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ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL

A Rádio Regional, grupo de comunicação sediado na região norte, detentor de um grupo de estações de rádio e de uma publicação nacional diária, confirmou hoje a renovação de todas as licenças para o exercício da atividade de radiodifusão pelo prazo legal de 15 anos.

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A Rádio Regional, grupo de comunicação sediado na região norte, detentor de um grupo de estações de rádio e de uma publicação nacional diária, confirmou hoje a renovação de todas as licenças para o exercício da atividade de radiodifusão pelo prazo legal de 15 anos.

No passado dia 18 de dezembro o Conselho de Administração da ANACOM deliberou conceder à Rádio Regional o Direito de Utilização de Frequências (DUF) e o Direito de Utilização do Espectro Radioelétrico (DUER) em sintonia com a ERC que também deliberou renovar o Alvará para Exercício da Atividade de Radiodifusão, ambos os licenciamentos válidos por 15 anos, ou seja, até 2040.

Não é uma novidade, sabíamos que este dia ia chegar, quem é cumpridor não tem medo (…) tudo isto começou num sonho de adolescência, aprendi muito, tive bons mestres que são pessoas com obra feita no meio (…) é reconfortante porque já lá vão 25 anos, somos nominalmente o maior grupo privado de rádio da região norte, agora venham mais 15” avançou numa primeira reação visivelmente feliz do Administrador Vítor Fernandes.

Ao longo de 25 anos aprendemos muito com a ERC e a ANACOM que são autoridades reguladoras que exercem muito bem o seu papel fiscalizador e pedagógico junto dos seus regulados, por isso tenho o privilégio de aproveitar cada momento que falamos com as autoridades para aprender algo mais e assim manter esta relação profícua entre reguladores e regulados (…) temos uma excelente equipa de advogados, um bom background de gestão institucional e o mais importante de tudo é que somos uma família decidida (…) os Fernandes são pessoas decididas, levamos isto a sério, sabemos o que queremos e o caminho para lá chegar, por isso estamos preparadíssimos para mais 15 anos” esclareceu Vítor Fernandes.

Sobre o futuro, o Administrador adiantou “Ao nível da rádio enquanto maincore do nosso negócio continuará a ser a nossa aposta por isso vamos manter a linha apesar de estar prevista uma alteração significativa às estações de rádio enquanto produto (…) continuo cético em relação à Inteligência Artificial aplicada à rádio propriamente dita porque nestas coisas de rádio o humano é que nos torna diferentes (…) somos profissionais e por isso sabemos o que as rádios profissionais realmente precisam no seu dia-a-dia, continuaremos a investir no nosso parque tecnológico e finalmente vamos comercializar o melhor e mais avançado serviço de streaming do mundo que demorou 5 anos a desenvolver, este bundle de serviços vai juntar num mesmo ecossistema a distribuição multiplataforma de alto e baixo débito, redundância e duplo fail-over, processamento nativo, gravação legal, vpn segura corporativa, interconexão ponto-a-ponto e ponto-multiponto; ou seja, um ambiente seguro em que as estações de rádio profissionais podem descentralizar sua produção da mesma forma como se estivessem todos num mesmo local e distribuir o seu produto em qualidade e capacidade nunca antes vista (…) o que é mais extraordinário é que tudo isto pode ser gerido com Inteligência Artificial onde neste caso tem um papel decisivo” disse o Administrador.

Nos últimos anos a Entidade Reguladora está a proceder à renovação das licenças de rádio tal como indicado no seu plano de atividades publicado anualmente por este regulador. Apesar da maioria das renovações há situações em que estações de rádio não cumprem com as exigências legais impostas pela Lei da Rádio e assim não reúnem condições de renovar as licenças necessárias para o exercício da atividade.

A imprensa regional, onde genericamente se incluem as rádios locais, atravessam uma crise sem precedentes que inviabilizou dezenas de rádios e jornais.

Perante os desafios exigentes que a comunicação social atravessa “é uma forma bonita de começar o ano, é sexta-feira e já estou mortinho que chegue segunda-feira para reunir com a minha equipa e perguntar-lhes se estão preparados para mais 15 anos, eu sei o que me vão responder, porque são bons profissionais, boas pessoas e adoram aquilo que fazem e nós cá estamos para contar com eles (…) mas hoje é dia de brindar com os nossos, os que estão entre nós e os que tombaram ao longo da caminhada e se transformaram em estrelas brilhantes do nosso céu e que tanto nos ensinaram e tanto inspiram todos os dias” rematou em jeito de conclusão Vítor Fernandes.

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FAFE: SUSPEITO DE HOMICÍDIO FICA EM PRISÃO PREVENTIVA

O homem, de 71 anos, detido por matar a tiro outro, de 35 anos, no domingo, em Fafe, distrito de Braga, ficou esta terça-feira em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte judicial.

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O homem, de 71 anos, detido por matar a tiro outro, de 35 anos, no domingo, em Fafe, distrito de Braga, ficou esta terça-feira em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte judicial.

Segundo a mesma fonte, o arguido foi estavterça-feira presente a primeiro interrogatório judicial durante a tarde no Tribunal de Guimarães que lhe aplicou a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) conta que os factos ocorreram ao fim da tarde de domingo, 09 de fevereiro, na esplanada de um estabelecimento de restauração, na localidade de Arões, concelho de Fafe, onde o detido reside.

“Na sequência de uma discussão verbal, o suspeito muniu-se de uma pistola de pequeno calibre, que trazia no bolso, e efetuou um disparo na direção da vítima, atingindo-a na zona infra clavicular direita. Da agressão resultaram ferimentos graves que culminaram com a sua morte, ainda no local”, explica esta força de investigação criminal.

A vítima era natural e residente numa freguesia vizinha.

Segundo a PJ, “apesar de o suspeito ter-se colocado em fuga, foi possível identificar, localizar e detê-lo, bem como recolher elementos de prova que sustentam a autoria dos factos”.

O arguido está indiciado pela prática dos crimes de homicídio qualificado e de detenção de arma proibida.

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PORTO: ACUSADO DE TENTAR MATAR 3 PESSOAS ALEGA “DISPAROS ACIDENTAIS”

O homem acusado de tentativa de homicídio de três pessoas no bairro da Pasteleira Nova, no Porto, em julho de 2022, afirmou esta terça-feira que “nunca tentou matar ninguém” e que os disparos formam acidentais.

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O homem acusado de tentativa de homicídio de três pessoas no bairro da Pasteleira Nova, no Porto, em julho de 2022, afirmou esta terça-feira que “nunca tentou matar ninguém” e que os disparos formam acidentais.

A prestar declarações no julgamento que começou esta tarde no Tribunal de S. João Novo, o arguido explicou que viu um “homem a erguer algo que parecia um pau” contra “algumas pessoas” e que, “sem pensar”, tirou-lhe “aquilo da mão’.

“Quando agarrei é que vi que era uma caçadeira, atirei aquilo para o chão e aquilo disparou”, disse.

O arguido está acusado de três crimes de tentativa de homicídio qualificado, sendo que o MP acredita que o arguido, de 28 anos, no dia 15 de julho de 2022, estava no Bairro da Pasteleira Nova a vender droga, quando, sem que nada o fizesse prever, sacou de uma ‘shotgun’ e disparou contra outros três homens que aguardavam na fila para comprar droga.

A acusação do Ministério Público (MP) diz que não houve qualquer troca de palavras ou confronto físico, mas que decidiu que lhes iria tirar a vida. Efetuou um disparo – quando estava a apenas um metro de uma das vítimas -, atingindo os bagos de chumbo várias partes do corpo dos ofendidos.

Uma das vítimas foi atingida no tórax e abdómen. Os chumbos chegaram-lhe aos pulmões, fígado e rins. Outro dos homens foi atingido no tórax, pescoço e braços. A terceira vítima foi atingida num lábio, nariz e antebraço direito.

Ao tribunal, o arguido negou, como apontava a acusação, que estava a vender droga no bairro: “Fui lá levar um brinquedo à minha filha e ao descer a rua vi uma confusão e um tipo a erguer o que me pareceu um pau. Sem pensar tirei-lhe da mão, atirei ao chão e aquilo disparou logo”.

E continuou: “Não apontei nada a ninguém. Quando vi que estavam dois senhores caídos eu tentei acudi-los até ao fim da forma que pude e depois entrei em pânico e fui embora”.

Uma das testemunhas, um dos homens atingidos pelos disparos, contrariou a tese do disparo acidental: “Fui ao bairro para comprar estupefacientes. Estava a pousar a bicicleta e de repente olho assim e pum”.

“Vi quem fez o disparo. Ele fez o disparo”, afirmou esta testemunha, salientando, mais tarde, que não viu o arguido a apontar-lhe a arma mas que o viu a “apontar a outras duas pessoas”.

Esta vítima referiu ainda que o arguido, a quem disse conhecer de vista ali do bairro, não lhe prestou auxílio.

Na sessão desta tarde, foi também ouvido um inspetor da Polícia Judiciária que esteve no local para realizar perícias, que explicou que a arma do crime nunca foi apreendida e que “não é possível dizer” se os disparos foram, ou não, feitos de forma acidental quando a arma caiu ao chão, como afirmou o arguido.

“Nas diligências é apontado a ausência de algum conflito que pudesse levar a esta ação [ao arguido disparar de forma intencional sobre as vítimas]”, disse ainda aquele inspetor.

Chamada a depor, outra das vítimas, de 59 anos, explicou que naquela noite foi ao bairro da Pasteleira, vindo de Viseu, “levar um rapaz” em troca da venda de uma dose de produto estupefaciente, sendo que o tal rapaz “ia lá comprar droga”.

“Estava encostado a um muro a ver a compra, depois só sei que caí. Depois perdi os sentidos, comecei a transpirar e só sentia um ardume nas costas. Não sei quem me ajudou a levantar e a meter-me no carro”, descreveu, referindo que o tal rapaz “também apanhou com chumbo no lábio”.

Segundo a testemunha, foi o rapaz de Viseu, e terceira vítima, que o levou ao hospital, tendo negado ter visto alguma arma, ou quem disparou, e ter ouvido qualquer discussão.

Ouvida também esta tarde, na qualidade de testemunha, a terceira vítima, de 46 anos, confirmou estar no bairro a comprar droga: “Desde que saí do carro até acontecer, foram dois, três minutos no máximo. Houve o estouro e só ouvi ai, ai, ai” descreveu, tendo negado ter visto qualquer arma no local ou alguém a disparar.

Também esta testemunha negou que o arguido tenha ajudado as vítimas.

O julgamento continua dia 11 de março com as alegações finais.

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