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CRISE: GINÁSIOS REABREM MAS PEDEM MEDIDAS DE APOIO (VÍDEO)

Ginásios e clubes de ‘fitness’ de todo o país começaram a reabrir e, entre regras apertadas de higiene e de gestão do espaço, procuram devolver aos clientes a confiança e mostrar que é possível regressar à boa forma física em segurança.

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Ginásios e clubes de ‘fitness’ de todo o país começaram a reabrir e, entre regras apertadas de higiene e de gestão do espaço, procuram devolver aos clientes a confiança e mostrar que é possível regressar à boa forma física em segurança.

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Ginásios e clubes de ‘fitness’ de todo o país começaram a reabrir e, entre regras apertadas de higiene e de gestão do espaço, procuram devolver aos clientes a confiança e mostrar que é possível regressar à boa forma física em segurança.

Às 06:30, em pleno coração da cidade de Lisboa, nas Amoreiras, o Fitness Hut reabriu um dos seus vários clubes. A cadeia do grupo VivaGym possui 44 clubes no país, mas hoje apenas seis voltam a reabrir depois de uma paragem de dez semanas, devido à pandemia de covid-19.

Amâncio Santos, diretor de operações da marca, manifesta-se entusiasmado pela importância da data e diz que o sentimento é quase igual ao de uma inauguração.

“É uma sensação muito boa, quase como se fossem seis inaugurações passadas dez semanas de fecho. Há uma excitação inicial e o nervosismo de entrar no clube com novas dinâmicas”, explica o responsável da cadeia de ginásios.

Chegar a este dia obrigou a muito ‘trabalho de casa’, mas Amâncio Santos garante em entrevista à agência Lusa que tudo está preparado para receber os clientes em segurança e que rapidamente quer devolver aos clubes o seu ambiente normal.

“Todo o ‘staff’ estava bastante ansioso por regressar aos seus postos de trabalho, por isso foram incansáveis na preparação do clube. Optámos por uma abertura faseada, para que os sócios possam sentir a confiança necessária, e até agora o ‘feedback’ dos sócios que vieram treinar tem sido muito positivo”, afirma, mostrando que as regras estão a ser cumpridas, nomeadamente o afastamento social de três metros entre utilizadores do espaço e a higienização das máquinas após cada utilização.

José Carlos Reis, presidente da Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP) tem acompanhado a abertura de vários estabelecimentos desde o início da semana e sublinha que os utilizadores têm mostrado grande compreensão por todas as regras de higiene e segurança.

“Temos de destacar a atitude dos nossos clientes, que tem sido espetacular: cumprem integralmente as normas, percebem que têm de ser seguidas para sua segurança e isso evidencia que vamos conseguir, a pouco e pouco, restabelecer a confiança”, frisa o presidente da AGAP em declarações à Lusa, fazendo um balanço positivo do regresso da atividade até ao momento.

“Tem corrido muito bem, com uma adesão até superior à que pensávamos em alguns clubes. Nos clubes mais residenciais está a correr melhor, nos clubes mais empresariais, como há ainda muita gente em teletrabalho e há o condicionamento dos chuveiros, estão a ter menos pessoas. Mas de qualquer forma tem sido muito positivo”, frisa.

Um dos argumentos apresentados pela AGAP para que a abertura dos ginásios fosse feita a 01 de junho – como veio a suceder – foi a “profunda crise” que já se fazia sentir no setor, com muitos estabelecimentos a fechar e uma larga maioria a revelar uma quebra de faturação acima de 75%. José Carlos Reis diz que a reabertura permite começar a inverter esse caminho, mas pede mais ao governo.

“O exercício físico é essencial, é um dos fatores de reforço imunológico, de saúde, e de bem-estar físico e psíquico. Portanto, seria muito mau para o nosso país, sendo já um dos que tem maior índice de inatividade física, ver mais ginásios fechar. Por isso defendemos, e apresentamos propostas nesse sentido, apoios específicos para o setor, nomeadamente a baixa do IVA para 6% durante um ano e os benefícios fiscais em sede de IRS para todas as pessoas que praticam exercício físico. Seriam medidas estruturais e o assumir de que somos entidades promotoras de saúde”, pede o responsável da AGAP.

Não obstante a possibilidade de o setor vir a ser apoiado com estas medidas, Amâncio Santos assume que apesar de ser um grande grupo, o Fitness Hut não foi imune ao “abalo financeiro” provocado por esta “longa paragem”. Muitos sócios cancelaram as suas inscrições e outros prometem não regressar no imediato, o que, avança, pode levar o Fitness Hut a lançar novas campanhas comerciais de angariação e, sobretudo, “oferecer um serviço mais diferenciado”.

“Foi uma quebra bastante grande a nível financeiro, com uma receita quase nula ao longo de dez semanas. Isso obrigou-nos a restruturar a nossa operação. Estamos a reinventar-nos com produtos e serviços diferenciadores, que nos permitam dar confiança aos sócios, e rapidamente voltar aos níveis de faturação de antes do fecho”, explica, acrescentando que as aulas ‘online’ e ‘outdoor’ são produtos que vieram para ficar mesmo depois dos tempos de pandemia.

Neste momento todas as aulas de grupo têm capacidade reduzida e têm de ser agendadas, mas na sala de musculação o agendamento não é necessário, pese embora a lotação estar reduzida a 30% da capacidade máxima. No caso deste clube nas Amoreiras isso significa um total de 80 pessoas, que pelo menos neste primeiro dia esteve longe de ser atingido.

Mariana Mascari foi uma das sócias que não quis perder tempo e às primeiras horas do dia veio treinar. Hoje foi dia de exercitar pernas e “fazer algum condicionamento”, conta à Lusa, admitindo que nos dois meses em que o ginásio esteve fechado treinou, “mas não é a mesma coisa”.

“Para mim este é um dia muito feliz, porque estava ansiosa pelo regresso e estou a sentir-me muito confortável. Estou a tomar todas as medidas que nos foram passadas e sinto-me em segurança”, confirma.

Ao lado, respeitando o distanciamento social, Filipe Heller fala com a Lusa no intervalo de um exercício e revela que “as saudades já eram muitas”.

“Está a correr tudo bem e tinha de voltar, porque tive uma lesão no joelho e preciso das máquinas para treinar”, diz o alemão, que pensa já a partir de hoje regressar à sua rotina, com quatro treinos por semana, e se mostrou contente pelas medidas adotadas.

“É muito importante a higiene. Limpar tudo é importante e estou muito contente por terem deixado que pudéssemos treinar sem máscara”, conclui, partindo para o exercício seguinte.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 380 mil mortos e infetou quase 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Portugal contabiliza pelo menos 1.447 mortos associados à covid-19 em 33.261 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Relativamente ao dia anterior, há mais 11 mortos (+0,8%) e mais 366 casos de infeção (+1,1%).

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, que sexta-feira foi prolongado até 14 de junho, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório apenas para pessoas doentes e em vigilância ativa e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

Novas medidas entraram em vigor na segunda-feira, com destaque para a abertura dos centros comerciais (à exceção da Área Metropolitana de Lisboa, onde continuarão encerrados até quinta-feira, pelo menos), dos ginásios ou das salas de espetáculos.

Estas medidas juntam-se às que entraram em vigor no dia 18 de maio, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

No sábado, regressaram as cerimónias religiosas comunitárias enquanto a abertura da época balnear acontecerá no sábado, 06 de junho.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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