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NACIONAL

87% DAS PRAIAS COM EXCELENTE QUALIDADE DE ÁGUA

Portugal tem 87,7% de zonas balneares com excelente qualidade da água. Situação é melhor que no ano anterior e acima da média europeia.

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Portugal tem 87,7% de zonas balneares com água de qualidade excelente, em 603 controladas, situação melhor que no ano anterior e acima da média europeia, mas cinco com má qualidade, segundo a Agência Europeia do Ambiente.

O trabalho da entidade europeia (EEA, na sigla em inglês), esta segunda-feira divulgado, refere que, em 2017, 85% das mais de 21 mil zonas balneares da União Europeia (UE), tanto costeiras, como interiores, cumpriam as exigências definidas para uma qualidade de água excelente, o que reflete uma ligeira descida face à situação obtida um ano antes (85,5%).

O relatório pretende dar indicações aos frequentadores daquelas águas acerca da qualidade que podem encontrar no verão deste ano, reúne informação sobre os Estados da UE, da Albânia e da Suíça, obtidos através de análises realizadas no ano anterior pelas autoridades de cada país.

No conjunto das áreas portuguesas analisadas (2,8% do total das europeias), 80% são praias costeiras e 20% interiores. A classificação excelente foi obtida em 529 locais, ou seja, 87,7% do total, o que representa uma melhoria relativamente aos 85,1% do ano da época anterior.

Aquela percentagem eleva-se para 96,7% quando se trata de cumprir, pelo menos, as regras para a qualidade suficiente da água definidas pela UE.

De acordo com a informação disponibilizada pela EEA, em 2017, em cinco zonas balneares portuguesas (0,8% do total, quando em 2016 era 0,7%) a água tinha uma qualidade má: três na costa (Zebreiros, distrito do Porto, Praia do Forte, distrito de Coimbra, e Gorgulho, na Madeira) e duas fluviais (Merelim S. Paio, distrito de Braga, e Foz do Lizandro, distrito Lisboa).

Em 15 situações não foi possível a classificação por não haver testes suficientes, por se tratar de uma nova área de banhos ou por ter havido alterações na área. Nas praias costeiras, 97,7% apresentavam pelo menos uma qualidade de água suficiente, percentagem inferior quando se trata de zonas balneares interiores, de rio ou lagoa, que fica nos 92,7%.

A EEA concluiu que as zonas balneares europeias com uma classificação de, pelo menos, suficiente também registam um decréscimo ligeiro, de 96,3% em 2016 para 96% em 2017, “principalmente devido ao efeito das chuvas de verão nos resultados dos testes, assim como às mudanças da metodologia na Roménia e na Suíça”.

Quanto às zonas balneares com uma má qualidade da água, o peso manteve-se praticamente inalterado na comparação com 2016, na UE, enquanto na Albânia e na Suíça desceu ligeiramente de 1,5% para 1,4%.

Em cinco dos países controlados, 95% ou mais das zonas balneares apresentam uma classificação excelente, com Luxemburgo a liderar o grupo com todas as suas 12 áreas com boa nota, seguindo-se Malta, com 98,9% do total, Chipre, com 97,3%, Grécia, com 95,9% e Áustria, com 95,1%. Áustria, Bélgica, Croácia, Chipre, Grécia, Letónia, Luxemburgo, Malta, Roménia, Eslovénia e Suíça são os casos em que todas as áreas balneares tiveram a classificação de, pelo menos, suficiente, de acordo com os mínimos exigidos pela diretiva comunitária das zonas balneares, ou seja, não foi registada qualquer praia com má qualidade.

Ao contrário, os três os países com mais casos de zonas balneares com má qualidade da sua água são Itália (79 praias que representam 1,4%), França (80 zonas ou 2,4%) e Espanha (38 zonas ou 1,7%).

Entre os Estados membros da UE, a mais elevada proporção de praias com má qualidade da água é registada na Estónia (com quatro zonas balneares, mas que representam 7,4% do total das existentes no país), seguindo-se Irlanda (sete praias ou 4,9%) e Reino Unido (21 praias ou 3,3%).

Na foto, Alexandre Gaudêncio, Presidente da Câmara Municipal da Ribeira grande (Açores) iça a Bandeira Azul na Praia da Ribeira grande (São Miguel).

CM

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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