NACIONAL
204 FERIDOS EM GÓIS E PEDRÓGÃO GRANDE
Os incêndios de Góis e Pedrógão Grande, que deflagraram este sábado, provocaram até ao momento 204 feridos, dos quais sete graves.

Os incêndios de Góis e Pedrógão Grande, que deflagraram este sábado, provocaram até ao momento 204 feridos, dos quais sete graves.
O novo balanço foi realizado por Alice Luzio, do INEM, no ponto de situação desta manhã, no posto de comando operacional onde é delineado o plano estratégico de ação contra o incêndio de Pedrógão Grande, em Avelar, Ansião.
Destes 204 feridos, 179 dizem respeito ao incêndio em Pedrógão Grande (distrito de Leiria) e 25 ao de Góis (distrito de Coimbra). Mantêm-se os sete feridos graves, nos quais se inclui uma criança, quatro bombeiros e dois civis. Não se registaram alterações ao nível do número de vítimas mortais, 64.
O comandante operacional de Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, adiantou neste primeiro ‘briefing’ do dia que durante o trabalho desenvolvido ao longo da noite houve condições meteorológicas que favoreceram o combate, sendo que 95% do perímetro do teatro de operações de Pedrógão está em vigilância e rescaldo e os restantes 5% “em combate e [com o fogo] ativo, com grande potencial de risco”.
Questionado mais uma vez em relação à suposta queda de uma aeronave – o que não se veio a confirmar -, Vítor Vaz Pinto realçou que foi cumprido o protocolo para estas situações. “Não houve nenhuma falha de comunicação. Houve um alerta para queda de aeronave e foi cumprido o protocolo para estas situações”, disse.
Às 11h03 desta quarta-feira, 21 de junho, estavam em curso 11 incêndios em Portugal, combatidos por 2664 operacionais, apoiados por 916 meios técnicos e 15 meios aéreos, segundo o site da Proteção Civil. Os fogos mais preocupantes, ainda por controlar, são em Góis (distrito de Coimbra) e Pedrógão Grande (distrito de Leiria).
Em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, às 11h03 desta quarta-feira estavam mobilizados 1210 homens, apoiados por 419 meios técnicos. Nesta fase não há o apoio de meios aéreos, sendo que durante a manhã neste teatro de operações estiveram mobilizados 5 meios aéreos. No briefing matinal, Vaz Pinto referiu problemas técnicos, nomeadamente de visibilidade, que estavam a impedir estes meios de operar.
Em Góis, distrito de Coimbra, estavam esta manhã duas frentes ativas e três em fase de rescaldo e vigilância, informou o adjunto do Comando Nacional de Bombeiros, Pedro Nunes. Este palco de operações está no centro das preocupações das autoridades, tendo mobilizado pelas 11h03 desta quarta-feira 1155 operacionais, apoiados por 400 meios técnicos e 12 meios aéreos.
O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos. O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria. Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

NACIONAL
ERC DETETA HIBRIDIZAÇÃO ENTRE INFORMAÇÃO E OPINIÃO EM NOTICIÁRIOS EM 2023
Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.

Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.
Esta informação consta do relatório de avaliação dos deveres de rigor e de isenção na informação diária de horário nobre, elaborado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), hoje divulgado.
No total foram analisadas 140 edições de blocos informativos com 3.952 peças dos quatro serviços de programas generalistas nacionais de acesso não condicionado livre — RTP1, RTP2, SIC e TVI — e pelo serviço de programas generalista nacional de acesso não condicionado com assinatura — CMTV, num total de 170 horas, 28 minutos e 53 segundos de emissão.
“Neste relatório, a ERC destaca como característica comum a todos os noticiários a tendência de inserção de espaços de comentário nos alinhamentos devidamente demarcados como opinião, sendo atribuídos a personalidades que os operadores apresentam como comentadores”, refere o regulador de media.
“Porém, detetou-se a hibridização entre informação e opinião em certos casos que desafiam a delimitação clara da natureza do conteúdo emitido, o que merece reflexão”, acrescenta.
Nos noticiários da RTP1, RTP2, SIC e TVI, a ERC regista que “a percentagem de peças que têm informação atribuída (isto é, que identificam pelo menos uma fonte de informação) se situa entre os 86% e 93%” e que, “no caso da CMTV, a tendência verificada neste indicador é relativamente inferior (66% das peças)”.
Quando analisado o nível de atribuição da origem da informação, para todos os serviços de programas, observa-se “que essa atribuição foi parcial entre 24% a 34% dos casos, o que significa que apenas parte das fontes de informação foram identificadas corretamente”.
De acordo com a análise, registou-se também “o predomínio de peças que não exigiram a aplicação do princípio do contraditório, sendo que, nos casos em que era exigido, tal foi genericamente respeitado”.
Constata-se ainda que “são residuais (0,4%) as peças com elementos suscetíveis de desrespeitar a presunção da inocência, observando-se que a grande maioria dos casos identificados ocorre no ‘Grande Jornal’ da CMTV”.
Na análise, “não foram identificadas situações de incitamento à violência ou ao ódio contra pessoas ou grupos de pessoas em razão do sexo, raça, cor, origem étnica ou social, orientação sexual ou outros fatores passíveis de discriminação”.
A versão completa do relatório pode ser consultada em: https://www.erc.pt/pt/a-erc/noticias/erc-analisa-rigor-e-isencao-nos-noticiarios-de-horario-nobre-da-rtp1-rtp2-sic-tvi-e-cmtv-em-2023/.
NACIONAL
GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA
O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.
“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.
O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.
Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.
-
DESPORTO DIRETO16 horas atrás
DIRETO: FC PORTO X SPORTING CP (20:15)
-
DESPORTO DIRETO5 dias atrás
DIRETO: RIO AVE FC X FC PORTO (20:45)
-
REGIÕES4 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO4 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
NACIONAL3 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL