INTERNACIONAL
VOLODYMYR ZELENSKY: ‘ESTAMOS PREPARADOS PARA UMA PAZ JUSTA E EQUITATIVA’
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu esta sexta-feira que o seu país está preparado para “uma paz justa e equitativa” e negou a ideia que a Rússia está disposta a negociar o fim da guerra na Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu esta sexta-feira que o seu país está preparado para “uma paz justa e equitativa” e negou a ideia que a Rússia está disposta a negociar o fim da guerra na Ucrânia.
Afórmula para alcançar a paz é o respeito pela Carta das Nações Unidas, pela integridade territorial da Ucrânia e seu povo, bem como uma punição para todos os culpados da Rússia pelo terrorismo e uma compensação total pelos danos causados, sublinhou o chefe de Estado ucraniano, no seu habitual discurso noturno diário dirigido à nação.
Para Zelensky, a atual “teimosia absolutamente sem sentido dos donos da Rússia é o melhor indicador de que tudo o que alguns líderes estrangeiros dizem sobre a sua alegada vontade de negociar é igualmente falso”.
“Quando alguém pensa em negociações, não procura uma forma de enganar todos ao seu redor, para enviar dezenas ou centenas de milhares de pessoas para o matadouro, mobilizadas ou na forma de alguns mercenários”, realçou.
Para o presidente da Ucrânia, é “importante” que o mundo perceba a retórica russa “como uma mentira” e “preste atenção apenas ao que o Estado terrorista realmente faz”.
Num ponto da situação da frente de combate, Zelensky referiu que os combates “mais ferozes” estão concentrados na região do Donbass.
“O Exército russo já gastou [no Donbass] tantas vidas do seu povo e tanta munição quanta provavelmente não gastou nas duas guerras na Chechénia juntas”, sublinhou.
No entanto, o número real de perdas da Rússia “está escondido da sociedade russa”, garantiu ainda.
“Eles até esconderam a sua mobilização e agora estão simplesmente a mentir ao seu povo, ao dizer que a mobilização foi concluída. A verdade é que nas regiões da Rússia e no nosso território ocupado ainda estão a reunir pessoas para enviá-las para a morte”, vincou.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.430 civis mortos e 9.865 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

INTERNACIONAL
HACKERS RUSSOS ATACAM SITE DO PARLAMENTO FRANCÊS
A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.

A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.
A página do Parlamento francês revela agora a indicação de que está “em manutenção” devido a ter sido alvo de um ataque de “negação de serviço” (quando um número muito elevado de pedido de acessos a leva à saturação).
O ataque informático já foi reivindicado pelo grupo de hackers pró-russos NoName057(16), que numa mensagem na rede social Telegram justificou o ato pelo apoio que a França tem dado à resistência ucraniana perante a invasão russa.
“Decidimos repetir a nossa recente viagem à França, onde os protestos contra Macron, que decidiu não se importar com os franceses e continua a servir os neonazis na Ucrânia, não estão a acalmar”, escreveu o grupo no canal Telegram.
Este grupo de piratas informáticos também reivindica um ataque contra a página online do Senado, por enquanto sem efeito visível.
O grupo NoName é um dos cerca de 80 movimentos de hackers pró-Rússia que visam instituições em países que apoiam a Ucrânia, incluindo países da Europa Ocidental, explicou Nicolas Quintin, analista-chefe da equipa de análise de ameaças da organização Thales, que reúne cerca de 50 especialistas em todo o mundo.
A França, um dos seus alvos regulares, sofreu vários desses ataques recentemente: na semana passada, os piratas informáticos bloquearam a página de Internet Aeroportos de Paris e a página da Direção Geral de Segurança Interna.
O NoName, estabelecido em março de 2022, que comunica em russo e inglês, realiza ataques de “negação de serviço”, um modelo básico de ataques cibernéticos.
INTERNACIONAL
UNIÃO EUROPEIA QUER RESGATAR CRIANÇAS UCRANIANAS RAPTADAS PELA RÚSSIA
A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.

A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.
“O primeiro-ministro [Mateusz] Morawiecki e eu vamos lançar uma iniciativa para resgatar estas crianças raptadas pela Rússia. Para isso, vamos organizar uma conferência — é ainda o início, vai ser um trabalho difícil -, para pressionar” a Federação Russa, disse Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica).
Von der Leyen não especificou quando é que a conferência vai realizar-se.
A iniciativa tem como propósito descobrir o “paradeiro destas crianças”, que de acordo com a presidente da Comissão são milhares: “Sabemos hoje de 16.200 crianças deportadas [para a Rússia], apenas 300 regressaram [à Ucrânia].”
“[O rapto de crianças] é uma lembrança horrível dos momentos mais obscuros da nossa História o que está a acontecer lá [na Ucrânia]. Deportar crianças é um crime de guerra”, acrescentou von der Leyen, ladeada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
E defendeu que ações como esta por parte do Kremlin “justificam completamente” o mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin.
“Isto [a iniciativa] inclui as crianças que foram, entretanto, ‘adotadas’ ou levadas para famílias de acolhimento na Rússia”, completou a presidente da Comissão Europeia, que simulou umas aspas com as mãos quando utilizou a palavra “adotadas”.
Von der Leyen agradeceu também ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, – que participou na reunião – por “disponibilizar na totalidade as agências” da organização, já que “têm uma grande experiência em tópicos difíceis como este”.
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