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NACIONAL

MAIS DE UM MILHÃO DE GARRAFAS RECOLHIDAS EM PROJETO DE RECICLAGEM QUE DÁ DESCONTOS

O projeto-piloto de recolha de garrafas de bebida em plástico mediante uma compensação, em 23 locais, permitiu em três meses a recolha de mais de um milhão de garrafas, cerca de 9.500 por dia.

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O projeto-piloto de recolha de garrafas de bebida em plástico mediante uma compensação, em 23 locais, permitiu em três meses a recolha de mais de um milhão de garrafas, cerca de 9.500 por dia.

Os números foram avançados à Agência Lusa pela secretária de Estado do Ambiente, Inês Santos Costa, no dia em que o balanço dos três meses do projeto para a devolução de embalagens de bebidas em plástico não reutilizáveis é feito no Porto.

Em declarações à Lusa a responsável lembrou que o projeto começou em março, altura do início do estado de emergência devido à pandemia de covid-19, e que mesmo assim as 23 máquinas de recolha receberam cada uma cerca de 400 garrafas por dia.

Financiado pelo Fundo Ambiental, o projeto contempla o pagamento de dois cêntimos por uma garrafa das mais pequenas (até meio litro) e de cinco cêntimos pelas maiores (até dois litros), tendo até agora sido pagos em vales cerca de 44 mil euros, disse a secretária de Estado.

Inês Santos Costa lembrou que esses vales podem servir para o consumidor usar nas compras ou para oferecer a uma instituição, e disse que até agora foram descontados (para consumo próprio ou doado a instituição) 80% dos vales, pelo que há 20% dos vales que ainda “andam na carteira dos consumidores”.

Os resultados mostram que “o sistema está a ter adesão” e “vai dar uma boa fotografia sobre como futuro sistema de depósito pode funcionar”.

A secretária de Estado referiu que hoje são assinados, também no Porto, oito contratos também de projetos-piloto de sistema de reembolso de depósito de garrafas de bebidas e latas, estes no âmbito do Programa Ambiente, criado na sequência da assinatura de um acordo entre Portugal, a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein, o chamado EEA Grants.

São oito projetos de seis milhões de euros, com 5,8 milhões financiados pelo EEA Grants, e que abrangem candidaturas que incluem o deposito de garrafas e de latas, mas também o tratamento dessas garrafas, explicou.

São “dois projetos na área das embalagens descartáveis, com impacto importante no cumprimento da Diretiva de plásticos de uso único” aprovada pela Comissão Europeia em 2018, que prevê a introdução de sistemas de reembolso por depósito relacionado com embalagens, e que tem também “metas de recolha seletiva muito mais exigentes”, disse a secretária de Estado.

E lembrou que para o caso das garras de plástico PET (polietileno tereftalato, as usuais garrafas de água) foi estabelecida uma meta de recolha de 77%, em peso, das garrafas que são colocadas no mercado, que tem de chegar a 90% em 2029, além de as garrafas passarem a integrar material reciclado.

“Faz sentido aprender com estes projetos-piloto para perceber como integrar este sistema novo”, disse Inês Santos Costa, acrescentando: “A ideia é combinar os dois pilotos para percebermos qual o grau de alcance e de impacto que conseguimos com este tipo de sistema e como é que ele se compatibiliza com o sistema que já existe de recolha seletiva de embalagens”.

Questionada pela Lusa se o projeto de recolha de embalagens em supermercados se pode estender em breve a todo o país, a governante disse que há uma boa adesão e que se vai colher ensinamentos dos dois projetos para trabalhar num sistema que seja compatível também com outro tipo de recolhas que já existem.

Inês Santos Costa disse não saber que percentagem de garrafas são recicladas atualmente em Portugal, porque o que há é um valor de embalagens de plástico, mas realçou que vai haver “mudanças muito grandes” em termos de cálculo de metas e que é preciso dar “um salto substancial”.

O momento, porque os tempos assim o exigem, é de dar “saltos disruptivos”, avisou.

O projeto-piloto de descontos por reciclagem de garrafas de plástico arrancou a 13 de março em 23 grandes superfícies comerciais em todo o país e instaladas na área de cada um dos sistemas de gestão de resíduos urbanos. O projeto tem um financiamento de 1,66 milhões de euros.

Os contratos a assinar hoje no âmbito do mecanismo financeiro do espaço económico europeu (EEA Grants) dizem respeito a reciclagem e garrafas PET e outras embalagens de bebidas e têm em conta que a recolha mediante um incentivo permite aumentar a qualidade do produto recolhido, o que lhe dá valor quando for reciclado.

Cada projeto apresenta proposta e ideias diferenciadas, incluindo por exemplo a instalação de bebedouros públicos para reduzir o consumo de garrafas e a instalação de um parque infantil totalmente com material reciclado.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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