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VILA FRANCA DE XIRA: HOSPITAL TEM 42 PESSOAS INFETADAS COM COVID-19

O Hospital de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, regista hoje 19 doentes e 23 trabalhadores infetados com covid-19, tendo já ocorrido um óbito, disse hoje à agência Lusa fonte hospitalar.

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O Hospital de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, regista hoje 19 doentes e 23 trabalhadores infetados com covid-19, tendo já ocorrido um óbito, disse hoje à agência Lusa fonte hospitalar.

A existência deste surto no Hospital de Vila Franca de Xira tinha sido divulgada na terça-feira.

“O Hospital Vila Franca de Xira informa que realizou um total de 290 testes de despistagem à covid-19 à população hospitalar, destes registaram-se 238 resultados negativos, entre colaboradores e doentes. Com teste positivo foram identificados 19 doentes internados e 23 profissionais”, adianta fonte hospitalar, numa nota enviada à Lusa.

A mesma fonte adianta que se registou, entretanto, um óbito, um “doente de 90 anos que sofria de múltiplas patologias graves associadas” e que se encontram três doentes internados que “inspiram mais cuidados devido à idade avançada”.

“Os restantes doentes mantêm-se clinicamente estáveis e os profissionais encontram-se em isolamento no domicílio”, informa a nota.

A mesma fonte acrescenta que, “para proteção dos doentes e dos profissionais, o Hospital de Vila Franca de Xira vai manter o reforço das medidas de segurança e higienização implementadas, onde se inclui a suspensão da presença de acompanhantes no serviço de Medicina Interna.

Portugal regista mais duas mortes relacionadas com a covid-19 e 362 novos casos confirmados de infeção nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

De acordo com o boletim da DGS, desde o início da pandemia até hoje, registaram-se 56.274 casos de infeção e 1.807 mortes.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou mais novos casos nas últimas 24 horas, com 214 infeções confirmadas, contabilizando 29.146 casos.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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