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UNIVERSIDADE DE ÉVORA INVESTIGA POTENCIAL DA SALIVA NO ESTUDO DO COVID-19

O potencial da saliva no estudo da covid-19, sobretudo no diagnóstico do novo coronavírus (SARS-CoV-2), está a ser abordado por investigadores da Universidade de Évora, que publicaram este mês um artigo numa revista médica científica.

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O potencial da saliva no estudo da covid-19, sobretudo no diagnóstico do novo coronavírus (SARS-CoV-2), está a ser abordado por investigadores da Universidade de Évora, que publicaram este mês um artigo numa revista médica científica.

O artigo, intitulado “Use of Saliva for Diagnosis and Monitoring the SARS-CoV-2: A General Perspective”, foi publicado no Journal of Clinical Medicine, revelou hoje a Universidade de Évora (UÉ), em comunicado enviado à agência Lusa.

Uma das coautoras, Elsa Lamy, investigadora do Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) da UÉ, explicou que o aparecimento da covid-19, doença causada pelo SARS-CoV-2, lançou novos desafios à comunidade científica.

E “a saliva poderá ser um bom auxiliar na resposta à necessidade de diagnosticar a infeção pelo SARS-CoV-2”, principalmente para “testar a população quanto à presença de anticorpos para o vírus, clarificar os mecanismos envolvidos no desenvolvimento desta doença e encontrar soluções de tratamento dirigidas e eficazes”, frisou.

O artigo contou igualmente com a participação de outro investigador do MED, Fernando Capela e Silva, que é também professor do Departamento de Biologia da Escola de Ciências e Tecnologia da UÉ.

Investigadores das universidade de Múrcia (Espanha) e de Glasgow, na Escócia (Reino Unido), com os quais os investigadores da UÉ “têm vindo a colaborar desde há uns anos em estudos acerca da bioquímica salivar”, também “assinam” o artigo, indicou a academia alentejana

Elsa Lamy referiu que “a saliva é um fluido que tem a grande vantagem de ser facilmente obtido através de métodos de recolha não invasivos” e “contém, na sua constituição, muitas das moléculas que se encontram em circulação” no sangue, “em níveis mais baixos, mas, muitas vezes, na mesma proporção”.

Ao longo dos últimos 20 anos, o “estudo da saliva tem vindo a ganhar especial atenção por parte da comunidade científica, como fonte de biomarcadores de diversos estados patológicos e fisiológicos”, destacou a Universidade de Évora, frisando que é nesta área que os investigadores da “casa” têm centrado atenções, em colaboração inclusive com cientistas de outros países.

Face à pandemia da covid-19, “é sobretudo para o diagnóstico da presença do vírus que o potencial da saliva é reconhecido de forma mais imediata”, afirmou a UÉ: A presença do vírus na saliva é, precisamente, “um dos principais motivos para a recomendação do uso de máscara”, para evitar o contágio, sublinhou Elsa Lamy.

A recolha de saliva, defendeu também, “poderá ser uma alternativa menos incomodativa e dolorosa, comparativamente às amostras atualmente usadas para o diagnóstico de infeção por este agente, designadamente o exsudado da nasofaringe e orofaringe colhido com zaragatoa e/ou o aspirado endotraqueal ou lavado broncoalveolar”.

Os investigadores referiram que “não há, até ao momento, estudos publicados” que confirmem “a presença de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 na saliva”, mas “é expectável que estes se encontrem neste fluido”, o que, a confirmar-se, seria uma “vantagem para a testagem da imunidade que será necessária nesta fase de desconfinamento”.

A comparação da composição bioquímica da saliva entre indivíduos assintomáticos e outros com diferentes níveis de gravidade será um dos aspetos a analisar pelos investigadores, que esperam “encontrar marcadores de prognóstico, sem ter que sujeitar as pessoas ao desconforto de picadas para recolha de sangue”, acrescentou Fernando Capela e Silva.

A perda de paladar relatada por infetados pelo novo coronavírus é outro dos aspetos que intriga os investigadores, segundo Elsa Lamy, que assumiu que, quanto à covid-19 e à sua relação com a saliva, “está ainda quase tudo por saber”, mas a UÉ tem “as condições e o ‘know-how’ para poder avançar nesta área”.

Portugal contabiliza 1.330 mortos associados à covid-19 em 30.788 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

No Alentejo, segundo a DGS, há 253 casos de infeção confirmados e registo de um morto associado à covid-19.

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PORTO: MP QUER FERNANDO MADUREIRA E “POLACO” NA PRISÃO POR AGRESSÃO A POLÍCIAS

O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

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O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal do Bolhão, no Porto, tem nove arguidos, incluindo Madureira, líder da claque Super Dragões, Hugo Carneiro, conhecido por “Polaco” – ambos em prisão preventiva no âmbito da “Operação Pretoriano” -, e outros sete elementos, acusados do crime de participação em rixa no contexto de espetáculo desportivo.

Nas alegações finais, a procuradora do MP pediu a condenação de todos os arguidos, alguns a penas efetivas de prisão, mas sem especificar nomes, admitindo que, em relação aos arguidos primários (sem antecedentes criminais), as penas possam ser suspensas ou substituídas pelo pagamento de multa.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

Advogados de defesa argumentam

Já o advogado de Fernando Madureira, que assistiu à sessão por videoconferência a partir do estabelecimento prisional onde está em prisão preventiva, apontou “incongruências” aos depoimentos dos agentes policiais, sustentando não ter havido qualquer tipo de premeditação ou “coautoria moral” por parte do seu cliente.

Gonçalo Cerejeira Namora sublinhou que nada se pode provar contra o seu constituinte, pois o mesmo nada teve a ver com os factos em julgamento, acrescentando que Madureira estava a distribuir cerca de 600 bilhetes para o jogo de hóquei em patins.

Nesse sentido, o advogado pugnou pela absolvição do seu constituinte.

O advogado de Hugo “Polaco” também pediu a absolvição do seu cliente e de outro arguido, negando a participação dos seus constituintes na rixa, mas admitiu a condenação de outros dois arguidos, os quais assumiram a sua intervenção nos factos, mas a penas de multa, pois, disse, são ambos primários.

As restantes defesas pediram igualmente a absolvição dos respetivos constituintes.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 9h30.

Em julgamento estão alegadas agressões a adeptos do Benfica e a agentes da PSP cometidas antes de um jogo de hóquei em patins, em 2018, nas imediações do Estádio do Dragão e do pavilhão do FC Porto.

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AVEIRO: ATLETA MORREU EM MARATONA APÓS PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA

Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

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Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 5 quilómetros.

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