REGIÕES
MATOSINHOS: PSD ACUSA AUTARQUIA DE ‘SILÊNCIO’ – LUÍSA SALGUEIRO RESPONDE
O PSD de Matosinhos acusou hoje a presidente da câmara (PS) de apenas atuar no Lar do Comércio, onde “a direção é socialista”, após “23 mortes”, mas a autarca recusa discriminações partidárias, alertando que qualquer pessoa podia apresentar denúncia.
O PSD de Matosinhos acusou hoje a presidente da câmara (PS) de apenas atuar no Lar do Comércio, onde “a direção é socialista”, após “23 mortes”, mas a autarca recusa discriminações partidárias, alertando que qualquer pessoa podia apresentar denúncia.
“Só no final do mês [de maio], Luísa Salgueiro, presidente da câmara, deu conta de que ia expor à justiça as várias queixas feitas sobre aquele lar. Morreram 23 pessoas por covid-19 e as questões continuam a aguardar resposta, os documentos por facultar e as responsabilidades criminais por apurar. O silêncio da Câmara e das entidades públicas é ensurdecedor”, diz o PSD em comunicado.
Luísa Salgueiro recusou ter atuado com base “em qualquer destrinça partidária”, notando que “não é preciso ser presidente de câmara para denunciar”, pelo que a queixa de alegados ilícitos no lar “podia ter sido feita pelo PSD”.
“O senhor vereador do PSD foi um dos primeiros a ser testado quando criamos o centro de rastreio [da covid-19]. Não há qualquer destrinça partidária. Tratamos todos por igual”, frisou, em declarações à Lusa.
A autarca assegura que a câmara acompanhou regularmente “a situação” no lar desde 07 de março e, já antes, sabia estar em curso uma investigação “pela entidade competente, a Segurança Social”.
O PSD considera terem existido “dois pesos e medidas na forma de atuar da presidente da câmara”.
De acordo com o PSD, Luísa Salgueiro, “após uma única denúncia, provavelmente infundada” sobre a associação Kastelo, “foi a correr para o Ministério Público” e, no Lar do Comércio, “só após 23 mortes e densa pressão mediática resolveu atuar, sendo que aqui a direção já é socialista”.
“Os senhores do PSD podiam ter aproveitado o momento em que foram ao lar falar à comunicação social para apresentar queixa. Foi pena que não tenham aproveitado”, observou.
O PSD lembra que, “em janeiro de 2020, foram denunciadas irregularidades e a Ordem dos Enfermeiros alertou para a falta de condições de higiene e problemas na administração de medicamentos aos utentes” do lar.
“Ainda em janeiro, vários familiares de utentes relataram más condições nos serviços prestados aos idosos, sendo que a Segurança Social noticiou que iria enviar o caso para o Ministério Público”, acrescentam.
Já em março, “o PSD de Matosinhos denunciou a grave situação em que se encontravam alguns lares, visto que não estavam a ser feitos os imprescindíveis testes aos utentes e colaboradores”, para além de faltarem “fatos de proteção, luvas e máscaras”.
“Não era tempo de ficar de braços cruzados. A população mais idosa do concelho, confinada em lares, não podia ficar abandonada à sua sorte”, referem.
Por isso, “o PSD de Matosinhos exigiu que fossem feitos rapidamente os imprescindíveis testes e distribuídos equipamentos de proteção imprescindíveis para garantir a segurança de todos”.
“Nessa altura ainda não havia 90 infetados no Lar do Comércio, mas já era notória a falta de pessoal”, destacam.
A presidente da câmara garante que a autarquia acompanhava a situação no lar “desde 07 de março”, dia em que os serviços ali se deslocaram para “fazer uma vistoria”.
“Fomos sucessivamente acompanhando e a Proteção Civil fez tudo para garantir a segurança dos utentes, até ao ultimo dia em que foram retirados com o apoio do Exército. Em nenhum momento houve qualquer descuido em relação aos utentes”, assegurou.
Os “incumprimentos que levaram a indiciar ilícitos criminais” levaram Luísa Salgueiro a “denunciar o caso ao Ministério Público”.
A autarquia reconhece tê-lo feito “muito recentemente”, explicando que “a subdiretora da Segurança Social presente na comissão de Proteção Civil já tinha comunicado há muito tempo que o caso estava a ser investigado pela entidade competente, que é o Centro Distrital da Segurança Social”.
O PSD recorda que, no fim de abril, “morreram quatro pessoas por covid-19 no Lar do Comércio” e, no início de maio, “a direção da instituição pediu ajuda à Câmara”.
“Após 15 dias através de um comunicado, referem que “o pedido de auxílio que apresentámos à Câmara Municipal de Matosinhos, traduzido num reforço temporário de pessoal, o qual, repete-se, não foi atendido”, descreve o PSD.
Na ocasião, dizem os social-democratas, “o PSD através dos seus autarcas questionou e requereu formalmente que fossem fornecidas, com carater de urgência”, várias “informações e documentos”.
O PSD queria saber “quais as denúncias, queixas e/ou informações sobre problemas no Lar do Comércio que a Câmara de Matosinhos recebeu”, bem como “qual o desenvolvimento dado pela Câmara a tais denúncias, queixas e ou informações”.
O PSD perguntou ainda “que apoios, técnicos, em dinheiro ou em material, foram prestados pelo município de Matosinhos ao Lar do Comércio” e “quantas visitas e/ou reuniões fizeram os serviços do município ao Lar”.
“As questões colocadas continuam a aguardar resposta e os documentos nunca foram facultados. A burocracia nesta situação foi irresponsável e uma grave falha de diversas entidades públicas”, lamentam.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
-
REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
NACIONAL2 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
REGIÕES2 semanas atrás
PORTO: ARRANCAM AS OBRAS NA CIRCUNVALAÇÃO ENTRE CUF E MAGALHÃES LEMOS
Arnaldo Pereira Moreira
6 de Junho, 2020 at 21:50
Boa noite senhora presidente Luisa Salgueiro não deia ouvidos a quem não merece esse senhor do PSD devia estar calado porque quando o PSD estava no governo faziam o que criam e ninguém podia dizer nada que tenham vergonha na cara virem criticar que tem feito muito pelo Conselho de Matosinhos quando eles estiverem no governo na era co Pedro Passos Coelho até aos desempregados roubaram dinheiro do subsídio de desemprego e esses senhores não vieram fazer criticas de quem estava a roubar os desempregados portugueses
Delmina Rocha
6 de Junho, 2020 at 10:54
Os comodistas que nunca fizeram nada por Matosinhos agora aparecem para dizer mal ficava lhe bem ter ido para o terreno como voluntário ajudar porque numa crise destas as pessoas que precisam não querem saber dos partidos querem é ser ajudados . já se preocupou se o vizinho do ou do prédio por acaso não é um dos que ficaram sem nada e já foi atencioso ajudar como todos devíamos fazer aposto que não b!!!)!!!!! É muito mais fácil escrever a dizer mal ajudem agora façam a política depois
Carlos Almeida
5 de Junho, 2020 at 22:53
Antonio Coelho, esta’ na pagina errada? Parabens sra.Presidente, por que? Por nada fazer (como ja’ e’ habitual)?
António Coelho
5 de Junho, 2020 at 15:14
Parabéns Sra. Presidente por estar á altura das circunstâncias! Atiram pedras os que nunca assumem responsabilidades! Atos falam por si e esses “São de quem os prática”!….