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INTERNACIONAL

COVID-19: OS SEIS MESES DA PANDEMIA QUE FICAM NA HISTÓRIA

A doença respiratória covid-19 apareceu na China, no final de 2019, mas espalhou-se rapidamente pelo mundo, já que não existe imunidade nem conhecimento do novo coronavírus.

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A doença respiratória covid-19 apareceu na China, no final de 2019, mas espalhou-se rapidamente pelo mundo, já que não existe imunidade nem conhecimento do novo coronavírus.

A Organização Mundial de Saúde declarou a covid-19 como uma pandemia em 11 de março – há 100 dias – e, até o final daquele mês, o mundo já registava mais de meio milhão de pessoas infetadas e quase 30.000 mortes. Hoje os números cresceram para mais de 430 mil mortos e mais de 7,8 milhões de pessoas infetadas em 196 países e territórios.

O alastramento da doença e suas consequências está detalhado na seguinte cronologia, que não é exaustiva.

2019

31 dezembro – Autoridades de saúde chinesas informam a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre um conjunto de 41 pacientes com uma pneumonia misteriosa. A maioria está ligada ao mercado de comida de Huanan, da cidade chinesa de Wuhan.

2020

01 janeiro – Mercado de Huanan é fechado.

07 janeiro – Autoridades chinesas identificam vírus que causa doença semelhante à pneumonia como um novo tipo de coronavírus (chamado de SARS-CoV-2 e relacionado aos coronavírus de morcego e pangolim).

11 janeiro – China regista primeira morte ligada ao novo coronavírus, um homem de 61 anos de Wuhan.

13 de janeiro – Tailândia anuncia primeira infeção por coronavírus fora da China.

23 janeiro – China coloca cidade de Wuhan em quarentena – e o resto da província de Hubei dias depois.

30 janeiro – OMS declara surto como emergência global de saúde pública.

31 janeiro – Presidente dos EUA proíbe a entrada de estrangeiros nos EUA que tenham estado na China nas duas semanas anteriores.

02 fevereiro – Primeira morte por coronavírus fora da China é registada nas Filipinas – um residente de Wuhan de 44 anos.

07 fevereiro – Morre o médico chinês que alertou para a existência de um surto de um novo coronavírus, Li Wenliang.

09 fevereiro – O número de mortes na China supera o da epidemia de SARS de 2002-2003, com 811 mortes.

11 fevereiro – OMS anuncia que a doença causada pelo novo coronavírus será oficialmente chamada covid-19.

12 fevereiro – Infeções por coronavírus alastram-se à Coreia do Sul.

14 fevereiro – Egito confirma primeiro caso de coronavírus, tornando-se o primeiro país da África a ser afetado pelo surto.

– Primeira morte por coronavírus registada fora da Ásia – um turista chinês de 80 anos que morreu em França.

19 fevereiro – Irão anuncia dois casos de coronavírus e horas depois confirma mortes.

24 fevereiro – Itália torna-se o país mais atingido da Europa.

26 fevereiro – Brasil confirma primeiro caso de coronavírus que é também o primeiro da América Latina.

28 fevereiro – Irão regista 34 mortes em 388 casos e torna-se país com maior número de mortes por covid-19 fora da China.

29 fevereiro – Primeira morte por coronavírus nos EUA – um homem de 50 anos no Estado de Washington.

02 março – Portugal regista os dois primeiros casos no país.

06 março – Número de casos atinge os 100 mil infetados em todo o mundo.

08 março – Itália coloca 16 milhões de pessoas em quarentena na região norte da Lombardia quando chega aos 5.800 casos e mais de 230 mortes. A área isolada inclui Milão e Veneza.

09 março – Portugal suspende voos com zonas mais afetadas da Itália.

10 março – Itália decide estender quarentena a todo o país.

– Surto no Irão piora muito com aumento para quase 900 novos casos e 291 mortes.

11 março – OMS declara novo coronavírus como pandemia.

– Presidente dos EUA, Donald Trump, proíbe todas as viagens de 26 países europeus.

12 março – Portugal decide declarar estado de alerta e fechar escolas.

13 março – Trump declara emergência nacional nos EUA.

– OMS determina Europa como novo epicentro da pandemia.

14 março – Espanha regista pico de quase 2.000 novos casos num dia e decreta quarentena parcial, restringindo as saídas de casa exceto para trabalho, farmácia ou hospitais.

15 março – Casa Branca estende proibição de viagens da Europa para incluir Reino Unido e Irlanda.

16 março – Investigadores dos EUA administram primeiro teste de uma vacina experimental contra o coronavírus.

– Alemanha fecha fronteiras com França, Áustria, Suíça, Luxemburgo e Dinamarca com exceção de mercadorias e pessoas que trabalham em países vizinhos.

– França impõe restrições rigorosas à circulação de pessoas por duas semanas.

– Portugal regista primeira morte e fecha fronteiras com Espanha.

17 março – União Europeia (UE) anuncia proibição de viagens não essenciais durante 30 dias.

– Portugal declara situação de calamidade pública em Ovar.

18 março – Canadá e EUA fecham fronteiras a tráfego não essencial.

– Bélgica coloca país em quarentena, tornando-se o quarto país da Europa a fazê-lo, depois da Itália, França e Espanha.

– Itália regista dia mais mortal do surto, com mais 475 mortes.

– Portugal regista segunda morte.

19 março – China regista dia sem novas infeções, pela primeira vez desde o início da pandemia.

– Banco Central Europeu anuncia plano de 750 mil milhões de euros para ajudar a economia da zona euro.

– Itália supera China como país com mais mortes relacionadas com o coronavírus, com 3.405 mortes. Número total de mortes na China ficou em 3.242.

– Austrália e Nova Zelândia decidem fechar fronteiras a estrangeiros.

21 março – Sri Lanka e Jordânia impõem recolher obrigatório.

– Casos de coronavírus no estado de Nova York superam 10.000.

22 março – Portugal ativa plano nacional de emergência.

– Colômbia anuncia morte de 23 prisioneiros em motim causado por medo do coronavírus.

23 março – OMS anuncia a existência de 300.000 casos no mundo, enquanto Universidade Johns Hopkins aponta para 350.000.

– Reino Unido impõe quarentena nacional por três semanas e restringe circulação das pessoas.

– África do Sul impõe quarentena por 21 dias, depois de número de casos crescer 47% num dia.

– Arábia Saudita impõe toque de recolher depois de suspender voos internacionais, locais públicos e instituições.

– Hong Kong proíbe entrada de turistas ao ultrapassar 350 casos.

– Nova Iorque confirma ter 21.000 casos, tornando-se o epicentro do surto nos EUA.

24 março – Egito impõe recolher obrigatório durante duas semanas.

– Índia impõe quarentena de três semanas e toque de recolher, além de restringir circulação interna entre Estados.

– Japão anuncia adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 para 2021.

25 março – Tailândia anuncia estado de emergência com 827 casos e quatro mortes.

26 março – Total de casos nos EUA chega a 82.404 – o mais alto do mundo – superando os 81.782 da China e os 80.589 da Itália.

– França entra em estado de emergência por dois meses.

– Grande Muralha da China reabre parcialmente depois de fechada por dois meses.

– África do Sul impõe quarentena de 21 dias quando se torna país mais atingido da África Subsaariana.

– Nova Zelândia inicia quarentena de um mês.

– Rússia suspende voos internacionais, com exceção dos de repatriamento.

27 março – Coronavírus infeta 500.000 pessoas em todo o mundo e provoca mais de 30 mil mortes, segundo Universidade Johns Hopkins.

30 março – Nigéria anuncia quarentena parcial nas cidades de Lagos, Abuja e Ogun por 14 dias.

31 março – Mais de um terço da humanidade está sob algum tipo de confinamento.

02 abril – Registado um milhão de infetados por covid-19 no mundo com mais de 51.000 mortes.

– Comissão Europeia anuncia que Itália será primeiro país a receber ajuda financeira da UE.

04 abril – Dubai entra em quarentena de duas semanas, já que os Emirados Árabes Unidos registam mais de 1.500 casos confirmados.

07 abril – Mais de 40 Estados dos EUA impõem confinamento.

– Israel impõe confinamento completo no feriado da Páscoa judaica.

– Japão declara estado de emergência por um mês após um forte aumento do número de casos.

08 abril – Etiópia declara estado de emergência.

10 abril – Número global de mortos ultrapassa os 100.000, segundo Universidade Johns Hopkins.

– Apple e Google anunciam parceria para tecnologia de smartphones que faça rastreamento da propagação da pandemia.

11 abril – EUA superam Itália no número de mortes, tornando-se país mais atingido do mundo, com 18.860 óbitos.

14 abril – Donald Trump ordena a suspensão do financiamento. norte-americano à OMS.

– Itália permite abertura de livrarias, papelarias e lojas de roupas de crianças.

– Áustria permite abertura de lojas, mas mantém teletrabalho.

15 abril – Número de casos de coronavírus em todo o mundo supera 2 milhões, segundo Universidade Johns Hopkins.

19 abril – Europa supera 100.000 mortes por coronavírus, segundo Universidade Johns Hopkins.

20 abril – Alemanha reabre livrarias, lojas de bicicletas e concessionárias de carros.

– Irão permite abertura de algumas lojas e estradas entre cidades.

– Preços do petróleo mergulham em território negativo.

23 abril – Donald Trump sugere explorar desinfetantes para tratamento da covid-19, mas médicos contestam.

24 abril – Médicos do Brasil alertam para proximidade de colapso dos hospitais, mas Presidente desvaloriza surto, com quase 53.000 infetados e 3.600 mortes.

25 abril – China anuncia que não há casos de coronavírus nos hospitais de Wuhan.

– Continente africano atinge 30.000 casos de coronavírus, segundo Centros para Controlo e Prevenção de Doenças de África. África do Sul tem a maioria dos casos, com 4.361 infetados, seguida pelo Egipto, Marrocos e Argélia.

27 abril – Rússia supera China no número de casos confirmados, com 87.147 infeções.

– Número total de casos de coronavírus chega a 3 milhões, de acordo com Universidade Johns Hopkins.

30 abril – OMS anuncia estar a investigar possível ligação entre o coronavírus e a síndrome de Kawasaki, uma doença de causa desconhecida que afeta principalmente crianças menores de 5 anos.

01 maio – Portugal ultrapassa as mil mortes.

02 maio – Número de casos no continente africano ultrapassa 40.000, seis mil dos quais são na África do Sul. Lesoto é único país africano sem casos.

03 maio – Número de casos no Brasil ultrapassa 100.000.

05 maio – OMS refere pede para países investigarem possíveis casos de covid-19 anteriores a dezembro de 2019.

06 maio – Previsão da Comissão Europeia aponta para contração recorde da economia de 7,5%.

10 maio – Casos confirmados ultrapassam 4 milhões, com quase 280.000 mortes, segundo Universidade John Hopkins.

– Papa pede união aos países da União Europeia para lidar com consequências sociais e económicas da pandemia.

11 maio – Vários países, como Espanha, Irão, Itália, Dinamarca, Israel, Alemanha, Nova Zelândia e Tailândia, diminuem restrições de confinamento.

13 maio – Brasil ultrapassa 12 mil mortos e tem o seu dia mais mortal, com 881 novas mortes.

– Relatório da ONU prevê queda de 3,2% da economia mundial, a contração mais acentuada desde a Grande Depressão de 1929.

14 maio – Primeiro caso detetado num campo de refugiados do Bangladesh, onde vivem mais de 1 milhão de rohingya.

15 maio – China passa a marca de um mês sem nenhuma nova morte por coronavírus.

16 maio – Casos confirmados no Brasil superaram os da Espanha e Itália, tornando o surto no Brasil o quarto maior do mundo, com 14.919 novos infetados em 24 horas e um total de 233.142.

18 maio – Uso de máscara em Portugal passa a ser obrigatório a partir dos 10 anos.

20 maio – Mais de 100.000 casos são relatados à OMS em 24 horas.

– Cidade de Wuhan proíbe comércio e consumo de animais selvagens durante cinco anos.

21 maio – Número de casos de covid-19 ultrapassa 5 milhões.

– Médio Oriente reforça medidas de segurança devido ao Ramadão.

– Brasil regista outro recorde de mortes diárias, com 1.188 casos.

– Agência de Segurança da Aviação da União Europeia recomenda que todos os passageiros usem máscaras e que o acesso aos terminais do aeroporto seja limitado.

22 maio – Vacina experimental da Universidade de Oxford começa a ser experimentada em humanos.

– Brasil supera Rússia no número total de casos confirmados, atingindo os 330.890, atrás apenas dos EUA, com 1,6 milhão de casos.

24 maio – China anuncia três novos casos de covid-19.

26 maio – Suécia admite ter uma das maiores taxas de mortalidade do mundo, com cerca de 40 mortes por 100.000 pessoas, mas defende método adotado.

– OMS diz que continente americano é novo epicentro da pandemia.

27 maio – EUA superaram 100.000 mortes por covid-19.

28 maio – OMS anuncia criação de base para novas fontes de financiamento para preparar vacinas e prevenir futuras pandemias.

31 maio – Número de infetados ultrapassa 6 milhões em todo o mundo, com 370 mil mortos, segundo Universidade Johns Hopkins.

– Norte-americanos fazem manifestações em cidades de todo o país para protestar contra morte de George Floyd durante pico da pandemia no país.

01 junho – Restrições pelo coronavírus são atenuadas em muitos países, da Ásia à Europa, mesmo com protestos dos EUA contra violência policial a provocarem temores de novos surtos.

– América Latina ultrapassa um milhão de casos.

02 junho – África ultrapassa 150 mil infetados e 4.300 mortos.

– Líder do Banco Mundial alerta para falta de fundos para os mais pobres.

08 junho – Banco Mundial estima recessão de 5,2% na economia mundial em 2020.

– OMS diz que situação está a piorar globalmente apesar de progressos na Europa.

10 junho – Comissão Europeia diz ter “provas suficientes” de desinformação chinesa sobre surto.

– Bruxelas propõe reabertura gradual das fronteiras externas a partir de 01 julho.

11 junho – Rússia ultrapassa 500 mil infetados.

– OMS alerta para aceleração do ritmo de contágio em África e pede vigilância.

13 junho – Índia regista aumento diário recorde e eleva total de casos para mais de 308 mil.

14 junho – OMS anuncia número novo recorde de casos em 24 horas, com mais de 142.000 novos infetados, o que eleva o total para 7,69 milhões de pessoas doentes.

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INTERNACIONAL

NATO: EXERCÍCIO INTERNACIONAL “ORION24” EM SANTA MARGARIDA

Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

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Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas, indicou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial do Exército.

O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados“, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.

O Orion24, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, dos quais 129 militares espanhóis, 25 romenos e 17 eslovacos.

Das viaturas que irão integrar o exercício, destacam-se carros de combate e viaturas blindadas como os Leopard 2 A6 e M113, as Pandur, as VAMTAC (viaturas de rodas 4×4), ou as Pizarro, viaturas blindadas espanholas.

O Orion24, que decorre de 29 de abril a 10 de maio, inclui a fase de projeção e retração de tropas e engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma ação de fogos reais conjunto.

O cenário a utilizar no Orion24 “assenta no mais recente e realista cenário da NATO, baseado em operações correntes e futuras da Aliança”, disse à Lusa fonte oficial do Exército, no âmbito de um exercício que será centrado na componente terrestre mas que contará também com a participação de dois F16 da Força Aérea Portuguesa.

“Treinar a interoperabilidade entre militares de vários países em operações táticas ofensivas, defensivas, e em operações de retardamento e de reconhecimento, no âmbito do planeamento, coordenação e execução para missões da NATO ao abrigo do Artigo 5º”, são alguns dos objetivos do Orion24, que culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.

No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.

A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”, nomeadamente de Espanha, Roménia e Eslováquia.

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INTERNACIONAL

GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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