REGIÕES
ALJEZUR: INCÊNDIO COM TRÊS FRENTES ATIVAS PREOCUPA AUTORIDADES
O incêndio florestal que deflagrou hoje em Aljezur está “com três frentes ativas”, a progredir com “grande intensidade” e já levou à retirada de várias dezenas de pessoas para uma aldeia segura, disse fonte da Proteção Civil.
O incêndio florestal que deflagrou hoje em Aljezur está “com três frentes ativas”, a progredir com “grande intensidade” e já levou à retirada de várias dezenas de pessoas para uma aldeia segura, disse fonte da Proteção Civil.
O fogo já obrigou também ao corte do trânsito nas Estradas Nacionais 268, entre Bordeira (Aljezur) e Vila do Bispo, e na 125, na zona de Burgau, no concelho de Vila do Bispo, ao qual o fogo já alastrou, disse à agência Lusa a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
A fonte do CDOS revelou também que “já foram retiradas da zona 30 a 40 pessoas, que foram deslocadas para a aldeia da Pedralva, em Vila do Bispo, e que o “combate ao incêndio está a ser dificultado pelo intenso vento”, que tem estado na origem “de projeções a grande distância” que dificultam o combate no terreno, composto por mato denso.
“Estão neste momento a combater o incêndio 234 operacionais, com 68 veículos e 11 meios aéreos, nove de combate e dois de coordenação, e duas máquinas de rasto”, contabilizou a fonte do CDOS, referindo que os meios aéreos “vão manter-se no teatro de operações até ao pôr do sol”.
A mesma fonte disse ainda que “já foram acionados meios de outros distritos”, sem precisar quais.
Entretanto, pelas 19:30, a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil dava conta de 323 operacionais no terreno, apoiados por 96 veículos e 11 meios aéreos.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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