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INTERNACIONAL

DIA MUNDIAL DO REFUGIADO DESTACA ‘HERÓIS’ EM TEMPOS DE PANDEMIA

A ONU assinala no sábado o Dia Mundial do Refugiado, propondo este ano, marcado pela pandemia da covid-19, dar a conhecer alguns “heróis quotidianos”: pessoas refugiadas que estão na linha da frente da resposta à atual crise sanitária.

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A ONU assinala no sábado o Dia Mundial do Refugiado, propondo este ano, marcado pela pandemia da covid-19, dar a conhecer alguns “heróis quotidianos”: pessoas refugiadas que estão na linha da frente da resposta à atual crise sanitária.

“Este ano assinalamos o Dia Mundial do Refugiado no meio de dramáticas mudanças sociais”, destaca o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) a propósito desta data, que consta no calendário desde 2001.

A data é assinalada dois dias depois de o ACNUR ter divulgado que o número de pessoas forçadas a fugir devido a conflitos, perseguições e outras violências em todo o mundo (refugiados, requerentes de asilo, deslocados internos e apátridas) atingiu em 2019 uma dimensão sem precedentes: 79,5 milhões de pessoas, o que representa mais de 1% da Humanidade.

No final do ano passado, existiam 29,6 milhões de refugiados e 4,2 milhões de requerentes de asilo, de acordo com os mesmos dados.

“Uma pandemia pôs à prova a nossa força e destacou desigualdades sistemáticas. Mas também descobriu novas formas de ligação entre todos e renovou a nossa motivação para agir em prol da igualdade”, indica a agência da ONU chefiada desde 2016 pelo Alto Comissário Filippo Grandi.

Porque “todos podem fazer a diferença: cada ação é importante” em tempos de pandemia, o ACNUR decidiu este ano prestar homenagem às pessoas refugiadas que estão na linha da frente da luta contra a pandemia, mas sem esquecer, no entanto, as comunidades de acolhimento, os trabalhadores humanitários e as implicações graves da atual crise sanitária na população refugiada já de si fragilizada.

“Vimos como heróis quotidianos, de todas as condições, deram um passo em frente para se unirem nas linhas da frente”, sublinha o ACNUR, que ao longo das últimas semanas deu a conhecer rostos e estórias de refugiados que estão a assumir papéis importantes na resposta à doença covid-19.

É o caso de Shadi Shhadeh, 34 anos, um refugiado oriundo de Daraa, a sul da capital síria de Damasco, que mobilizou na Suíça, onde chegou em 2013, uma rede de voluntários de refugidos sírios para fazer compras ou outro tipo de recados a idosos, doentes ou a outras pessoas que também constam nos grupos de risco da atual pandemia.

“Vivemos e ainda estamos a viver uma crise como refugiados. Isso provavelmente coloca-nos numa melhor posição para entender que há uma crise e como podemos ajudar”, diz Shadi Shhadeh, que conseguiu organizar a rede de voluntários em Genebra e Lausanne.

Perante uma potencial escassez de profissionais de saúde, nomeadamente médicos e enfermeiros, para fazer frente à pandemia, vários países adotaram medidas para permitir que refugiados e migrantes, que tivessem formação em medicina, pudessem exercer, pelo menos durante a crise sanitária.

Como relata o ACNUR, alguns estados norte-americanos (como Nova Iorque) e países como Canadá, Peru, Chile, Argentina e Colômbia contam atualmente entre os seus profissionais de saúde pessoas refugiadas oriundas, por exemplo, da Venezuela.

Carmen Parra, uma médica e requerente de asilo venezuelana de 35 anos que está no Peru, é um desses casos.

Fugiu da Venezuela há dois anos por causa da violência e hoje integra, segundo conta o ACNUR, a equipa médica de uma ambulância que transporta casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus e doentes em estado crítico para os hospitais.

Mas neste Dia Mundial do Refugiado, as fragilidades desta população face à atual pandemia também estão em foco, com o ACNUR a lembrar, entre outras situações, os campos de refugiados rohingya (minoria muçulmana) no Bangladesh, onde a covid-19 já fez vítimas e o acesso a sabão ou água é quase impossível, ou os mais de 5,5 milhões de refugiados sírios que procuram abrigo em países como Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia.

“O número de refugiados vulneráveis que não dispõem dos recursos básicos para sobreviver no exílio aumentou drasticamente como resultado da emergência de saúde pública”, afirmou, esta semana, o porta-voz do ACNUR, Andrej Mahecic.

Desde que foram aplicadas as medidas de restrição no âmbito da crise da covid-19, o ACNUR contabilizou, além das famílias já identificadas como vulneráveis, “mais 200 mil refugiados que necessitavam de ajuda de emergência”, segundo Andrej Mahecic.

“É muito importante que os refugiados, os deslocados internos, os apátridas sejam incluídos nas respostas nacionais em matéria de saúde pública”, defendeu ainda o porta-voz.

Em maio passado, as Nações Unidas e as várias agências que integram o seu sistema, como é caso do ACNUR, atualizaram as metas do chamado Plano Global de Resposta Humanitária e lançaram um apelo de ajuda na ordem dos 6,7 mil milhões de dólares (cerca de 5,9 mil milhões de euros) para enfrentar os efeitos da pandemia nos países e nas populações mais vulneráveis do mundo.

Também por causa da covid-19, o ACNUR e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) tiveram de suspender temporariamente os programas de reinstalação de refugiados. Estiveram suspensos desde março, o que terá afetado cerca de 10.000 refugiados, e só esta quinta-feira as Nações Unidas anunciaram que vão retomar as operações de reinstalação.

O Dia Mundial do Refugiado foi assinalado pela primeira vez em junho de 2001, por ocasião do 50.º aniversário da Convenção de Genebra de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados.

INTERNACIONAL

GUERRA: RÚSSIA NEGA ACUSAÇÕES DE ATAQUES INFORMÁTICOS À ALEMANHA

A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

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A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

“[A Rússia] rejeita as acusações de envolvimento de estruturas estatais russas no caso em questão, e as atividades do grupo APT 28 em geral, como não provadas e infundadas”, publicou o encarregado de negócios da embaixada russa em Berlim na rede social Telegram.

 O Governo alemão convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada da Rússia em Berlim depois de ter acusado os serviços secretos russos de um ataque informático.

“É um sinal diplomático claro convocar o encarregado de negócios para deixar claro ao Governo russo que não aceitamos estas ações”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência francesa AFP.

O alegado ataque ocorreu em 2023, e visou membros do Partido Social-Democrata (SPD), de Scholz, o principal partido da coligação governamental, segundo as autoridades alemãs.

Também a República Checa acusou hoje Moscovo de visar frequentemente Praga com ataques informáticos orquestrados por um grupo com ligações aos serviços secretos militares russos.

“Certas instituições checas foram alvo de ciberataques que exploraram uma vulnerabilidade desconhecida do Microsoft Outlook a partir de 2023”, declarou o ministério em comunicado.

De visita à Austrália, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou horas antes que a Rússia terá de enfrentar consequências devido ao ataque informático.

“Os piratas informáticos russos atacaram a Alemanha no ciberespaço”, afirmou a ministra durante uma conferência de imprensa em Adelaide, no centro-sul da Austrália.

Baerbock atribuiu o ataque ao grupo APT28, que disse ser “dirigido pelos serviços secretos militares da Rússia”.

“Isto é absolutamente intolerável e inaceitável e terá consequências”, afirmou, sem especificar.

As relações entre os dois países europeus já eram tensas antes das acusações de hoje, por a Alemanha estar a prestar apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

Baerbock está a visitar a Austrália, a Nova Zelândia e as Ilhas Fiji, com a agenda centrada na política de segurança, numa altura em que a China está a tentar exercer influência na região do Pacífico.

O grupo APT28, também conhecido como Fancy Bear, é acusado de ser responsável por dezenas de ciberataques em todo o mundo.

Em fevereiro, o Ministério do Interior alemão anunciou que as forças de segurança realizaram uma operação contra o APT28, numa iniciativa liderada pela agência de segurança dos Estados Unidos, o FBI.

O grupo de piratas informáticos terá instalado ‘malware’ (‘software’ destrutivo) em centenas de postos de acesso à Internet (‘routers’) em escritórios e residências particulares, criando uma rede que terá sido usada como plataforma global de ciberespionagem.

De acordo com o FBI, os alvos das atividades de espionagem eram governos, militares, agências de segurança e empresas dos Estados Unidos e de outros países.

O APT28 está ativo a nível global desde pelo menos 2004 e o Ministério do Interior alemão considera-o um dos grupos criminosos informáticos mais perigosos do mundo.

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INTERNACIONAL

NATO CONDENA CIBERATAQUES DA RÚSSIA À ALEMANHA E REPÚBLICA CHECA

O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão política da NATO, condenou esta sexta-feira os ataques cibernéticos cometidos por uma entidade russa contra o Partido Social Democrata da Alemanha e a República Checa, por tentarem “minar instituições democráticas”.

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O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão política da NATO, condenou esta sexta-feira os ataques cibernéticos cometidos por uma entidade russa contra o Partido Social Democrata da Alemanha e a República Checa, por tentarem “minar instituições democráticas”.

“Estamos solidários com a Alemanha na sequência da campanha cibernética maliciosa contra um partido político, neste caso o Partido Social Democrata da Alemanha [SDP, partido do chanceler alemão, Olaf Scholz], e com a República Checa na sequência das atividades cibernéticas maliciosas contra as suas instituições”, afirma o organismo em comunicado.

Em concreto, de acordo com o Conselho do Atlântico Norte, “os Aliados reconhecem que a Alemanha e a República Checa atribuíram a responsabilidade das atividades cibernéticas maliciosas nos seus respetivos países ao agente de ameaça APT28, patrocinado pela Federação Russa, especificamente pela Direção Principal de Informações do Estado-Maior russo”.

Além disso, “os Aliados registam também com preocupação que o mesmo agente de ameaça visou outras entidades governamentais nacionais, operadores de infraestruturas críticas e outras entidades em toda a Aliança, nomeadamente na Lituânia, Polónia, Eslováquia e Suécia”, refere o principal órgão de decisão política da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Precisamente um dia depois de ter manifestado “profunda preocupação” sobre os ataques híbridos pela Rússia, de desinformação e interferência cibernética, o Conselho do Atlântico Norte diz “condenar veementemente as atividades cibernéticas maliciosas destinadas a minar as nossas instituições democráticas, a segurança nacional e a sociedade livre”.

“As atividades cibernéticas maliciosas dirigidas contra a Alemanha e a Chéquia sublinham que o ciberespaço é sempre contestado. Os atores das ciberameaças procuram persistentemente desestabilizar a Aliança”, adianta a NATO, garantindo empenho para “combater a ameaça cibernética substancial, contínua e crescente”.

“Promovemos um ciberespaço livre, aberto, pacífico e seguro. Apelamos a todos os Estados, incluindo a Rússia, para que respeitem as suas obrigações e compromissos internacionais de defesa do direito internacional e atuem no quadro de um comportamento responsável dos Estados no ciberespaço, tal como afirmado por todos os membros das Nações Unidas”, afirma ainda a Aliança Atlântica.

Na União Europeia, têm-se sucedido os alertas de alegada interferência e desinformação russa, nomeadamente na campanha eleitoral para as eleições europeias, marcadas para 6 a 9 de junho.

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