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SEIXAL: MAIS DE 60 AUTOMOBILISTAS PROTESTARAM CONTRA A FESTA DO AVANTE

Mais de 60 automobilistas protestaram hoje contra a realização da Festa do Avante!, numa marcha lenta em automóvel, na freguesia da Amora, concelho do Seixal, onde decorrerá o evento entre sexta-feira e domingo.

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Mais de 60 automobilistas protestaram hoje contra a realização da Festa do Avante!, numa marcha lenta em automóvel, na freguesia da Amora, concelho do Seixal, onde decorrerá o evento entre sexta-feira e domingo.

A iniciativa foi organizada pelo movimento “Seixal Sim Covid Não”, constituído por moradores do concelho que se opõem à realização da festa.

Com os quatro piscas ligados, os automóveis saíram do parque de estacionamento do Complexo Desportivo Carla Sacramento às 18:20, tendo a ação de protesto terminado cerca de uma hora depois, junto a uma das entradas da Festa do Avante!.

Face ao barulho das buzinas dos carros, vários moradores dirigiram-se às varandas para apoiar a iniciativa, enquanto outros bateram palmas a partir do passeio.

Em declarações aos jornalistas, Joel Lira, um dos organizadores da marcha, salientou que se trata de “um grito de prevenção” em nome dos que não se sentem seguros com a realização desta edição do certame, que juntará milhares de pessoas.

“Em nome das pessoas que estão preocupadas, e eu estou preocupado, resolvemos por bem fazer esta manifestação automóvel de marcha lenta para que as pessoas possam ver que não estão sozinhas nesta dor”, afirmou.

Joel Lira fez também questão de sublinhar que os organizadores da marcha não estão “filiados em nenhum partido”, acrescentando que o objetivo é “defender a Amora com unhas e dentes”.

O morador adiantou ainda que, tal como outros munícipes, permanecerá em casa durante duas semanas como forma de prevenção.

Ainda assim, disse, “oxalá que corra tudo bem, oxalá que amanhã não venham dizer que foi na Amora que aconteceu este problema”.

Questionado sobre se o trabalho deste movimento se esgota na Festa do Avante!, Joel Lira respondeu que “agora é que começou”, optando, porém, por não adiantar mais pormenores.

Uma providência cautelar interposta por um empresário para impedir a Festa do Avante! foi hoje indeferida pelo tribunal, admitindo Carlos Valente avançar com outras ações judiciais, caso ocorra um surto significativo de covid-19 relacionado com o evento, organizado pelo PCP.

Mais de 40 comerciantes da zona envolvente à Quinta da Atalaia, na freguesia de Amora, afirmaram no domingo que vão encerrar os seus estabelecimentos durante a Festa do Avante! por “precaução” e para “mitigar o risco de contágio” pelo novo coronavírus.

Devido à pandemia da covid-19, a 44.ª edição da Festa do Avante! conta este ano com um terço da lotação (33 mil pessoas).

No entanto, na segunda-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou um parecer onde determinou uma lotação máxima de 16.563 pessoas em simultâneo no recinto da festa.

No mesmo dia, o PCP divulgou um Plano de Contingência, onde definiu que este ano o evento só vai ter lugares sentados nos diversos espetáculos, o uso de máscara será obrigatório nos “espaços assinalados” e “nos recintos dos espetáculos não será permitido o consumo de bebidas alcoólicas”.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.829 pessoas das 59.051 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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