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ISABEL DO SANTOS E MARIDO FORAM ALVO DE RELATÓRIOS SOBRE ATIVIDADES SUSPEITAS EM 2013 NOS EUA

A empresária angolana Isabel dos Santos e o marido, Sindika Dokolo, foram alvo de dois relatórios sobre atividades suspeitas em 2013 nos Estados Unidos, noticia hoje o Expresso, no âmbito de uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas.

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A empresária angolana Isabel dos Santos e o marido, Sindika Dokolo, foram alvo de dois relatórios sobre atividades suspeitas em 2013 nos Estados Unidos, noticia hoje o Expresso, no âmbito de uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas.

Esta notícia surge no âmbito de mais de 2.000 documentos bancários confidenciais (‘FinCEN Files’) obtidos pelo BuzzFeed News e partilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), da qual o Expresso, do grupo Impresa, é parceiro, e que revelam como alguns dos maiores bancos mundiais, entre os quais o HSBC, foram usados em processos de fraude.

De acordo com o Expresso, a filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos “foi alvo de dois relatórios sobre atividades suspeitas em 2013 nos Estados Unidos, um do JP Morgan e outro do Standard Chartered” devido a “transferências ligadas à Unitel e ao negócio dos diamantes em que Sindika Dokolo foi sócio do Estado angolano”.

Segundo o Expresso, o relatório tem dezenas de páginas e foi concluído em 16 de outubro de 2013: “É um dos dois documentos incluídos nos FinCEN Files que estão relacionados com Isabel dos Santos. Uma funcionária do departamento de ‘compliance’ do JP Morgan Chase Bank, nos Estados Unidos, enviou-o no dia seguinte para a FinCEN, a agência federal responsável por processar e reencaminhar suspeitas sobre potenciais esquemas de lavagem de dinheiro para eventual investigação pelas autoridades policiais”.

Apesar de Isabel dos Santos, nem o seu pai serem clientes, “o relatório enviado à FinCEN mostra como o JP Morgan tinha estado envolvido indiretamente, como banco correspondente, em transferências relacionadas com a família e com o Estado angolano” e “houve uma transferência, em particular, que chamou a atenção do ‘compliance’ da instituição: Sindika Dokolo, o marido de Isabel dos Santos, tinha enviado em 02 de março de 2012 quatro milhões de dólares para uma conta de uma empresa holandesa, a Melbourne Investments BV, que passaram por uma conta correspondente do JP Morgan”.

Ora, como o banco “foi incapaz de identificar qualquer outra transferência relacionada com a Melbourne Investments BV nem qualquer perfil público sobre ela, isso reforçou a possibilidade de se tratar de uma empresa de fachada sem nenhum propósito comercial”, lê-se no relatório, citado pelo Expresso.

No âmbito do Luanda Leaks, outra investigação do ICIJ, já havia detalhes sobre aquele montante e sobre a Melbourne.

“Esse dinheiro foi usado por Sindika Dokolo para se tornar sócio da empresa estatal angolana Sodiam numa companhia de diamantes de luxo na Suíça, a De Grisogono. Durante essa investigação, aliás, todos os dados recolhidos indicaram que os quatro milhões de dólares teriam sido o único dinheiro colocado pelo marido nesse negócio, em contraste com os 147 milhões colocados pelo Estado angolano (apesar de Dokolo argumentar que investiu um total de 115 milhões), sendo que entretanto a De Grisogono abriu falência e a Sodiam ficou com uma dívida ao banco que Isabel dos Santos controlava em Angola, o BIC”, refere o Expresso.

Tanto Isabel dos Santos como o marido têm negado, desde a investigação Luanda Leaks, qualquer irregularidade.

“Seja como for, a total ausência de informação à volta da Melbourne Investments levou o ‘compliance’ do JP Morgan a reunir no outono de 2013 tudo o que conseguia sobre o casal”, acrescenta.

O relatório inclui uma lista de 26 entidades e pessoas – onde constam Isabel dos Santos, Sindika e José Eduardo dos Santos – que pudessem ser partes relacionadas, englobando a Galp em Portugal, onde a empresária tinha uma participação acionista indireta.

“Ao todo, o banco identificou um total de 829 milhões de dólares em transferências ocorridas entre 2005 e 2013 relacionadas com o universo dessas entidades, mas pôs de lado a esmagadora maioria delas e concentrou-se em rever apenas algumas dezenas de milhões”, refere o Expresso.

Foram identificados movimentos efetuados entre 03 de julho de 2006 e 02 de março de 2012 de contas controladas por Sinkika Dokolo que passaram por contas correspondentes de bancos estrangeiros no JP Morgan.

“Além dos bancos EuroBIC, BPI, Deutsche Bank, em Portugal, e do BAI, do Banco Totta e do BESA, em Angola, o marido de Isabel dos Santos tinha nessa altura contas em Chipre (FMBE Bank), no Luxemburgo (Banque Pictet), em França (Credit du Nord) e no Congo (Banque Internationale pour L’Afrique au Congo, BIAC)”, acrescenta.

“De acordo com o relatório encontrado nos FinCEN Files, foram detetadas entradas e saídas de 10 milhões de dólares nas contas de Dokolo durante esses seis anos, sendo que sete milhões corresponderam a saídas, a maioria delas a partir do EuroBIC, em Portugal, e do FBME, em Chipre”, refere o Expresso.

A responsável pelo ‘compliance’ [que visa que a instituição cumpra as regras] “notou a existência de transferências regulares de 100 mil euros do FBME para o Banque Pictet no Luxemburgo, comentando que ‘a frequência, o volume e o valor repetitivo, juntamente com as diferentes localizações dos bancos, indicam possivelmente uma tentativa de fragmentar o movimento de fundos para esconder a materialidade geral dos fluxos de dinheiro e evitar que isso seja alvo de relatórios’”.

Segundo o documento, a maior parte das entradas de dinheiro do marido de Isabel dos Santos foram canalizadas para o BESA em Angola e para o BIAC no Congo.

“Uma vez que estas transferências parecem ser proporcionais ao movimento de fundos que saíram de Angola para paraísos bancários com recurso a métodos não transparentes, a totalidade dos fluxos acima descritos são reportados como suspeitos”, lê-se no documento.

O Expresso adianta que o JP Morgan também reportou com potencial de risco um conjunto de transferências de cinco milhões de dólares entre 2005 e 2011 com origem no BAI em Angola, tendo como titular a Clínica Sagrada Família, do grupo da Endiama, estatal angolana de prospeção e exploração de diamantes, para uma conta do já extinto BES titulada por uma empresa em Portugal.

“A suspeita era, de qualquer forma, inconsistente porque a hipótese que a funcionária do ‘compliance’ levantou era de que a destinatária dos fundos, uma companhia contendo no nome Prestação de Serviços, SA, poderia eventualmente ser a Santoro Finance, Prestação de Serviços, SA, uma das empresas do casal Isabel dos Santos e de Sindika em Lisboa”, sendo que “o motivo estava no facto de ambas as empresas coincidirem parcialmente no nome”.

O Expresso contactou Sindika Dokolo e os seus advogados, mas nenhum esteve disponível para comentar.

Entretanto, há ainda um outro relatório – de 18 de outubro de 2013 – enviado pela Standard Chartered, em Nova Iorque, para a FinCEN, que, embora não mencione a empresária angolana, refere “uma transferência de 18,7 milhões de dólares ocorrida sete anos antes, a 13 de outubro de 2006, tendo como origem a Unitel, a empresa de telecomunicações em Angola” da qual Isabel dos Santos é acionista e foi presidente, e que tinha como destino o BPI em Lisboa, numa conta em nome da empresa Vidatel Limited, e que tinha passado por outra conta em Nova Iorque.

“O relatório do banco é, de resto, um pouco confuso porque agrega um conjunto de transferências originadas em contas de múltiplas companhias com o nome Unitel, numa série de países, sendo que um delas é de facto a empresa de telecomunicações com sede em Angola de que Isabel Santos é acionista”, refere.

“A Vidatel é uma companhia offshore registada nas Ilhas Virgens Britânicas que tem como beneficiária Isabel dos Santos e, através da qual, ela detém 25% da Unitel em Angola”.

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RÚSSIA: “PUTIN SUCEDE A PUTIN” E INICIA QUINTO MANDATO COMO PRESIDENTE

O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

“Juro (…) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo”, declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.

Putin disse que liderar a Rússia “é um dever sagrado” e prometeu que o país saíra “mais forte” do “período difícil” que atravessa.

A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.

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GUERRA: RÚSSIA “ALERTA” QUE F-16 NA UCRÂNIA SERÁ CONSIDERADO “PROVOCAÇÃO”

A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.

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A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.

“Independentemente das alterações efetuadas aos aviões entregues, serão por nós considerados como portadores de armas nucleares e consideramos esse passo dos Estados Unidos e da NATO como uma deliberada provocação”, assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Moscovo tem sublinhado desde há vários anos que este tipo de aviões tem sido utilizados nas designadas “missões nucleares conjuntas” da NATO.

“Espera-se que surjam em breve no teatro de operações da Ucrânia aviões polivalentes F-16 de fabrico norte-americano (…), não podemos ignorar o facto de esses aviões pertencerem às plataformas de duplo equipamento: nuclear e não nuclear”, assinala o texto.

A Ucrânia insiste desde há semanas na necessidade de apressar o envio destes aviões face aos contínuos bombardeamentos das forças russas contra infraestruturas civis e posições do seu Exército.

A coligação de países ocidentais que há um ano se comprometeu em disponibilizar F-16 a Kiev inclui a Dinamarca, que se propõe enviar os primeiros aviões este verão, a Bélgica, Países Baixos e Noruega.

Moscovo tem condenado os planos ocidentais sobre o aumento do apoio de armamento a Kiev e a suas implicações nos combates na Ucrânia, que podem sugerir novas ameaças militares ocidentais dirigidas à Rússia.

Em particular, Moscovo acusa o ocidente de apoiar abertamente ações de sabotagem da Ucrânia em território russo, para além de fornecer a Kiev mísseis de longo alcance franceses e britânicos, e os novos ATACMS norte-americanos, que podem alcançar território russo.

A Rússia também acusa os EUA de prosseguir com os seus planos de utilização de mísseis de curto e médio alcance “em diversas regiões do mundo” e acrescenta que, quando esse armamento for efetivamente disponibilizado, responderá suspendendo a sua própria moratória sobre estes envios.

O MNE russo também denuncia as afirmações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o possível envio à Ucrânia de contingentes da NATO e salienta as informações sobre a presença no terreno de efetivos da Legião Estrangeira francesa.

A diplomacia russa acusa o bloco ocidental de procurar “uma maior escalada da crise ucraniana até um confronto militar direto dos países da NATO e Rússia” com o objetivo de provocar uma “derrota estratégica” a Moscovo.

Este cenário, segundo Moscovo, justifica a ordem emitida pelo Presidente russo Vladimir Putin às Forças Armadas sobre a realização “em breve” de manobras com armas nucleares táticas.

Caso se concretizem, estes exercícios — com o envolvimento da Força Aérea e Marinha –, poderão ocorrer em território ucraniano, pelo facto de o Distrito militar sul incluir as quatro regiões ucranianas ocupadas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia).

Moscovo também lamenta que a situação se encontre próximo do descalabro devido à acumulação de “decisões irracionais” por parte de Kiev e aliados ocidentais, e frisa que estas ameaças estão “especificamente” contempladas na doutrina de dissuasão nuclear da Rússia.

A Ucrânia tem garantido uma substancial ajuda financeira e armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais e que agora parecem estar ultrapassadas.

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