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CÂMARA DO PORTO AMEAÇA UEFA COM TRIBUNAL APÓS CANCELAMENTO DA SUPERTAÇA EUROPEIA

O presidente da Câmara do Porto ameaçou hoje recorrer à justiça para reclamar os prejuízos causados pela decisão da UEFA de não realizar a final da Supertaça europeia de futebol na cidade, acusando aquela instituição de “mentir”.

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O presidente da Câmara do Porto ameaçou hoje recorrer à justiça para reclamar os prejuízos causados pela decisão da UEFA de não realizar a final da Supertaça europeia de futebol na cidade, acusando aquela instituição de “mentir”.

“Não podemos aceitar não haver contacto com a autarquia e depois que publicitem, no site deles, mentiras”, afirmou o independente na reunião do executivo de hoje onde foi entregue aos vereadores da oposição uma missiva dirigida à UEFA.

O autarca explicou que a UEFA alegou que a final da Supertaça foi transferida para Budapeste por causa da pandemia, argumento que não o município não pode aceitar.

“Não nos dizem nada, romperam um acordo pré-contratual de um contrato que está em vigor e pior dizem que é por causa da pandemia. (…) Não me consta que em Budapeste não haja pandemia”, disse, lamentando “o desrespeito” com o que o processo foi conduzido.

Moreira recorda que o Porto não concorreu para receber a final da Volta a Portugal deste ano, por estar comprometido com as duas candidaturas que foram aceites pela UEFA: a final da Liga das Nações, realizada no ano passado, juntamente com a cidade de Guimarães, e a supertaça europeia deste ano.

E avisou: “em Géneve [na Suíça, país em que está a sede da UEFA] há tribunais”.

Na carta enviada à UEFA, distribuída hoje aos vereadores, Moreira manifesta “surpresa e consternação” pelo facto de a câmara ter tomado conhecimento através da comunicação social de que o Comité Executivo da UEFA decidiu que o Porto já não seria o local de realização da Supertaça Europeia, agendada para o passado mês de agosto e que o jogo teria lugar na Hungria, devido à pandemia de covid-19.

Na missiva, a autarquia assinala que à data da decisão – 17 de junho – o Porto já não registava nenhum teste positivo desde 05 de junho, ou seja, cerca de 12 dias, situação que manteve durante mais de um mês.

“Julgamos assim incompreensível a decisão (…) nem admitimos que nos seja invocado ‘force majeure [força maior]’”, porque na verdade o evento irá decorrer numa outra cidade europeia, e porque um evento da UEFA, a fase final da Champions League, foi organizada em Portugal, numa cidade onde a incidência da covid-19 era maior que no Porto”, lê-se na carta hoje conhecida.

Melhor seria, entende a autarquia, que a UEFA, tendo atribuído a fase final da Liga dos Campeões a Lisboa, dissesse que, por causa disso, optou por não realizar a final da Supertaça europeia no Porto.

Na missiva enviada a 16 de setembro, realça-se ainda que, além dos prejuízos decorrentes da alteração do evento ao nível da logística e infraestrutura já executadas para a realização do evento no Porto, resultam ainda prejuízos de imagem e reputação para a cidade e para o seu município, “na medida em que os adeptos, toda a comunidade futebolista, e também potenciais visitantes e organizadores de eventos presumirão que o Porto não é seguro por causa da pandemia de covid-19”.

A autarquia salienta que não deixará de reclamar a reparação dos prejuízos causados por esta decisão, contudo, diz estar disponível para alcançar uma solução favorável a todos.

Os vereadores da CDU, PS e do PSD mostraram-se solidários com a posição assumida por Rui Moreira, tendo lamentado que a autarquia não tenha sido ouvida sobre esta matéria.

Ilda Figueiredo, vereadora da CDU, que levantou o tema, lamentou que tanto o Primeiro-Ministro e Presidente da República, que apoiaram a realização em Lisboa da Liga dos Campeões, não tenham tido a mesma atenção com o Porto, que foi vítima de uma “discriminação clara”.

Também o vereador do PSD, Álvaro Almeida, criticou a postura do poder central, que se repete “sobretudo quando está em causa algo em Lisboa”.

Pelo PS, Maria João Castro disse estar solidária com a decisão tomada pelo presidente da Câmara do Porto, considerando que “a cidade foi muito maltratada”.

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FC PORTO X SPORTING CP: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

FC Porto 2, Viktor Gyokeres 2, sintetizava na perfeição o melhor jogo dos azuis e brancos na maior parte do tempo e a enorme capacidade individual do ponta-de-lança sueco que ao marcar os 2 golos fez o Sporting conquistar um ponto que parecia perdido.

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FC Porto 2, Viktor Gyokeres 2, sintetizava na perfeição o melhor jogo dos azuis e brancos na maior parte do tempo e a enorme capacidade individual do ponta-de-lança sueco que ao marcar os 2 golos fez o Sporting conquistar um ponto que parecia perdido.

Sérgio Conceição sem João Mário e Pepe foi à equipa B recrutar Martim Fernandes (grande jogo) para lateral direito e apostou mais uma vez em Zé Pedro em detrimento do mais experiente Fábio Cardoso e a realidade é que a linha defensiva portista esteve irrepreensível até Gyokeres entrar em ação.

O bom início do Porto foi premiado com a marcação do 1º golo por Evanilson, que beneficiou de um erro de Franco Israel, que Francisco Conceição e depois Pepê aproveitaram com boa combinação. O golo intranquilizou muito os lisboetas em especial o seu setor defensivo que cometeu erros pouco habituais.

No final da primeira o Porto aumentou para 2-0 depois de excelente iniciativa individual do jovem Martim Fernandes, bem concluída por Pepê. Diria que foi uma jogada construída pelos 2 melhores jogadores do Porto. Na segunda parte procurou gerir a vantagem e com jogadores fisicamente muito desgastados não conseguiu guardar a preciosa vantagem.

Faltou ao Porto marcar o terceiro golo que Francisco Conceição e Evanilson desperdiçaram e ter mais capacidade na marcação ao ponta-de-lança sueco do Sporting.

Ruben Amorim alterou e inovou com Gonçalo Inácio no lugar normalmente utilizado por Nuno Santos ou Matheus Reis e revelou-se opção falhada porque Inácio teve dificuldades nos duelos com Francisco Conceição e ofensivamente não tem argumentos para se projetar para o ataque.

Paulinho não deu a dimensão ofensiva que dá Gyokeres, mas a fraca exibição coletiva na primeira parte teve a ver com a intranquilidade na saída de bola e na pouca capacidade no jogo de hoje de Daniel Bragança, Pote e Trincão, que são preponderantes, nomeadamente no processo ofensivo.

O técnico sportinguista foi retificando com as entradas de Gyokeres e Nuno Santos, decisivo no cruzamento para o 1º golo, Morita, Eduardo Quaresma e Marcus Edwards, que fez o passe para o golo do empate, e o Sporting instalou-se no meio-campo portista deu velocidade pelos corredores laterais, em especial por Nuno Santos e essa melhoria resultou em pleno ao conseguir empatar num minuto.

Apesar dessa evidente transformação para melhor com as alterações do técnico sportinguista, a estrelinha de campeão tem um nome, Viktor Gyokeres.

No Porto Pepê, Martim Fernandes, Francisco Conceição e Evanilson foram os melhores, numa boa exibição individual e coletiva.

Gyokeres foi decisivo, Nuno Santos deu profundidade e soluções ofensivas, Coates foi o único que se salvou no setor defensivo e Hjulmand, mais faltoso do que o habitual foi o melhor no meio-campo, num jogo pouco conseguido da maioria dos jogadores leoninos.

O árbitro Nuno Almeida cometeu alguns erros, o mais grave não expulsar St. Juste.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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PRIMEIRA LIGA: BIS DE GYÖKERES DEIXA OS LEÕES A CINCO PONTOS DO TÍTULO (VÍDEO)

O líder Sporting colocou-se hoje a cinco pontos do 20.º título de campeão português de futebol, ao empatar 2-2 no reduto do FC Porto, com um ‘bis’ de Viktor Gyokeres a acabar, na 31.ª jornada da I Liga.

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O líder Sporting colocou-se hoje a cinco pontos do 20.º título de campeão português de futebol, ao empatar 2-2 no reduto do FC Porto, com um ‘bis’ de Viktor Gyokeres a acabar, na 31.ª jornada da I Liga.

O sueco, melhor marcador da prova, entrou ao intervalo e marcou aos 87 e 88 minutos, para o 18.º jogo consecutivo sem perder (16 vitórias e dois empates) dos ‘leões’, depois de Evanilson, aos sete, e Pepê, aos 41, marcarem para os ‘dragões’, um dia após André Villas-Boas suceder a Pinto da Costa como presidente portista.

Com três rondas por disputar, o Sporting, que vinha de oito vitórias consecutivas e acabou com 10, por expulsão de Marcus Edwards (90 minutos), passou a somar 81 pontos, contra 76 do Benfica, enquanto o FC Porto isolou-se em terceiro, com 63.

Fonte: Vídeo Sport TV

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