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OVAR: POPULAÇÃO QUEIXA-SE DE ONDA DE VANDALISMO

Comerciantes e moradores de Ovar queixam-se de um aumento de atos de vandalismo nas últimas semanas, como estragos em montras e fogo em contentores de lixo, após ocorrências hoje confirmadas por PSP e corporação local de bombeiros.

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Comerciantes e moradores de Ovar queixam-se de um aumento de atos de vandalismo nas últimas semanas, como estragos em montras e fogo em contentores de lixo, após ocorrências hoje confirmadas por PSP e corporação local de bombeiros.

Os casos nesse concelho do distrito de Aveiro vêm sendo registados desde finais de maio e verificam-se sobretudo na zona da estação ferroviária, em lugares de São João de Ovar e no centro da cidade, onde algumas ruas estão interrompidas ao trânsito devido às obras de regeneração urbana em curso e exibem agora menos iluminação noturna, dado que os estabelecimentos das áreas intervencionadas optaram por desligar a luz habitual nas suas vitrinas.

Contactada pela Lusa através do comando distrital de Aveiro, a PSP de Ovar não quis referir quantos casos de vandalismo foram registados em Ovar em junho, mas garante que está a investigar com vista à responsabilização criminal dos devidos autores.

Ana Ferreira é proprietária do Estúdio Almeida e disse à Lusa que, só desde o início de junho, “houve estragos em oito lojas de Ovar”, identificando como exemplos pelo menos “uma confeitaria, uma farmácia, uma loja chinesa, um centro de formação e uma florista”.

No seu ateliê de fotografia, os desconhecidos atacaram num período que as autoridades situaram “entre a meia-noite e a uma da manhã” e “destruíram uma montra gigante, que custou uns 700 euros a substituir, mas só roubaram um urso de peluche daqueles enormes”.

“Quem anda a causar estes problemas não o está a fazer pelo dinheiro, mas sim por vandalismo puro”, considerou Ana Ferreira.

Henrique Sousa, proprietário da Pastelaria Tílias Garrett 2, também teve que desembolsar 172 euros para substituir 2,5 metros de uma montra partida esta semana “por um sujeito sozinho, de chapéu e máscara de covid-19”.

Uma vizinha da padaria ainda viu o homem e chamou a GNR, “que tem o quartel mesmo ao lado, mas eles disseram que não podiam fazer nada porque a zona é [da jurisdição] da PSP” e o gerente da Tílias Garrett lamenta essa postura, porque acredita que “bastava a Guarda ter aparecido de carro que, se calhar, até [o] apanhava”.

Henrique Sousa espera que a PSP consiga identificar o autor da ocorrência porque, segundo lhe terá dito fonte dessa autoridade, “é sempre a mesma pessoa a causar os estragos nestas lojas todas”.

Outro espaço comercial afetado foi a Confeitaria Garrett, que, sendo propriedade de outro empresário, está situada junto à estação de Ovar e nas últimas semanas já registou dois ataques às suas montras.

O gerente, José Barreiro, queixa-se de “vandalismo gratuito”, mostrando-se ainda preocupado com assaltos recentes numa ervanária e num cabeleireiro da vizinhança, “em dias seguidos”.

Já no que se refere ao fogo que esta quinta-feira deflagrou num ecoponto da Rua Ferreira de Castro, destruindo dois contentores de resíduos para reciclagem, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Ovar considera que, “a avaliar pelas circunstâncias, terá sido uma situação pontual” e, portanto, “apenas uma coincidência”.

João Mesquita reconhece que já houve períodos com incêndios regulares em contentores e ecopontos do concelho, mas não enquadra a ocorrência desta semana no mesmo panorama: “Pelo menos, para já parece ter sido um caso isolado e, como se verificou no período da tarde, numa zona bem movimentada do centro da cidade, deve ter resultado de um descuido inocente”.

Sem revelar quantos casos de alegado vandalismo foram registados em Ovar em junho, a PSP de Ovar rejeita que possam ser inspirados por pilhagens como as que há várias semanas vêm decorrendo nos Estados Unidos e atribui-os a “atos de perturbação individuais”.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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