REGIÕES
MIRANDA DO DOURO: VENDA DE BARRAGENS PELA EDP GERA MANIFESTO CULTURAL
Cinco associações culturais do Planalto Mirandês apresentaram hoje aos municípios de Miranda do Douro e Mogadouro um Manifesto Cultural chamando à atenção para as alegadas injustiças relativas à venda das barragens no Douro Intencional por parte da EDP.
Cinco associações culturais do Planalto Mirandês apresentaram hoje aos municípios de Miranda do Douro e Mogadouro um Manifesto Cultural chamando à atenção para as alegadas injustiças relativas à venda das barragens no Douro Intencional por parte da EDP.
Este Manifesto Cultural, com origem na designada Terra de Miranda, junta a Associação da Língua e Cultura Mirandesas, FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, Galandum Galundaina – Associação Cultural, Lérias Associação Cultura, MasChocalheiro Associação de Bemposta e várias pessoas ligadas ao território.
O manifesto Cultural já foi subscrito, até ao momento, por mais de meio milhar de subscritores de diversos quadrantes da cultura oriundos de vários pontos do país e que vão desde o cinema, televisão, pintura, etnografia, entre outras variantes culturais.
Os proponentes do manifesto defendem que as receitas fiscais geradas por esta transação, pela tributação dos lucros anuais destas barragens, bem como o IVA da venda da energia, “beneficiam apenas o poder central”.
“Mesmo os impostos municipais beneficiam quase exclusivamente a cidade de Lisboa, onde se encontra a sede da EDP. Na Terra de Miranda, onde estão instaladas as barragens de Miranda do Douro, Picote e Bemposta, não fica praticamente nada”, lê-se no manifesto enviado hoje à agência Lusa.
Segundo o manifesto, neste modelo “injusto e caduco” o que sobra para a região em que são explorados os recursos naturais, são os impactos ambientais negativos da construção e da exploração das barragens.
“No centro da cidade de Miranda douro e no coração das Arribas do Douro subsiste uma pedreira de grandes dimensões, de onde foi retirado o granito para as barragens, a céu aberto e ao abandono, que nunca foi reparada. O mesmo acontece em Picote e Bemposta”, indicam
Por essas razões, este modelo injusto deve acabar e deve ser corrigido por um modelo justo.
“Esta riqueza é produzida por recursos naturais e deve ser restituída numa proporção justa às populações das terras onde é gerada”, reclamam os mentores do manifesto.
Os agentes culturais subscritores do Manifesto Cultural das Terras de Miranda exortam o Estado a corrigir a injustiça relativamente à identidade linguística e cultural do Planalto Mirandês, discriminada e menorizada no tempo da ditadura, processo a que não foi alheio o início da exploração dos recursos hídricos do Douro.
“É necessário corrigir uma injustiça histórica em matéria de barragens”, reivindicam.
Os subscritores deste Manifesto não pretendem aumentar a despesa pública, mas apenas uma reafetação de recursos e a sua utilização no investimento mais reprodutivo, transformando a Terra de Miranda num centro de produção cultural e de atracão do turismo cultural, histórico e ambiental, que serão, por sua vez, fatores de sustentabilidade e de prosperidade da Terra de Miranda.
O Manifesto Cultural apela a todos os portugueses que se juntem por “um Portugal inclusivo e solidário, por um modelo de desenvolvimento para o Interior assente no conhecimento, na natureza e na cultura”.
Os municípios Miranda Douro e Mogadouro, no distrito de Bragança, também já manifestaram o seu apoio a este movimento.
Contactados pela agência Lusa, os proponentes do Manifesto Cultual remeteram mais esclarecimentos para sexta-feira às 15:00 através de conferência de imprensa via plataforma Zoom.
A EDP vendeu seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores, formado pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros.
As centrais hídricas, localizadas na bacia hidrográfica do rio Douro, totalizam 1.689 megawatts (MW) de capacidade instalada.
Em causa, estão três centrais de fio de água, em Miranda, Bemposta e Picote, com 1,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada, e três centrais de albufeira com bombagem em Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro, com 0,5 GW de capacidade.
Esta transação foi muito contestada nestes terrários em várias tomas de posição de através quadrantes políticos com assentos nas câmaras municipais e assembleias municipais.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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