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VILA NOVA DE FOZ CÔA: 76 INFETADOS DE UM LAR ESTÃO RECUPERADOS

A Unidade de Saúde Publica (USP) da Guarda indicou hoje que os 76 infetados por covid-19 do Lar Nossa Senhora da Veiga, em Foz Côa, entre utentes e funcionários, estão recuperados.

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A Unidade de Saúde Publica (USP) da Guarda indicou hoje que os 76 infetados por covid-19 do Lar Nossa Senhora da Veiga, em Foz Côa, entre utentes e funcionários, estão recuperados.

“Todos os utentes estão recuperados. Apenas um ainda se encontra internado numa unidade hospitalar”, disse à Lusa Ana Viseu.

Segundo a USP da Guarda, morreram seis utentes do lar gerido pela Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa, que estavam infetados pelo novo coronavírus – dois homens e quatro mulheres, com idades situadas entre os 82 e os 100 anos.

Os 44 voluntários que prestaram apoio no Lar de Nossa Senhora da Veiga, em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda “todos eles testaram negativo para a covid-19.

Para o provedor da Misericórdia de Foz Côa, António Morgado, se não fossem estes voluntários, a instituição teria de recorrer à proteção civil distrital ou local, já que não havia capacidade para cuidar dos idosos.

“Todos os voluntários demonstraram uma dedicação extrema e solidária no tratamento dos idosos. Só temos de elogiar todo o comportamento e o espírito de entrega destes jovens voluntários”, concretizou o responsável.

O primeiro foco de infeção neste lar foi registado no dia 25 de março. Naquele lar do Douro Superior havia 69 utentes, dos quais 52 deram positivo para o novo coronavírus. Num total de 47 funcionários, entre os quais um profissional de saúde, 24 estavam infetados.

Este lar encontra-se em regime de isolamento, tendo já sido alvo de um processo de desinfeção levado a cabo por uma empresa especializada, medida que foi estendida a outros locais daquele concelho do Douro Superior.

Em Portugal, morreram 1.263 pessoas das 29.660 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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