ECONOMIA & FINANÇAS
REEMBOLSOS IRS ATRASADOS
Os reembolsos do IRS estão atrasados porque em Junho “bloquearam”. Segundo o Ministério das Finanças, tratou-se de um problema pontual, que foi imediatamente resolvido. As ordens de transferência bancária que tinham ficado retidas já foram novamente emitidas.
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Os reembolsos do IRS estão “atrasados” … Segundo o Ministério das Finanças, tratou-se de um problema pontual, que foi imediatamente resolvido. As ordens de transferência bancária que tinham ficado retidas já foram novamente emitidas.
Foi mais um percalço a somar aos atrasos que os reembolsos do IRS têm vindo a sofrer. No dia 30 de Junho, um problema informático impediu que as ordens para os reembolsos por transferência bancária chegassem ao IGCP, atrasando o processo. O caso foi entretanto ultrapassado e o dinheiro já foi enviado aos contribuintes que faziam parte daquela leva.
O bloqueio informático foi descrito esta quarta-feira pelo Diário Económico, e, segundo explica o Ministério das Finanças, não houve problemas daí decorrentes.
“Todos os dias a AT [Autoridade Tributária] efectua milhares de transferências bancárias para pagamento de reembolsos, através do envio diário de uma ordem de transferência global para o IGCP”, contextualiza fonte oficial das Finanças, para explicar a natureza do bloqueio: “No passado dia 30 de Junho, houve um problema informático no envio dessa ordem para o IGCP”.
Para ultrapassar a situação, foi “repetida a ordem de transferência bancária. Assim, as ordens de transferência relativas ao dia 30 de Junho foram novamente processadas integralmente, como poderá ser constatado pelos contribuintes afectados através da consulta no portal das finanças”.
Fonte oficial garante que este episódio foi único, não tendo havido situações análogas antes.
676 milhões de euros reembolsados
Este ano, a entrega do IRS vem registando mais percalços do que o habitual, desde problemas nos sistemas informáticos, erros nos simuladores, campos pré-preenchidos, e atrasos nas validações das declarações, entre várias queixas que surgiram.
O Governo já veio enquadrar os problemas com a transição para o e-fatura, a possibilidade de opção entre tributação conjunta ou separada e o alargamento do pré-preenchimento, um sistema que só agora está a ser testado em pleno, e que se revelou aquém das necessidades.
“A ambição que a legislação teve de automatização de todas as despesas não foi correspondida pelas possibilidades práticas”, disse recentemente Fernando Rocha Andrade no Parlamento.
Este ano, há um aumento do prazo médio de reembolso de IRS de 31 para 36 dias, o que, segundo Rocha Andrade, “dada a complexidade das regras deste ano, não é um mau resultado”. Esta quarta-feira, as Finanças actualizaram as estatísticas, dizendo que até 31 de Maio tinham sido reembolsados 676 milhões de euros, mais 23,2 milhões do que no mesmo período de 2015.
Até aquela data, já tinham sido processados 827 milhões de euros, mais 174 milhões de euros do que no ano passado.
Em entrevista ao Negócios, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) já tinha revelado que a expectativa do Governo é reembolsar este ano mais 200 milhões de euros de IRS, pelo facto de, no ano passado, as retenções na fonte terem sido superiores ao devido, sobretudo, devido à subestimação dos efeitos do quociente familiar.
Os percalços nos reembolsos já deram origem a diversas audiências parlamentares. A generalidade dos partidos, à excepção do PSD, mostrou compreensão face ao processo em curso.
ECONOMIA & FINANÇAS
NÚMERO DE INQUILINOS COM APOIO À RENDA VOLTA A CAIR EM JANEIRO
O apoio à renda chegava em janeiro a 145.870 inquilinos, segundo o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), número que traduz uma descida face aos 233.323 beneficiários identificados um ano antes.
O apoio à renda chegava em janeiro a 145.870 inquilinos, segundo o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), número que traduz uma descida face aos 233.323 beneficiários identificados um ano antes.
“Em janeiro de 2025 foi atualizado o universo de locatários com apoio extraordinário, e processados apoios para 145.870 locatários”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do IHRU, adiantando que além destes há mais 46.364 inquilinos “passíveis de enquadramento na medida” tendo em conta as regras de atribuição do apoio previstas na lei.
Este apoio extraordinário, cujo valor máximo pode chegar aos 200 euros, dirige-se a pessoas cujo pagamento da renda de casa lhes exige uma taxa de esforço acima dos 35%, ou seja, que têm de usar mais de 35% do seu rendimento mensal para pagar esta despesa.
A atribuição do apoio é feita de forma oficiosa pelo IHRU com base nos elementos que lhe são disponibilizados pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Segurança Social (SS), Caixa Geral de Aposentações (CGA) e Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Há, porém, situações passíveis de ser elegíveis, mas em que a atribuição do apoio está dependente de validação prévia pelos beneficiários dos dados utilizados para apuramento da sua situação.
Em causa estão inquilinos cujo montante de renda ultrapassa o valor dos seus rendimentos ou as situações em que são detetadas desconformidades entre a declaração fiscal do rendimento de rendas do senhorio, a declaração fiscal relativas ao recebimento ou faturação de rendas, a participação dos contratos de arrendamento e a declaração fiscal dos inquilinos que a AT reporta ao IHRU.
Na mesma resposta, o IHRU refere que desenvolveu uma aplicação informática para efeitos de validação prévia dos dados pelos locatários, adiantando que a mesma “será disponibilizada durante a semana em curso”.
Depois de uma primeira subida, o universo de beneficiários tem vindo a reduzir-se: em janeiro do ano passado eram 233.323, tendo recuado para 223.200 no final de abril e agora para os cerca de 146 mil, sendo que a estes podem ainda vir a somar-se os referidos 46.36, num total de 192 mil.
Quando em junho de 2023 foi pela primeira vez pago o apoio (com retroativos a janeiro desse ano), este chegou a 154.212 agregados, tendo sido na altura identificados mais 32 mil passíveis de o receber.
O IHRU salienta que a atualização que é feita sobre beneficiários “pode resultar em mudanças nas condições de elegibilidade do apoio” que podem levar à sua “interrupção, diminuição ou aumento do valor do mesmo ou a novas atribuições”.
Do universo de beneficiários a quem foi processado apoio à renda em janeiro, há 25.141 que recebem o valor máximo de 200 euros.
Em termos globais, o valor médio deste apoio ronda os 100,46 euros.
ECONOMIA & FINANÇAS
SETE EM CADA DEZ EMPRESAS DISCORDAM DA SEMANA DE QUATRO DIAS
Sete em cada dez empresas são contra a implementação da semana de quatro dias, sobretudo no comércio, indústria e construção, e 71% das que concordam defendem que a medida deveria ser facultativa, segundo um inquérito hoje divulgado.
Sete em cada dez empresas são contra a implementação da semana de quatro dias, sobretudo no comércio, indústria e construção, e 71% das que concordam defendem que a medida deveria ser facultativa, segundo um inquérito hoje divulgado.
Elaborado pela Associação Industrial Portuguesa — Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) e referente ao quarto trimestre de 2024, o “Inquérito de Contexto Empresarial sobre o Mercado Laboral” indica ainda que 70% das empresas defendem que matérias laborais como carreiras, benefícios, remunerações complementares ou limites de horas extraordinárias deveriam ser concertadas no interior das empresas e não em sede de Contrato Coletivo de Trabalho (CCT).
Relativamente ao banco de horas individual, 71% das empresas inquiridas dá parecer favorável e, destas, 74% entende que deveria ser fixado por acordo dentro da empresa, em vez de nas convenções coletivas de trabalho.
Segundo nota a AIP, entre as empresas que mais defendem esta concertação interna estão as pequenas e médias empresas.
Já em termos de modelo de trabalho, 81% das 523 empresas participantes dizem praticar trabalho presencial, 17% um modelo híbrido e 2% teletrabalho. Entre as que adotaram um modelo híbrido ou remoto, 73% afirmam que tal contribuiu para uma melhoria da produtividade e 84% consideram manter este modelo.
Quando questionadas sobre o Salário Mínimo Nacional (SMN), 83% das empresas concordam com a sua existência, ainda que 65% entendam que não deve ser encarado como um instrumento de redistribuição de riqueza.
Entre as que consideram que o SMN deve ser um instrumento com este fim, 45% diz que deveria ser a sociedade a suportá-lo, através de impostos negativos nos rendimentos mais baixos, enquanto as restantes 55% defendem que deveria ser suportado pelos custos de exploração das empresas.
Relativamente ao valor de 1.020 euros mensais projetados para o SMN até ao final da atual legislatura, mais de metade (56%) das empresas inquiridas apontam que é suportável pela conta de exploração das empresas, embora 95% desconheça algum estudo que aponte o seu setor de atividade como tendo capacidade para o financiar.
Para 65% das empresas, a fixação anual do salário mínimo deveria estar dependente da evolução da produtividade.
Quando questionadas sobre a autodeclaração de doença, 55% das empresas manifestou-se contra, apesar de 89% assinalar que nunca registou um caso destes ou que estes são muito pouco frequentes.
No que respeita ao designado “direito a desligar”, metade das empresas defende-o e outras tantas discordam, sendo que entre as que apresentam maior taxa de rejeição à implementação desta medida estão, sobretudo, as médias e microempresas.
Já quanto a sua comunicação à ACT, 86% das empresas discordam deste procedimento.
O inquérito da AIP-CCI foi realizado entre 12 de outubro e 11 de novembro de 2024 junto de 523 sociedades comerciais de todo o país (24% do Norte, 32% do Centro, 26% da Área Metropolitana de Lisboa, 12% do Alentejo, 3% do Algarve e 3% das ilhas).
A indústria representou 47% da amostra, seguida pelos serviços (26%), comércio (14%), construção (7%), agricultura (3%), alojamento e restauração (2%) e transportes e armazenagem (1%), sendo que 3% eram grandes empresas, 8% médias, 45% pequenas e 44% microempresas.
Da totalidade da amostra, 49,01% são empresas exportadoras.
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