ECONOMIA & FINANÇAS
MUNDO DIGITAL: REGISTO DE DOMÍNIOS .PT CRESCEU 26%
A crescente aposta no digital levou a que o .PT, responsável pela gestão do domínio de topo .pt, anunciasse hoje que este contabilizou no primeiro semestre deste ano um aumento de 26,35%, para 49.985 novos registos, em termos homólogos.
A crescente aposta no digital levou a que o .PT, responsável pela gestão do domínio de topo .pt, anunciasse hoje que este contabilizou no primeiro semestre deste ano um aumento de 26,35%, para 49.985 novos registos, em termos homólogos.
Nos primeiros seis meses deste ano, atingiu-se um “novo recorde histórico” de domínios registados em .pt, mais 10.432 do que em igual período do ano passado, o que desde o início do ano perfaz um total de 49.985 novos registos, refere o .PT em comunicado.
A evolução de novos registos em .pt foi notória em janeiro, com 7.470 novos registos.
O mês de março surge com 8.665 novos registos, maio com 8.529 e junho com 7.719, sendo que o mês de abril apresentou o maior crescimento homólogo, de 66,64%, bem como o maior número de novos domínios (10.137 no total), lê-se no comunicado.
O crescimento do .pt em abril e nos restantes meses reflete a preocupação dos portugueses em contornar os efeitos do confinamento provocado pela pandemia de covid-19.
A presidente do conselho diretivo do .PT, Luísa Ribeiro Lopes, afirmou, citada em comunicado, que, “hoje, as empresas percebem a importância de ter uma presença ‘online’ para poderem continuar a comunicar com os seus clientes e a desenvolver os seus negócios”.
“Esta transição para o digital tem feito com que o registo de domínios .pt aumente consideravelmente e possibilita o contacto entre pessoas mesmo quando socialmente estão distantes”, salientou a gestora.
No comunicado, refere-se ainda que ao longo deste ano o .PT tem “desenvolvido e apoiado iniciativas de inclusão digital e dinamização das competências digitais dos portugueses, mas também de outras que contribuem para mitigar os efeitos da pandemia”.
Dá como exemplos o programa ComércioDigital.pt, a plataforma #EstamosOn, o ‘site’ e.comprascomdireitos.pt, o MUDA EM CASA, a Rede de Emergência Alimentar e o movimento #tech4COVID19.
Luísa Ribeiro Lopes acredita que a digitalização do tecido empresarial vai continuar a aumentar, mas chama a atenção para os mais excluídos da internet: “É essencial dedicarmos atenção aos 20% da população portuguesa que ainda não tem contacto com o mundo digital, em especial as mulheres e os mais velhos”.
“Ninguém pode ficar para trás”, adverte a gestora. O .pt conta já com 1.278.792 domínios registados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 521 mil mortos e infetou mais de 10,88 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.587 pessoas das 42.782 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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