Ligue-se a nós

INTERNACIONAL

60% DA POPULAÇÃO MUNDIAL NÃO TEM WC

Cerca de 60% da população mundial não dispõe de instalações sanitárias adequadas, situação que é causadora de contaminação ambiental e de doenças infecciosas, sobretudo nas crianças, indica hoje um comunicado da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Online há

em

Cerca de 60% da população mundial não dispõe de instalações sanitárias adequadas, situação que é causadora de contaminação ambiental e de doenças infecciosas, sobretudo nas crianças, indica hoje um comunicado da Organização Mundial de Saúde (OMS).

No comunicado, por ocasião da celebração do Dia Mundial da Retrete, a OMS aponta sobretudo para a questão das crianças que, sem sanitas, ficam privadas da oportunidade de crescer de forma saudável, preservando a sua própria dignidade.

Estas carências obrigam 892 milhões de pessoas em todo o mundo a defecar ao ar livre, com as fezes a permanecerem nos campos e, no caso em que se são deixadas junto a correntes de aguam, rios e lagos constituem uma grande ameaça à saúde das pessoas e do próprio planeta, alerta a OMS.

“A ameaça é dupla: de um lado estão os 700 milhões de crianças menores de cinco anos que morrem anualmente na sequência de diarreias provocadas pela má qualidade da água, falta de casas de banho, serviços de saneamento e higiene. Por outro, a degradação que provoca o facto de 80% das águas residuais acabarem na natureza sem tratamento prévio”, avisa-se no comunicado.

Segundo a OMS, tornou-se também evidente que a degradação do meio ambiente contribui “bastante” para o atraso no desenvolvimento das crianças nos países mais pobres.

A OMS justifica que o Dia Mundial da Retrete foi instituído para sensibilizar para a crise mundial de saneamento básico e fomentar medidas para a solucionar, tal como ficou acordado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), que têm 2030 como horizonte.

Segundo o compromisso assumido pelos Estados membros das Nações Unidas, todos os habitantes do mundo deverão ter acesso ao saneamento básico, terá de se reduzir para metade a quantidade de águas residuais não tratadas e aumentar a reutilização como combustível ou fertilizante.

Os excrementos humanos devem ser depositados, transportados, tratados e eliminados de forma segura e sustentada.

De qualquer forma, as Nações Unidas recordam que a água e um saneamento deficientes custam anualmente aos países em desenvolvimento 260.000 milhões de dólares (201 mil milhões de euros), o que equivale a 1,5% do seu próprio Produto Interno Bruto (PIB).

No sentido contrário, prossegue, cada dólar investido neste sector gerará cinco, graças à melhoria da saúde e da produtividade das empresas.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

Online há

em

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

LER MAIS

INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

Online há

em

Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

LER MAIS

MAIS LIDAS