REGIÕES
LEIRIA: GNR IDENTIFICA AUTOR DE DESCARGA POLUENTE NA RIBEIRA DOS MILAGRES
A GNR de Leiria identificou o autor de uma descarga na ribeira dos Milagres, no sábado de madrugada, confirmou hoje à agência Lusa fonte policial.
A GNR de Leiria identificou o autor de uma descarga na ribeira dos Milagres, no sábado de madrugada, confirmou hoje à agência Lusa fonte policial.
A Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres, Leiria, alertou no sábado para uma nova descarga de efluentes suinícolas neste curso de água, tendo efetuado a denúncia à GNR.
A equipa do SEPNA [Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente] deslocou-se ao local para realizar as habituais diligências.
“Fomos ao local e verificou-se que houve uma descarga para a ribeira dos Milagres. Foi identificada uma pessoa singular, proprietária de uma empresa” ligada ao ramo da suinicultura, disse à Lusa fonte da GNR.
A mesma fonte referiu que foi elaborado um auto pelo crime de “poluição de solo e em linha de água, por falta de mecanismo de depuração de substância poluente”.
Segundo disse à Lusa o porta-voz da comissão, Rui Crespo, a ribeira dos Milagres, em Leiria, apresentava no sábado de manhã um “cheiro nauseabundo, espuma escura e todo o aspeto de ter sido alvo de mais uma descarga de uma suinicultura”.
Ao final do dia de sábado, Rui Crespo denunciou que a ribeira estava de novo com o aspeto de um “cenário de guerra”.
“Tem-se tentado realizar alguns trabalhos para estagnar as descargas. Tem havido um esforço para levar os efluentes para os locais adequados, mas é preciso mudar a cultura de muitos suinicultores. É também condenável a postura política do poder local e central”, criticou Rui Crespo.
O porta-voz da associação lamentou que, “três anos depois de o ministro do Ambiente ter anunciado que iria dar resposta ao problema, continue tudo na mesma”.
“É de lamentar também a falta de posição do delegado de Saúde. Não sei como é possível haver banhos na praia da Vieira [concelho da Marinha Grande] perante estes desastres ambientais, com tantas descargas de metros cúbicos”.
Segundo Rui Crespo, o Ministério do Ambiente falou que o processo estaria concluído em “120 dias”, mas “até ao momento nada foi feito”.
“Estamos fartos de promessas e é tempo de ganharem alguma vergonha”, sublinhou, apelando para que seja investigada a razão de se terem perdido os 10 milhões de euros para a construção de uma nova Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES).
Em 2018, a autoridade de Gestão do Programa de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR2020) disse à Lusa que a Recilis, entidade promotora para a construção da ETES de Leiria, “perdeu definitivamente o financiamento” para erguer esta infraestrutura, que poderia atenuar a poluição, sobretudo na ribeira dos Milagres.
O contrato de financiamento comunitário a fundo perdido para a construção da ETES foi rescindido pelo PDR 2020, porque o promotor não cumpriu os requisitos do acordo.
O governo anunciou depois estar disponível para rever o projeto de construção da ETES e apresentar uma candidatura pública a fundos comunitários, desta vez da responsabilidade direta de entidades públicas, em regime de parceria pública, envolvendo Águas de Portugal-Câmaras Municipais da região-Estado”.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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