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VALPAÇOS: SEIS MILITARES DA GNR DE LUBUÇÃO INFETADOS COM COVID-19

Seis militares da GBR do posto de Lebução testaram positivo para o novo coronavírus. O presidente da câmara já assegurou que o atendimento público está a ser feito por um militar de Valpaços.

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Seis militares da GBR do posto de Lebução testaram positivo para o novo coronavírus. O presidente da câmara já assegurou que o atendimento público está a ser feito por um militar de Valpaços.

Seis militares do posto de Lebução da GNR estão com Covid-19 e o atendimento ao público está a ser assegurado por um militar de Valpaços, disse esta segunda-feira o presidente daquela câmara do distrito de Vila Real.

Amílcar Almeida, presidente da autarquia de Valpaços, afirmou esta segunda-feira à agência Lusa que teve conhecimento há cerca de uma semana dos casos positivos de Covid-19 no posto de atendimento da GNR de Lebução, freguesia da zona Norte daquele concelho do Alto Tâmega.

O autarca referiu que o atendimento em Lebução está a ser assegurado por um militar proveniente do posto de Valpaços e sublinhou que está a ser feito um “trabalho de proximidade entre a autarquia, as forças de segurança e a saúde pública local”. O posto funciona nos dias úteis das 09hàs 17h. O patrulhamento naquela área está também a ser assegurado pelo posto de Valpaços.

Amílcar Almeida adiantou ainda que, “até à data, não há conhecimento de nenhum popular com sintomas da doença naquela freguesia”.

“Segundo o que nos foi dito pelo comandante do posto, efetivamente não teria havido qualquer relação de proximidade ou contacto com a população, o que nos deixa muito felizes por esta situação”, referiu. O presidente disse ainda que os seis militares em causa residem no concelho de Chaves.

Os guardas encontram-se em isolamento. Após conhecimento do primeiro caso de um militar infetado foram realizados testes aos restantes guardas na semana passada. A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto da Guarda Nacional Republicana, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.

Também neste concelho do distrito de Vila Real foram testados na semana passada os bombeiros das corporações de Valpaços e Carrazedo de Montenegro, todos com resultados negativos à doença. Os cerca de 20 bombeiros de Valpaços e Carrazedo de Montenegro que estiveram recentemente próximos dos voluntários de Vila Pouca de Aguiar, durante o combate a um incêndio na região, realizaram o teste por zaragatoa, no dia 14 de setembro, e nenhum se revelou positivo para a Covid-19. Esta medida de prevenção foi realizada após a confirmação de quatro bombeiros infetados no concelho vizinho de Vila Pouca de Aguiar. Posteriormente, a câmara de Valpaços proporcionou, em consonância com as duas direções de bombeiros, a realização de mais 50 testes serológicos aos restantes bombeiros das duas corporações do concelho.

Antes do arranque do ano letivo, o município efetuou também o rastreio à Covid-19 a 70 funcionários municipais que prestam serviço na área da educação e, segundo Amílcar Almeida, todos eles testaram negativo à doença.

Amílcar Almeida lembrou o “trabalho insistente” que o município tem realizado desde o início da pandemia, a nível de alerta e sensibilização da população deste concelho, que possui uma grande taxa de envelhecimento.

O concelho de Valpaços regista hoje um caso positivo de Covid-19. Desde o início da pandemia, o município contabilizou um total de sete casos de infeção. Portugal contabiliza pelo menos 1.912 mortos associados à covid-19 em 68.577 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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