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NACIONAL

3 ANOS DE PRISÃO PARA HOMEM QUE VIOLOU GRÁVIDA

Cinco anos de prisão efectiva para homem que violou grávida em Vagos. O suspeito foi condenado por crime de violação e sequestro.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quinta-feira a cinco anos de prisão efectiva um homem acusado de ter violado uma mulher grávida de cinco meses e esfaqueado o companheiro daquela.

O colectivo de juízes decidiu condenar o arguido por dois crimes de ofensa à integridade física, um dos quais qualificado, um crime de violação e um crime de sequestro, tendo-lhe sido aplicado em cúmulo jurídico uma pena de cinco anos de prisão efectiva.

A juíza presidente explicou que o tribunal decidiu não suspender a pena por não ser possível fazer um juízo de prognose favorável, atendendo à gravidade dos factos e ao passado criminal do arguido.

“Estes factos são de alguma gravidade. Embora a sua vida não tenha sido fácil, não pode ser este o caminho”, disse a magistrada. Durante o julgamento o arguido remeteu-se ao silêncio.

O arguido estava acusado de homicídio na forma tentada, mas foi absolvido deste crime porque o tribunal entendeu que não resultou provado que tivesse intenção de tirar a vida ao ofendido.

O caso ocorreu a 13 Abril de 2017, numa casa devoluta na praia da Vagueira, em Vagos, onde o ofendido pernoitava.

O casal estava na cama, num momento íntimo, quando foi surpreendido pelo arguido que entrou no quarto e agrediu o homem com uma facada no peito.

A mulher conseguiu fugir do local e dirigiu-se a uma pastelaria para pedir ajuda, mas foi seguida pelo arguido que a agarrou por um braço e levou-a para outra casa devoluta onde a forçou a manter práticas sexuais.

O homem que tem antecedentes criminais pela prática de diversos ilícitos, tendo já cumprido uma pena efectiva de prisão, vai manter-se em prisão preventiva até se esgotarem as possibilidades de recurso.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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