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VILA REAL: CONCELHO PREPARA-SE PARA UMA NOVA FASE DA PANDEMIA COVID-19

Vila Real vai dispor de dois novos espaços de atendimento para utentes com sintomatologia Covid-19, no hospital e num centro de saúde, e mantém em funcionamento o centro distrital de acolhimento temporário de doentes.

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Vila Real vai dispor de dois novos espaços de atendimento para utentes com sintomatologia Covid-19, no hospital e num centro de saúde, e mantém em funcionamento o centro distrital de acolhimento temporário de doentes.

A capital do distrito transmontano prepara-se para a nova fase de pandemia e a estratégia que está a ser delineada junta várias entidades, como o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Marão e Douro Norte e a Câmara de Vila Real.

Às preocupações com o início do outono e da época gripal, junta-se ainda o regresso ao trabalho e às aulas presenciais nas escolas e na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

“O objetivo principal do CHTMAD é continuar a prestar um bom cuidado aos doentes Covid-19 e manter um cuidado excelente aos doentes não Covid. O objetivo é que haja a mínima interferência da pandemia na atividade assistencial aos doentes não Covid”, afirmou esta quinta-feira à agência Lusa Paula Vaz Marques, diretora clínica do centro hospitalar.

As tendas montadas nos três hospitais do CHTMAD (Vila Real, Chaves e Lamego) para atendimento aos utentes suspeitos da doença provocada pelo novo coronavírus já foram desmontadas e vão ser substituídas, em Vila Real e Chaves, por pavilhões — estruturas modulares, autónomas e definitivas. Em Lamego a área de atendimento aos doentes suspeitos foi colocada dentro do edifício principal do hospital.

Em Vila Real, o novo espaço deve estar em funcionamento na primeira quinzena de outubro e vai dispor de boxes individuais, pressão negativa, climatização e sala de raio-X. Até lá, os utentes são estão a ser encaminhados para um espaço montado em contentores.

Para esta fase da pandemia, a unidade de cuidados intensivos foi separada para doentes Covid-19 e não Covid-19, com circuitos autónomos, foi melhorado o sistema de monitorização e adquiridos mais ventiladores.

Paula Vaz Marques referiu que, ao nível do internamento, prevê-se a mesma capacidade da primeira fase, 139 camas (nos três hospitais), uma lotação que nunca foi atingida.

Nos últimos meses o CHTMAD adquiriu também mais materiais, equipamentos e fármacos. As equipas foram reforçadas com enfermeiros e assistentes técnicos, estando a decorrer o concurso para a colocação de mais médicos.

A responsável referiu que está a ser criada uma central de colheitas, permitindo que o utente não tenha que entrar no edifício principal do hospital de Vila Real para efetuar análises de sangue, eletrocardiograma ou raio-X.

A diretora clínica reforçou que os circuitos estão “devidamente separados”, que se pretende manter a atividade assistencial e apontou que se vai manter a aposta nas teleconsultas.

O diretor do ACES do Douro Norte, Gabriel Martins, referiu que a atual área de atendimento de utentes com sintomatologia Covid-19, vai ser transferida do Centro de Saúde de Mateus para um espaço numa outra unidade de saúde, que vai oferecer melhores condições nomeadamente ao nível da climatização.

A equipa vai também ser ampliada e a estratégia deverá estar montada a partir de outubro.

Em simultâneo estão a ser preparadas mais salas de espera nos centros de saúde para acolhimento dos utentes (não Covid-19), para evitar as filas de espera que agora se verificam à portas das unidades, e, segundo o responsável, vão ser reforçados os serviços domiciliários para evitar a ida de utentes de risco ao centro de saúde.

Gabriel Martins apontou ainda o trabalho de articulação que está a ser feito com os lares da região, tendo sido realizadas visitas às estruturas residenciais para idosos e centros de dia no “sentido de verificar as condições criadas”. O objetivo é fazer acompanhamento de proximidade, intervir imediatamente quando for necessário e evitar surtos nestas instituições.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, referiu que o centro de acolhimento distrital de Proteção Civil, instalado num edifício da UTAD (CIFOP) durante a primeira fase, se mantém operacional e preparado para acolher doentes. Este espaço possui camas, cantina, salas de convívio, de enfermagem e outras valências médicas, e nunca chegou a ser usado.

O centro de rastreio à Covid-19, colocado no edifício de formação dos bombeiros, foi desativado, mas, segundo o autarca, se houver necessidade será reativado num outro espaço.

“Somos conscientes, Vila Real não é uma ilha no país. Vêm agora aí muitos estudantes universitários, professores, temos todos de estar preparados para que possamos agir, não entrar em pânico e tentar resolver”, frisou Rui santos.

Segundo o autarca, na quarta-feira havia 10 casos ativos da doença no concelho. Desde o início da pandemia o município registou, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), 172 doentes Covid-19.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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