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ACIDENTES DE TRABALHO PREOCUPAM

As regiões autónomas registam mais mortes no trabalho do que o continente, cinco por cada 100 mil trabalhadores, indica um relatório desenvolvido pelo Instituto de Saúde Pública do Porto (ISPUP). Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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ACIDENTES DE TRABALHO PREOCUPAM

As regiões autónomas registam mais mortes no trabalho do que o continente, cinco por cada 100 mil trabalhadores, indica um relatório desenvolvido pelo Instituto de Saúde Pública do Porto (ISPUP). Raquel Lucas, coordenadora da investigação, disse à Lusa que esse número é bastante elevado quando comparado, por exemplo, com a Área Metropolitana de Lisboa, onde o número de acidentes mortais é de 1,4 por cada 100 mil trabalhadores. Em termos nacionais, nas empresas de maior dimensão (mais de 250 trabalhadores) há 1,5 acidentes mortais por cada 100 mil trabalhadores, ao passo que nas microempresas (um a dez trabalhadores), o número é de 7,3, devendo-se isso à “menor cobertura de serviços de segurança no trabalho”, embora constituam “95% do nosso tecido produtivo”.

Estes resultados foram obtidos através projeto “Trabalho e Saúde em Portugal”, concluído em junho de 2016, cujo objetivo era retratar o contexto sociolaboral português na sua relação com a saúde, com especial atenção às condições de trabalho e aos principais problemas de saúde que delas resultam. Dos 184 mil lesões registadas em acidentes laborais por todo o território português em 2013, 68% foram em homens e 32% nas mulheres, “o que se relaciona com o facto de os homens terem profissões com mais exposição ao risco de acidente”, referiu a investigadora.

Quanto à taxa de incidência de acidentes ocorridos, a região norte regista 52 lesões por cada mil trabalhadores enquanto no Algarve e nas regiões autónomas essa relação é de 35 por cada mil. Contudo, o número de vítimas mortais dos acidentes de trabalho nas ilhas acaba por superar os do restante território, com cinco casos por cada 100 mil trabalhadores. De acordo com a investigadora, a frequência de exposição a fatores de risco de natureza ergonómica (que podem prejudicar os trabalhadores a nível físico ou psicológico através de doenças ou desconforto) reportada é elevada em Portugal quando comparados com os da restante Zona Euro. “Esta exposição justifica que a grande maioria das doenças profissionais certificadas seja musculoesquelética”, refere. Quando comparados com trabalhadores das mesmas categorias profissionais de outros países da Zona Euro, os portugueses reportam menos controlo sobre o seu trabalho apesar de a exigência ser equivalente, sendo este outro dos resultados obtidos no estudo. Segundo Raquel Lucas, este relatório é um “retrato multidimensional” da saúde ocupacional em Portugal (sobre a qual pouco se sabe) que reúne informação quantitativa e mostra as disparidades sistemáticas na saúde dos trabalhadores. A informação agora divulgada pode ser usada como “linha de base para medir o resultado de políticas destinadas a promover a saúde dos trabalhadores”, acrescentou.

No projeto participaram seis investigadores, cinco dos quais do ISPUP, contando com a colaboração da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona. Este trabalho vai ser apresentado na quinta-feira durante as comemorações dos dez anos do ISPUP, iniciadas na segunda-feira, tendo como “ponto alto” a Festa da Sopa, servida à população na praça Gomes Teixeira, no Porto, no mesmo dia.

Neste evento, vários restaurantes da cidade vão dar a provar as suas sopas, como forma de alertar a população para a importância de uma alimentação equilibrada na promoção da saúde. O programa das comemorações conta ainda com um debate sobre “Política e História da Peste no Porto”, uma exposição e uma visita guiada. No ISPUP colaboram mais de uma centena de investigadores, entre médicos, nutricionistas, bioquímicos e estatísticos.

LUSA

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PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES

O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

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O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.

Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.

Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.

Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.

Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.

Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.

Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.

Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.

Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.

Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.

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CASTELO BRANCO VAI INSTALAR SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA NA CIDADE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

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A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

“Hoje é um dia importante para Castelo Branco. A instalação do sistema de videovigilância é uma mais-valia. A videovigilância não substitui os agentes da PSP, mas é um mecanismo adicional para fazer face à criminalidade”, afirmou o comandante da PSP de Castelo Branco, Rafael Marques.

A assinatura do protocolo decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança de Castelo Branco, que estava inativo desde 2015.

Apesar da diminuição da criminalidade em Castelo Branco, o superintendente Rafael Marques explicou que este é um sistema que contribui para “o aumento da prevenção, para a identificação de suspeitos de crime após a ocorrência dos mesmos e aumenta ainda a sensação de segurança nos cidadãos”.

“É uma ferramenta importante que a PSP tem e é uma mais-valia. O processo vai ser longo e nunca estará pronto em menos de um ano. Mas vamos dar aqui um salto em termos de segurança. Temos de ser ambiciosos”, concluiu.

Já o presidente da Câmara de Castelo Branco realçou que a autarquia vai financiar a implementação da videovigilância na cidade e a PSP fica com a responsabilidade de operar e de dar formação e credenciação dos agentes para operar o sistema.

“Trata-se de um processo que está numa fase muito inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros. O sistema, em nenhuma circunstância, viola a privacidade dos cidadãos. Será um sistema operado por agentes credenciados e a captação de imagens é recolhido por câmaras em ambiente seguro”, afirmou Leopoldo Rodrigues.

O autarca referiu ainda que a assinatura do protocolo tem como objetivo aumentar a segurança e a perceção de segurança por parte dos cidadãos albicastrenses.

A partir de agora, vai começar a ser desenvolvido o trabalho de definição dos locais para colocar as câmaras de videovigilância por parte da PSP, bem como todo o processo burocrático inerente à implementação do sistema.

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