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PORTO: FUNDAÇÃO DE SERRALVES ALVO DE ‘MAIS UMA’ INSPEÇÃO LABORAL

As representantes dos trabalhadores a recibos verdes do serviço educativo Artes da Fundação de Serralves, no Porto, revelaram esta quarta-feira no parlamento que está em curso um novo processo inspetivo na instituição.

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As representantes dos trabalhadores a recibos verdes do serviço educativo Artes da Fundação de Serralves, no Porto, revelaram esta quarta-feira no parlamento que está em curso um novo processo inspetivo na instituição.

Três trabalhadoras com vínculo precário foram esta quarta-feira ouvidas numa audição parlamentar conjunta das comissões de Cultura, Trabalho e Segurança Social, a pedido do Bloco de Esquerda (BE), e disseram que há um processo inspetivo a decorrer na instituição.

A informação foi também dada na audição pelo deputado Eduardo Barroco de Melo, do Partido Socialista, dizendo que há trabalhadores que estão a ser contactados.

Esta será a segunda ação recente aos serviços da Fundação de Serralves depois de a instituição ter confirmado que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) fez uma ação inspetiva no dia 15 de abril, relacionada com os trabalhadores do serviço educativo, e que foi informada, em 06 de maio, de que o “processo foi concluído sem que tivessem sido adotados outros procedimentos inspetivos”.

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, garantiu a 30 de junho no parlamento que não foram apurados indícios de situações de precariedade em Serralves.

Na audição de hoje, as representantes expuseram condições laborais que denunciam precariedade, lamentaram a situação de “abandono” durante a pandemia e criticaram a ausência oficial de respostas tanto do Ministério da Cultura como da representante do Estado na administração da fundação Isabel Pires de Lima.

Apesar de a primeira ação inspetiva ter ocorrido em abril, as representantes dos trabalhadores disseram hoje que só em julho é que os funcionários precários começaram a ser ouvidos pela ACT, “depois de muita pressão pública”, e lamentam que esta entidade não tenha ainda prestado esclarecimentos no parlamento.

“Estamos aqui por questões estruturais. Os trabalhadores precários vão aguentando, vão sobrevivendo até acontecer uma situação limite que traz ao de cima toda a precariedade. É legítimo que façamos agora esta reivindicação”, disse Raquel Sambado.

Segundo a mesma trabalhadora, na altura em que o museu de Serralves fechou por causa da pandemia da Covid-19, existiam 25 educadores, a maioria sem contrato de trabalho, mas cumprindo serviço como se o tivessem.

E deram exemplos: Respondem a uma hierarquia, o horário é determinado semanalmente pela fundação, têm obrigatoriedade laboral de três dias ou seis turnos, precisam de autorização para alterar a disponibilidade de trabalho, exercem funções nas instalações, com materiais e equipamentos fornecidos pela fundação, e usam identificação de ‘staff’.

As trabalhadoras alertaram ainda para a situação de discrepância entre os diferentes serviços da fundação: O serviço educativo de Ambiente está a funcionar, o serviço de artes performativas pagou aos artistas que tinham eventos agendados e que foram cancelados por causa da pandemia, mas os trabalhadores do serviço educativo das Artes estão parados.

Com a reabertura da atividade cultural no país, Raquel Sambado disse ter tido conhecimento de que houve entrevistas na fundação para integrar novos educadores no serviço educativo. “Causa-nos estranheza, com 23 educadores em casa à espera de serem chamados e estão a ser feitas entrevistas para integrar novos educadores”, disse. Raquel Sambado terminou a intervenção, recordando a saída do diretor do museu, João Ribas, há dois anos: “Pensarmos que o clima de medo que foi noticiado mantém-se. Estamos sozinhos nesta luta porque somos externos”.

Em junho, a Fundação de Serralves reiterou que, à medida “que a atividade da fundação vai sendo retomada, vários prestadores de serviços externos, que prestam serviços em várias áreas, têm vindo a ser contactados pela instituição para a prestação de serviços concretos, de acordo com o que habitualmente acontece, quando há necessidade desses mesmos serviços”.

Além da audição das representantes dos trabalhadores precários, estão ainda previstas audições tanto da ACT como da administração da Fundação de Serralves, ainda não agendadas. A audição da ACT chegou a estar agendada para hoje pelos serviços do parlamento, mas foi adiada por imposição de agenda, disse à Lusa fonte do secretariado.

A Lusa pediu esclarecimentos à Fundação de Serralves, mas não recebeu resposta em tempo útil.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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