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INTERNACIONAL

ESTUDO REVELA IMPRECISÕES EM BASES DE DADOS SOBRE NOVO CORONAVÍRUS

Uma análise às bases de dados da OMS, do Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças e do Centro Chinês para o Controlo e Prevenção de Doenças mostrou “bastantes inconsistências” nos dados relativos à covid-19.

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Uma análise às bases de dados da OMS, do Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças e do Centro Chinês para o Controlo e Prevenção de Doenças mostrou “bastantes inconsistências” nos dados relativos à covid-19.

A notícia avançada pelo Público no domningo dá conta de “erros e discrepâncias” entre as plataformas da Organização Mundial da Saúde, o Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças e do Centro Chinês para o Controlo e Prevenção de Doenças, que agregam os dados das infeções pelo novo coronavírus de vários países, com, por exemplo, introdução de números negativos nos registos, ou datas que não coincidem.

À Lusa, o investigador Jorge Bravo, que juntamente com Afshin Ashofteh realizou o artigo publicado na revista da Associação Internacional de Estatística Oficial, Statistical Journal, explicou que foram encontradas “bastantes imprecisões, bastantes inconsistências entre as três grandes bases de dados”.

“Alguns países, por exemplo, reportavam óbitos negativos, o que é uma impossibilidade”, adiantou, acrescentando que na amostra que estudou, “que já era significativa, havia, em alguns casos, imprecisões significativas”.

O estudo decorreu “desde o início da pandemia, até meados de abril”, mas os especialistas pretendem “fazer um acompanhamento de seguimento do estudo inicial”, replicando o que foi feito “com mais meses de observação e com mais países”.

“Mas o que constatámos foi que os erros não diminuíram com o alargamento da pandemia, antes pelo contrário. Com mais países a reportarem à OMS e a estes organismos, os erros aumentaram. Podia haver menor preparação na fase inicial e com o passar do tempo fossem preparando-se e ajustando-se às necessidades, mas o que constatámos foi que quanto mais países reportavam, mais problemas encontrávamos”, afirmou o professor da Universidade Nova de Lisboa.

Jorge Bravo salientou que, “no fundo, os modelos epidemiológicos que estão a servir para tomar medidas várias, como o confinamento, depois de desconfinamento, como a reabertura dos comércios, escolas, várias medidas que continuam a ser tomadas pelos governos e mecanismos de saúde (…) são estimados com base em dados incorretos”.

“Estes procedimentos de carregar bases de dados, compilar informação localmente e depois agregar tudo e reportar internacionalmente, são processos que envolvem o fator humano”, apontou o especialista como uma das razões para a ocorrência destes erros.

Outro dos problemas é que “nem todos os países estavam a reportar os dados de forma digital, com um ficheiro que se pudesse agregar e ter uma série contínua”.

“Havia países que reportavam, como a DGS [Direção-Geral da Saúde], apenas os relatórios, em pdf (…). Há mais países que fazem esse procedimento e, ao transpor para uma base de dados agregada, é muito suscetível a que haja erros, de introdução, de digitação, etc.”, concretizou.

A solução passa por um sistema de validação, que “pode ser feita utilizando pessoas especializadas ou incluindo os novos mecanismos, recorrendo à inteligência artificial ou algoritmos computacionais, que fazem cruzamento de dados”.

“Muitas vezes, o fator humano é importante para investigar, como telefonar ao país para alertar. É um processo normal, feito por organismos responsáveis pela compilação de informação estatística. Não se percebe que aqui tenham surgido, e continuem a surgir, erros tão grosseiros na informação”, rematou o investigador.

Ainda assim, Jorge Bravo acredita que as instituições estão a “aprender com o que está a acontecer” e “estão mais do que nunca conscientes da importância da informação oficial ser transparente, oportuna e credível”.

INTERNACIONAL

RÚSSIA: GAZPROM ANUNCIA PREJUÍZOS RECORDE NAS CONTAS DE 2023 – GUERRA

A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

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A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

Segundo os números publicados pelo grupo produtor de gás natural, o prejuízo líquido em 2023 ascendeu a 629 mil milhões de rublos em relação aos lucros líquidos de 1.226 mil milhões de rublos registados em 2022.

Os resultados traduzem as dificuldades enfrentadas por esta empresa pilar da economia russa e que foi alvo de sanções ocidentais sem precedentes há mais de dois anos, devido à ofensiva da Rússia na Ucrânia.

O gigante do gás foi fortemente afetado pela determinação demonstrada pelos europeus em anular a dependência energética de Moscovo. Os europeus eram o principal cliente estrangeiro antes da ofensiva iniciada pelos russos em fevereiro de 2022.

A sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, em setembro de 2022, paralisou praticamente o fornecimento de gás russo à União Europeia e desde então que a Gazprom tem tentado encontrar novos clientes, mas enfrenta falta de infraestruturas, cuja construção é dispendiosa e demorada, para transportar gás para a Ásia.

Com as maiores reservas mundiais de gás natural, o grande grupo estatal russo gere ainda uma forte pressão orçamental sem ter acesso a financiamento internacional e deve assumir um projeto de extensão da sua rede de distribuição de gás doméstico.

Perante estas dificuldades, o grupo pode, no entanto, contar com a importância crescente do gasoduto Força da Sibéria 1, no Extremo Oriente russo, em direção à China.

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INTERNACIONAL

MACRON REAFIRMA HIPÓTESE DE ENVIAR TROPAS OCIDENTAIS PARA COMBATER RUSSOS

O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

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O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

“Se os russos passassem a linha da frente, se houvesse um pedido ucraniano – o que não é o caso atualmente – deveríamos legitimamente colocar-nos a questão”, disse o Presidente francês numa entrevista ao semanário britânico The Economist.

Para o Presidente francês, “excluí-lo ‘a priori’ seria não aprender as lições dos últimos dois anos”, quando os países da NATO excluíram inicialmente o envio de tanques e aviões para a Ucrânia, antes de mudarem de ideias.

O chefe de Estado francês causou polémica no final de fevereiro quando afirmou que o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não deveria “ser excluído” no futuro, explicando que a sua intenção era recuperar da “ambiguidade estratégica” na resposta da Europa à invasão russa da Ucrânia.

No entanto, a maioria dos países europeus, bem como os Estados Unidos, distanciaram-se dos seus comentários, apesar de atualmente alguns terem dado um passo na direção de Macron.

“Como já disse, não excluo nada, porque temos à nossa frente alguém que não exclui nada”, reafirmou Emmanuel Macron, referindo-se ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os países ocidentais podem estar a ser “demasiado hesitantes na formulação dos limites” na sua resposta ao conflito na Ucrânia, perante Putin, que não tem limites e é o agressor, por essa razão, Macron tem “um objetivo estratégico claro: a Rússia não pode vencer na Ucrânia”, acrescentou Macron, defendendo que caso isso aconteça deixará de existir segurança na Europa.

“Quem pode fingir que a Rússia vai ficar por aqui? Que segurança haverá para os outros países vizinhos, a Moldávia, a Roménia, a Polónia, a Lituânia e muitos outros? E que credibilidade teriam os europeus se tivessem gasto milhares de milhões, se tivessem dito que a sobrevivência do continente estava em jogo e não se tivessem dotado dos meios para travar a Rússia? Por isso, sim, não devemos excluir nada”, insistiu.

Em matéria de defesa, os europeus devem sentar-se “à volta da mesa para construir um quadro coerente”, defende Emmanuel Macron, acrescentando que “a NATO é uma dessas respostas e não se trata de pôr a NATO de lado, mas este quadro é muito mais vasto”, acrescentou.

Em março, Emmanuel Macron reafirmou que as operações terrestres ocidentais na Ucrânia poderão ser necessárias “a dada altura”, em declarações após um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

Esta afirmação do Presidente francês despoletou um aumento da tensão entre Paris e Moscovo, com provocações militares e ciberataques de instituições russas.

Na mesma altura, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da França, general Thierry Burkhard, defendeu que o apoio europeu à Ucrânia poderá ser mais do que fornecimento de armas, contrariando as expectativas russas de que os ocidentais “nunca entrarão” em solo ucraniano.

O ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, afirmou “não querer correr riscos no apoio à Ucrânia” e, por isso, defendeu uma aceleração na produção de armamento para equipar os militares franceses e a exportação para outros países, numa transição para uma “economia de guerra”, defendida por Macron.

No final de abril, o ministro defendeu ainda a criação de uma “força de reação rápida europeia” com cerca de 5.000 soldados até 2025, que poderá intervir em situações de crise quando a NATO não atuar.

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