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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: 50 MIL EMPRESAS PEDIRAM PARA PAGAR IVA E IRS FASEADAMENTE

Quase 50 mil empresas aderiram ao regime de pagamento fracionado do IVA e retenções na fonte, tendo estes pedidos resultado no diferimento de 498 milhões de euros de impostos, disse hoje o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

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Quase 50 mil empresas aderiram ao regime de pagamento fracionado do IVA e retenções na fonte, tendo estes pedidos resultado no diferimento de 498 milhões de euros de impostos, disse hoje o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

António Mendonça Mendes falava durante um ‘webinar’ sobre “A retoma económica: pontos de vista institucionais”, promovido pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC).

Em declarações à Lusa, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, precisou que, daquele valor, 115 milhões de euros correspondem a diferimentos do pagamento de retenções na fonte do IRS e o restante a pedidos de diferimento de IVA.

Das 48.761 empresas que aderiram a esta medida excecional e temporária, adotada com o objetivo de mitigar o impacto da pandemia de covid-19 na tesouraria das empresas, mais de um terço optou pelo plano prestacional de três meses.

Este regime de flexibilização do pagamento das retenções na fonte do IRS e do IVA, permite que os valores devidos nos meses de abril, maio e junho sejam fracionados em três ou seis prestações, com a entrega de um terço ou um sexto no mês a que o pagamento seja devido, vencendo-se as restantes prestações na mesma data nos meses seguintes.

Assim, as que optaram por entregar um terço do IRS ou do IVA em abril, terão em maio de entregar a terça parte do imposto relativa a esse mês, acrescida de mais um terço do valor que ficou por pagar em abril.

Esta lógica aplica-se de igual forma aos planos prestacionais a seis meses.

António Mendonça Mendes adiantou também que aqueles 498 milhões de euros representam cerca de um quinto (20%) do valor dos impostos a serem pagos e que os dados já disponíveis permitem concluir que as empresas de maior dimensão são as que menos recorreram a este regime prestacional de pagamento dos impostos.

Mesmo entre as micro, pequenas e médias empresas que aderiram os indicadores revelam que a medida “foi usada com parcimónia”, segundo referiu o secretário de Estado em resposta em resposta à bastonária da OCC, Paula Franco.

Em abril apenas pagaram o IVA as empresas que estão no regime mensal, ou seja, as que faturam mais de 650 mil euros por ano. Em maio, será a vez de as que estão no regime trimestral fazerem o primeiro pagamento relativo a 2020, sendo que só na próxima semana será possível perceber o nível de adesão a este regime excecional e temporário.

Hoje termina o prazo para as empresas submeterem a declaração do IVA trimestral ou mensal, tendo o imposto de ser pago até ao dia 25.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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