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CHAVES: TERMAS ESPERAM ‘AUTORIZAÇÃO’ PARA REABRIR APESAR DA ‘FALTA DE INFORMAÇÃO’

As Termas de Chaves aguardam “com ansiedade” por indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a retoma da atividade, após terem encerrado devido à pandemia de covid-19 e queixam-se de “falta de informação”.

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As Termas de Chaves aguardam “com ansiedade” por indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a retoma da atividade, após terem encerrado devido à pandemia de covid-19 e queixam-se de “falta de informação”.

“Não se compreende esta falta de informação, pois para além de dificultar os preparativos para a reabertura, atrasa o agendamento dos tratamentos por parte dos termalistas que, na maioria dos casos, necessitam também de reservar o respetivo alojamento”, explicou a administradora das Termas de Chaves, Fátima Pinto, citada em comunicado.

Para a responsável, “ignorou-se por completo o facto de que as Termas cumprem todos os requisitos de segurança e higiene que são exigidos a qualquer atividade prestadora de cuidados de saúde tutelada pela DGS”.

Após ter encerrado em meados de março devido à pandemia de covid-19, o balneário de Chaves não realizou cerca de 2.500 tratamentos, acrescenta a nota.

“É com ansiedade que aguardamos informações da DGS sobre a data de reabertura, para que possamos começar a aceitar marcações e assim seja possível organizarmos a retoma da atividade”, sublinhou Fátima Pinto.

Segundo Fátima Pinto, as termas “são um prestador de serviços de saúde, que cumprem habitualmente rigorosos planos de desinfeção e higienização, assim como planos de análises bacteriológicas e microbiológicas e inspeções periódicas e acompanhamento permanente da Delegação de Saúde”.

A administradora das Termas de Chaves lembra ainda que estas só podem “funcionar sob a direção clínica de um médico hidrologista, reconhecido pela Ordem dos Médicos” e que grande parte dos tratamentos que realizam estão enquadrados no regime de comparticipação do Estado dos tratamentos prescritos nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Segundo o comunicado, para a reabertura estão já a ser tomadas novas medidas como a marcação prévia obrigatória para todos os serviços, de forma a controlar o número de pessoas em simultâneo nas instalações, e a criação de um espaço limpo na entrada das Termas, onde será realizado um rastreio a todos os aquistas para detetar situações de risco como febre, tosse ou a possibilidade de ter estado em contacto com algum infetado.

Em seguida, será realizada a higienização das mãos e do calçado e só depois deste processo, os termalistas poderão entrar no Balneário. Tal como acontece em todos os espaços fechados, o uso de máscara será obrigatório, pode ler-se.

As termas são um setor estratégico para a economia nacional e em vários concelhos do país com foco no interior, regiões que veem, neste momento, os seus negócios afetados devido ao encerramento destas estâncias, realça ainda a nota.

“Acrescentando que “até ao momento, a única certeza que existe para o setor é que não irá retomar a atividade antes do dia 15 de junho, apesar de atualmente já serem permitidas massagens em centros de estética e ginásios”, aponta ainda.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.447 pessoas das 33.261 confirmadas como infetadas, e há 20.079 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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