido que financiem, com o seu próprio rendimento, a situação dos inquilinos”, critica.
“Compreendemos a revolta que existe. A nossa revolta não é menor”, sublinhou, recordando que os proprietários têm reagido retirando as casas do mercado de arrendamento.
Lembrando que em Portugal 98% do mercado habitacional é assegurado por privados, Menezes Leitão assinala que esta “política para hostilizar os privados” só fará agravar a crise. “Isto não se resolve com ideologia”, disse.
A Associação Nacional de Proprietários também foi recebida hoje, mas não prestou declarações aos jornalistas.
-
DESPORTO DIRETO4 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE X SL BENFICA (20:30)
-
DESPORTO DIRETO4 semanas atrás
DIRETO: RIO AVE FC X FC PORTO (20:15)
-
DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: SC BRAGA X SPORTING CP (20:30)
-
DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X FC AROUCA (18:00)
-
DESPORTO DIRETO7 dias atrás
DIRETO: FC VIZELA X SL BENFICA (20:30)
-
DESPORTO4 semanas atrás
CHAMPIONS: SC DE BRAGA VENCE PANATHINAIKOS NA PRIMEIRA MÃO DO PLAY-OFF
-
INTERNACIONAL4 semanas atrás
MARCELO DISCURSA EM UCRANIANO E GARANTE APOIO À INDEPENDÊNCIA
-
INTERNACIONAL4 semanas atrás
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: INVERNO MAIS QUENTE NO BRASIL DESDE 1952