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VISEU: INEM RECUA E HELICÓPTERO JÁ NÃO VAI PARA LOURES

O INEM indicou hoje que um helicóptero de emergência médica vai continuar posicionado no Aeródromo Municipal de Viseu, depois de um entendimento entre a câmara da cidade e a empresa que cede as instalações para o aparelho.

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O INEM indicou hoje que um helicóptero de emergência médica vai continuar posicionado no Aeródromo Municipal de Viseu, depois de um entendimento entre a câmara da cidade e a empresa que cede as instalações para o aparelho.

Na segunda-feira, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tinha anunciado que o helicóptero de emergência posicionado no Aeródromo Municipal de Viseu ia passar a operar temporariamente a partir de quinta-feira no Heliporto de Salemas, em Loures, uma medida repudiada pelo presidente da Câmara de Viseu.

Num comunicado hoje divulgado, o INEM avança que o helicóptero de emergência médica posicionado no Aeródromo Municipal de Viseu tem condições para permanecer na região.

“O INEM anunciou que o helicóptero da região centro iria ser posicionado em Salemas, Loures, até ser encontrada uma solução definitiva que permita a certificação do Heliporto de Santa Comba Dão como Base Permanente”, explica aquele instituto, acrescentando que esta medida não se justificava por qualquer questão relacionada com o Aeródromo Municipal de Viseu, mas porque “a empresa IFA, Aviation Training Center, iria iniciar a sua atividade, momento que tinha sido previamente definido como limite para que o helicóptero pudesse permanecer nas instalações da referida empresa”.

Segundo o comunicado, depois do anúncio do INEM da possibilidade de o helicóptero ter que ser posicionado em Salemas, a IFA, Aviation Training Center, “que evidenciou um grande sentido de responsabilidade social”, e a Câmara Municipal de Viseu, “reafirmaram toda a disponibilidade” para que o helicóptero se mantenha na cidade, tendo chegado a um entendimento para que o helicóptero permaneça temporariamente nas instalações da empresa.

O INEM destaca o empenho demonstrado pela Câmara Municipal de Viseu, Aeródromo Municipal de Viseu e pela empresa IFA – Aviation Training Center para encontrarem “uma solução de compromisso para manter o helicóptero a operar a partir da região centro do país, continuando-se a garantir todas as condições necessárias para o seu funcionamento”.

O Instituto Nacional de Emergência Médica relembra ainda que a saída do helicóptero de Santa Comba Dão não resultou de uma decisão do INEM, sendo retomadas as operações “desde que sejam cumpridos todos os requisitos legais e que esse heliporto seja certificado como Base Permanente para Emergência Médica”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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