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EDUCAÇÃO: FINAL DO SEMESTRE ‘DIFERENTE’ À BEIRA DA ÉPOCA DE EXAMES

Os alunos do Ensino Superior estão a preparar-se para o final de um segundo semestre à distância, com as faculdades a encontrarem alternativas à habitual época de exames no ‘online’ ou em provas presenciais diferentes.

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Os alunos do Ensino Superior estão a preparar-se para o final de um segundo semestre à distância, com as faculdades a encontrarem alternativas à habitual época de exames no ‘online’ ou em provas presenciais diferentes.

A pandemia da covid-19 obrigou os alunos do Ensino Superior a trocarem, em março, os ‘campus’ das suas faculdades e politécnicos pelas suas casas e, apesar de algumas instituições já terem retomado parte das atividades letivas presenciais, o ensino continua a fazer-se maioritariamente à distância.

À medida que se aproxima o final do segundo semestre, as instituições ultimam os preparativos para a habitual época de exames, que este ano se realiza em circunstâncias excecionais, com soluções que vão desde exames escritos, avaliações orais por videoconferência ou exames presenciais, com as regras a que o contexto atual obriga.

Na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), o modelo que está em cima da mesa para a época de exames, que arranca na segunda-feira, é o de provas escritas, síncronas, com vigilância através da plataforma de videoconferência Zoom.

“Nenhum modelo vai ser consensual, vai sempre haver pessoas descontentes com qualquer alternativa que seja apresentada”, disse à Lusa uma aluna da FFUL, Patrícia Simões, explicando que alguns colegas não concordam com a gravação do exame, que dizem pôr em causa o Regime Geral de Proteção de Dados.

Nesta faculdade, os exames finais vão ser feitos através da plataforma de ‘e-learning’ Moodle, mas os alunos devem estar, em simultâneo, conectados numa chamada de vídeo, que será gravada, para assegurar a credibilidade da avaliação e evitar fraudes.

“Isto já acontece desde o início das aulas ‘online’, todas as aulas são gravadas e nunca ninguém levantou problemas em relação a isso”, contou a aluna do mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas, explicando que, depois de algumas queixas, a questão está a ser avaliada pelo Conselho Pedagógico.

Esta alternativa é aquela que, sendo à distância, mais se assemelha aos habituais exames presenciais e, como a FFUL, também a Faculdade de Medicina da UL ou as faculdades de Economia, Medicina e de Direito da Universidade Nova de Lisboa (UNL) vão privilegiar o modelo síncrono.

“A Nova está a garantir tudo aquilo que já tínhamos antes”, elogiou Márcia Pires, aluna do mestrado em Direito e Tecnologia, contanto que mesmo o anonimato dos exames, que antes era assegurado na realização das avaliações presenciais na Faculdade de Direito, se mantém, através de uma aplicação que atribui números de código ao título dos documentos.

Mesmo nesta fase, as instituições mantém-se atentas às dificuldades dos estudantes no acesso a computadores e Internet, e, por isso, muitas permitem que os alunos que não tenham condições para fazer os exames síncronos em casa o possam fazer no ‘campus’, através dos equipamentos da escola.

“Quem tiver este tipo de dificuldades comprovada poderá fazer os exames aqui na escola, ao mesmo tempo que os colegas estarão a fazer o exame em casa, desde que cumprindo as medidas de distanciamento social e higienização recomendadas pelas autoridades de saúde”, confirmou a Faculdade de Medicina, uma das muitas a propor esta alternativa.

Para João Barreiros, o problema da ligação à Internet só se colocou uma vez, durante a única avaliação oral ‘online’ que teve até à data, já que no mestrado em Direito Fiscal, da Universidade Católica Portuguesa (UCP), em que João está a concluir o primeiro ano, os professores têm optado, sobretudo, por outro modelo, assente numa avaliação assíncrona escrita.

“A maioria das avaliações está a ser feita via escrita e os professores ou optam por fazer um exame e dão tempo para a resolução, seja um dia inteiro ou até uma semana, ou propõem um trabalho”, explica, sublinhando que, no seu caso, estes elementos fazem parte da avaliação contínua, uma vez que não existem exames finais.

À semelhança do curso de João Barreiros, a maioria das avaliações na UCP será ‘online’, mas a Católica é uma das instituições que retomou, em maio, algumas atividades letivas presenciais e, nesses casos, a avaliação será também presencial.

“Nestes casos, os exames decorrerão nos espaços da escola que permitam respeitar as normas de distanciamento social”, adiantou a instituição à Lusa, assegurando que todas as medidas de segurança serão cumpridas.

Os alunos da UCP são dos poucos que vão poder voltar aos ‘campus’ para fazer os habituais exames finais, à moda antiga, mas não são os únicos.

Também na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL) essa será uma possibilidade a partir da próxima semana e a instituição prevê que cerca de 60% dos exames sejam presenciais.

No ISCTE, a 1.ª época de exames também será mista e os coordenadores de cada disciplina poderão decidir pelo modelo ‘online’ ou por provas presenciais, que se têm realizado na ampla sala de estudo do ‘campus’.

No entanto, por considerar que “a avaliação por exame é um direito de todos os estudantes inscritos nos cursos do ISCTE”, a reitoria, liderada por Maria de Lurdes Rodrigues, decidiu que a avaliação na 2.ª época será integralmente presencial e, para isso, reservou 12 salas nas instalações da Feira Internacional de Lisboa (FIL), que vão começar a ser utilizadas a partir de segunda-feira.

“A opção pela modalidade de avaliação presencial na 2.ª época e na época especial justifica-se pela necessidade de garantir um momento que ofereça a todos os estudantes uma oportunidade de avaliação em igualdade de condições”, afirma a instituição.

Entre os três estudantes universitários ouvidos pela Lusa, nenhum terá exames presenciais e aplaudem a decisão das faculdades nesse sentido.

“É complicado garantir todas as medidas de segurança e também não estava disposto a fazer exame com os constrangimentos atuais. Ainda por cima, agora no verão, estar a fazer o exame com máscara, com o calor… não”, afirma João Barreiros, considerando que, apesar de preferir a avaliação presencial, a alternativa tem funcionado bem.

Já Patrícia Simões admite que os exames presenciais permitem ultrapassar algumas dificuldades que estão a ser agora levantadas, quando se preparam as avaliações ‘online’, mas concorda que, no contexto atual, esta é a melhor alternativa, referindo que muitos colegas regressaram a casa depois de saber que as aulas presenciais não seriam retomadas.

“No geral, acho que a faculdade está a fazer um esforço enorme para que os exames à distância sejam o mais semelhante possível aos exames presenciais, que haja uma uniformidade. Isto é uma situação totalmente excecional e portanto acho que apesar de tudo estão a agir sinceramente bem”, elogiou a estudante de Ciências Farmacêuticas.

NACIONAL

ALERGIAS: CONCENTRAÇÃO DE PÓLEN VAI SUBIR A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

A concentração de pólen na atmosfera pode subir em Portugal continental a partir de segunda-feira, atingindo valores de risco moderado a elevado, se se confirmar a previsão do fim da chuva e da subida de temperatura.

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A concentração de pólen na atmosfera pode subir em Portugal continental a partir de segunda-feira, atingindo valores de risco moderado a elevado, se se confirmar a previsão do fim da chuva e da subida de temperatura.

A informação consta do Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) relativo à semana de 03 a 09 de maio e divulgado hoje.

“Durante o fim de semana, a concentração polínica deverá manter-se baixa a moderada, pelo efeito de ‘lavagem da atmosfera’, causado pela precipitação, que está prevista ocorrer em Portugal continental”, adianta o boletim.

A previsão da SPAIC é que a partir de dia 06 os doentes alérgicos corram um risco elevado nas regiões da Beira Litoral, Beira Interior, Lisboa e Setúbal, Alentejo e Algarve, sendo o risco moderado a elevado na de Trás-os-Montes e Alto Douro e na de Entre Douro e Minho.

Para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, a previsão para a próxima semana é de uma concentração polínica baixa.

A SPAIC recomenda que se “esteja atento à previsão de meteorologia, para complementar a previsão polínica”.

Quanto à proveniência dos grãos de pólen, destacam-se no continente os “das árvores oliveira, pinheiro, carvalhos, azinheira e sobreiro e das ervas gramíneas, tanchagem, urtiga, azeda e urticáceas (inclui a parietária)”.

Nas regiões do Algarve, Alentejo, Lisboa e Setúbal e também no Arquipélago da Madeira em particular “observa-se a polinização do quenopódio” e nas do Norte e do Centro do país destaca-se o pólen da bétula.

Na Madeira e nos Açores, o pólen será “maioritariamente proveniente” das árvores pinheiro e cipreste (e/ou criptoméria no maior dos arquipélagos) e das ervas urticáceas (inclui a parietária), urtiga, tanchagem e gramíneas.

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BÍBLIA: HÁ UMA NOVA TRADUÇÃO DO NOVO TESTAMENTO – CARTAS DE TIAGO E JUDAS

A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

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A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

Os dois livros foram colocados online na quarta-feira, seguindo-se agora um período de receção de sugestões por parte dos leitores.

O projeto teve início em 2012, quando, face à necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia a CEP avançou com a criação de uma comissão, que, em janeiro de 2019, publicou o volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

Desde então foi divulgada uma nova tradução de um livro da Bíblia a um ritmo mensal, alternando entre textos do Antigo e do Novo Testamento, tendo este ficado concluído com a divulgação das Cartas de Tiago e Judas na quarta-feira.

A CEP lançou o projeto para chegar a “uma nova tradução para uso oficial da Igreja católica em Portugal e, futuramente, nos outros países lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos — Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor”, como sublinhou o então bispo Anacleto Oliveira na introdução ao volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

O projeto envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique.

Tendo em atenção o objetivo de que os textos sejam compreensíveis para todos, foi decidido fazer uma auscultação acerca da tradução produzida, pelo que os leitores podem fazer chegar à Comissão, através do e-mail [email protected], “as achegas que considerem importantes para atingir aquele objetivo”.

O leitor “poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir”, considera o padre Mário Sousa, coordenador da Comissão.

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