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MURÇA: LANÇADA CAMPANHA DE PREVENÇÃO ‘O COVID-19 NÃO VINDIMA’

O Centro de Gestão Empresa Agrícola Vale da Porca promove, em Murça, a “Covid-19 não vindima”, uma ação de esclarecimento para prevenir contágios durante o corte das uvas que junta trabalhadores de diversas proveniências.

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O Centro de Gestão Empresa Agrícola Vale da Porca promove, em Murça, a “Covid-19 não vindima”, uma ação de esclarecimento para prevenir contágios durante o corte das uvas que junta trabalhadores de diversas proveniências.

Ana Cardoso, presidente da direção daquela associação de agricultores, com sede em Murça, disse hoje à agência Lusa que a palavra de ordem é “a prevenção” contra a covid-19 e referiu que vão ser realizadas seis sessões de esclarecimento, entre quarta e sexta-feira, na vila e nas aldeias de maior produção de vinho neste concelho do distrito de Vila Real.

As vindimas, que estão a começar na Região Demarcada do Douro, culminam um ano de trabalho na vinha, que é uma das principais fontes de rendimento deste território.

O corte das uvas é um trabalho que junta muitos trabalhadores, com circulação entre vários municípios, mas é também uma reunião familiar ou uma festa de entreajuda entre os produtores mais pequenos.

Ana Cardoso afirmou que, em tempos de pandemia, também na vinha é preciso implementar medidas de prevenção básicas como a não partilha de objetos, desde as tesouras aos recipientes usados para colocar as uvas cortadas, ou a higienização constante das mãos.

A presidente da direção do centro de gestão sugere também o uso da máscara, apesar de reconhecer as dificuldades sentidas de trabalhar ao livre com temperaturas a rondar os 40 graus, bem como a constituição de pequenas equipas por valado, sempre com as mesmas pessoas.

“Em vez de trabalharem lado a lado e partilharem os caboucos, cada pessoa deve ter o seu balde e devem estar frente a frente, nos lados opostos da videira, com a folhagem a servir de barreira física”, acrescentou.

Com as mesmas pessoas a trabalharem juntas, será também mais fácil identificar os contactos num caso de infeção.

A responsável alertou ainda para os cuidados a ter no transporte dos vindimadores, lembrou que os veículos não podem ultrapassar os dois terços da sua lotação e aconselhou a ser sempre a mesma pessoa a conduzir as viaturas ou então proceder à sua desinfeção sempre que haja trocas.

Apontou também cuidados a ter durante as refeições, nomeadamente para que não haja partilha de alimentos, e desaconselhou os convívios após a vindima.

“Seria gravíssimo ficar, por causa de um surto de covid-19 numa exploração, o trabalho de um ano inteiro por colher. Se não se vindimar não há resultados, podendo ficar em causa a sustentabilidade de muitas famílias e empresas”, afirmou.

Por isso, Ana Cardoso reforçou: “o nosso papel aqui é prevenir, prevenir, prevenir”.

As sessões de esclarecimento começam quarta-feira nas aldeias de Porrais e Sobreira, freguesia de Candedo, e prosseguem depois por Noura, Palheiros e Murça. No decorrer destas ações vão ser distribuídos panfletos com os cuidados básicos que devem ser seguidos.

A responsável considera que a evolução da covid-19 “depende do comportamento e da atitude de todos”.

Este município não possui, neste momento, qualquer caso ativo da doença. Desde o início da pandemia, foram registados 20 casos positivos no concelho de Murça.

Portugal contabiliza pelo menos 1.759 mortos associados à covid-19 em 52.825 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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