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LISBOA: EMEL LANÇA CONCURSO PÚBLICO PARA MOBILIDADE INTELIGENTE EM LISBOA

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) lançou esta terça-feira um concurso público para implementar um sistema inteligente que permitirá gerir o tráfego da cidade “de forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado”.

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A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) lançou esta terça-feira um concurso público para implementar um sistema inteligente que permitirá gerir o tráfego da cidade “de forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado”.

Em comunicado, a EMEL destaca que o Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa, denominado SIM.Lx, vai “tornar possível a centralização de todos os cruzamento semaforizados de Lisboa e, através da introdução de uma componente preditiva, permitir a elaboração, em tempo real, de planos semafóricos especiais para ações programadas”.

Essas ações são, por exemplo, “o fecho de vias, obras rodoviárias, eventos especiais e planos para acontecimentos aleatórios como acidentes, incidentes pontuais, circulação de veículos de emergência, entre outros”, refere a empresa na mesma nota.

A EMEL salienta que “passará a haver a capacidade de antecipar os diferentes cenários de tráfego suscetíveis de criar situações de congestionamento”.

Com este sistema, também a circulação dos transportes públicos e veículos de emergência sairá facilitada, realça a empresa municipal de mobilidade.

“Atualmente, a rede semafórica de Lisboa congrega 547 intersecções semafóricas (conjunto de equipamentos comandados), das quais apenas 138 estão ligadas ao sistema central GERTRUDE, um sistema revolucionário na década de 80, quando foi introduzido na cidade, mas que não tem acompanhado a evolução natural da mobilidade urbana e que está claramente desajustado às necessidades de hoje em dia”, lê-se ainda no comunicado.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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