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BRAGANÇA: AUTORIDADES PEDEM MAIS ‘RESPONSABILIDADE’ AOS JOVENS ESTUDANTES – COVID-19

O comandante distrital da PSP, José Neto, apelou hoje aos estudantes africanos do Instituto Politécnico Bragança (IPB) para que prestem informação verdadeira às autoridades para ser possível travar os surtos de covid-19 detetados nesta comunidade académica.

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O comandante distrital da PSP, José Neto, apelou hoje aos estudantes africanos do Instituto Politécnico Bragança (IPB) para que prestem informação verdadeira às autoridades para ser possível travar os surtos de covid-19 detetados nesta comunidade académica.

O apelo do comandante da Polícia segue-se ao da autoridade de saúde pública, que está a acompanhar dois surtos de infeção com o novo coronavírus e que se tem deparado com a dificuldade de os jovens dizerem a verdade sobre a rede de contactos por alegadamente alguns se encontrarem em situação ilegal em Portugal ou viverem em apartamentos com um número de pessoas superior ao declarado.

O comandante da PSP afirmou hoje que a preocupação das autoridades é a saúde pública e não a repressão, pelo que apela aos jovens para que “sejam transparentes e honestos” e que cumpram as orientações legais.

“Esse é o apelo que eu faço, é que sejam transparentes connosco, sejam honestos naquilo que é a sua identidade, sejam honestos quanto à efetiva localização do seu domicílio e tentarem, sobretudo, não deambularem pelas casas uns dos outros”, declarou à Lusa.

José Neto salientou que é necessário também os jovens “perceberem que quando têm contacto com alguém que está infetado, independentemente de já terem sido contactados pela Saúde ou não, o seu local é dentro de casa e que contactem a PSP, os serviços municipais de Proteção Civil por forma a que os ajudem a saber exatamente aquilo que têm de fazer, mormente a realização do teste”.

A PSP tem a responsabilidade de fiscalizar as situações de confinamento obrigatório nas cidades de Bragança e Mirandela, onde o politécnico tem escolas superiores com quase nove mil estudantes, a maioria em Bragança, e destes mais de dois mil são africanos.

Esta comunidade tem sido notícia nos últimos dias associada a ajuntamentos e festas como o exemplo, apontado pelo comandante, da concentração num bar da cidade de Bragança de cerca de 90 jovens num espaço que não comportava tanta gente.

A PSP interveio, na madrugada de sábado, agindo sobre o proprietário do bar, que fica encerrado durante 15 dias, e mandando apenas dispersar os ocupantes, que acataram a ordem sem oposição.

José Neto apontou este caso como exemplo de que a atitude da Polícia não é apenas repressiva, sublinhando que só acontece quando perante a ordem policial há desobediência.

Estes casos levaram a Associação de Estudantes Africanos a promover, na terça-feira, uma sessão de esclarecimento, por videoconferência, em que participaram o presidente da associação, o presidente do Politécnico, Orlando Rodrigues, e a autoridade de saúde pública, Inácia Rosa.

O presidente do IPB ameaçou cortar os apoios sociais, desde o banco alimentar a bolsas e redução nas propinas, aos estudantes que forem apanhados a desrespeitar as normas impostas pela pandemia, nomeadamente em festas e ajuntamentos.

A autoridade de saúde pública não quis revelar o número de casos de infeção confirmados, afirmando apenas que existem dois surtos no IPB, sendo que o primeiro “está praticamente controlado”, mas já o segundo “está a surgir” e oferece preocupação, pois trata-se de pessoas que “saltam” entre localidades, nomeadamente entre a região e Lisboa.

O presidente da Associação de Estudantes Africanos, Wanderley Antunes, reiterou o apelo aos colegas para que acabem com estes comportamentos e prometeu tudo fazer para limpar a imagem que se tem criado em torno da comunidade.

“Atento” à situação está também o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, que afirmou hoje à Lusa que tem “vindo a trabalhar e a articular, quer com o IPB, quer com as autoridades de saúde pública, quer também com a própria PSP, no sentido de evitar este tipo de ajuntamentos”.

O autarca defende que é preciso evitar que “aquilo que é uma situação algo confortável neste território, relativamente à questão do número de infetados, venha eventualmente a tornar-se um problema gravíssimo fruto de comportamentos pouco ortodoxos ou comportamentos inadequados”.

O distrito de Bragança soma, desde o início da pandemia, 364 casos de infeção confirmados e 24 mortes associada à covid-19, sem registo de mortes há cerca de dois meses.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 578 mil mortos e infetou mais de 13,34 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.676 pessoas das 47.426 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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