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CRISE: EXPORTAÇÕES DA TÊXTIL ABRANDARAM 15,2% ATÉ JULHO

As exportações portuguesas de têxteis e vestuário caíram 8% em julho em termos homólogos, abrandando a quebra, impulsionadas pelas vendas de máscaras e equipamento de proteção contra a pandemia, mas acumulando ainda um recuo de 15,2% desde janeiro.

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As exportações portuguesas de têxteis e vestuário caíram 8% em julho em termos homólogos, abrandando a quebra, impulsionadas pelas vendas de máscaras e equipamento de proteção contra a pandemia, mas acumulando ainda um recuo de 15,2% desde janeiro.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), tratados num comunicado divulgado hoje pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), em julho o valor exportado pelo setor foi de 489,7 milhões de euros (531,3 milhões em julho de 2019), somando as vendas nos primeiros sete meses do ano um total de 2.702 milhões de euros (face a 3.185 milhões no ano anterior).

De acordo com a ATP, estes números evidenciam “uma melhoria da situação no contexto da covid-19”, sendo que “julho é também, por regra, o melhor mês do ano, ao contrário do segundo semestre, que costuma ter sempre pior desempenho do que o primeiro, situação que não deverá ser diferente este ano”.

Dentro dos vários setores e atividades, a associação diz continuarem a registar-se “diferentes velocidades e grande instabilidade, adensando a complexidade do momento”.

O destaque vai para o aumento de 10% na categoria ‘têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados’, onde se inserem as máscaras têxteis de proteção contra a covid-19.

Pelo contrário, as exportações de ‘vestuário’ caíram 12%, em julho e as de ‘matérias têxteis’ recuaram 8%.

Segundo a ATP, embora as exportações de vestuário, em termos globais, tenham registado uma quebra, as exportações de vestuário confecionado em feltros ou falsos tecidos, assim como vestuário confecionado com tecidos com borracha ou impregnados, revestidos ou recobertos com plástico ou outras matérias (onde se insere o vestuário profissional de proteção, por exemplo, na área médica) registaram um acréscimo de quase cinco milhões de euros neste mês.

Em termos acumulados, de janeiro a julho, as exportações deste setor registaram uma diminuição de 15%, com a França a ser o destino com maior acréscimo em termos absolutos (mais 20 milhões de euros, +5%, em termos homólogos) e a Espanha, no lado oposto, a registar a maior queda (menos 286 milhões de euros, -29%), seguida da Itália (menos 28 milhões de euros, -14%).

Nos primeiros sete meses do ano, as importações de têxteis e vestuário ascenderam a 2.135 milhões de euros (-17% em termos homólogos), ficando a balança comercial dos têxteis e vestuário com um saldo de 567 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 127%.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 900 mil mortos e infetou mais de 27,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.849 pessoas das 61.541 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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