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PORTO: UNIVERSIDADE CATÓLICA REGISTA 15 CASOS DE COVID-19 EM ALUNOS ERASMUS

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) revelou esta terça-feira que foram detetados 15 casos positivos de estudantes do programa de mobilidade Erasmus no seu campus do Porto e que os contágios “foram contraídos fora das instalações”.

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A Universidade Católica Portuguesa (UCP) revelou esta terça-feira que foram detetados 15 casos positivos de estudantes do programa de mobilidade Erasmus no seu campus do Porto e que os contágios “foram contraídos fora das instalações”.

Em resposta à agência Lusa, o gabinete de comunicação da UCP do Porto afirma que depois de analisada a situação, verificou-se que os 15 casos de infeção de alunos do programa Erasmus [de mobilidade académica entre estudantes de todo o mundo] “foram contraídos fora das instalações” da instituição e sem “qualquer relação com atividades” promovidas pela universidade.

A Católica está a acompanhar a situação em estreita articulação com as Autoridade de Saúde, dando o devido acompanhamento aos nossos alunos”, observa.

Esta terça-feira, em declarações à Lusa, o gabinete de comunicação da Universidade do Porto adiantou que o número de casos ativos de estudantes do programa Erasmus subiu para 80.

Também o gabinete de comunicação do Instituto Politécnico do Porto avançou esta terça-feira que foram detetados mais 10 casos positivos entre estudantes de Erasmus, passando de 14 para 24 o número de infetados do programa de mobilidade. No IPP há também sete estudantes nacionais com Covid-19.

Na sexta-feira, a U. Porto confirmava a deteção de mais 38 casos positivos, passando de 41 para 79 o número de estudantes infetados. No entanto, os dados reportavam “erros de contabilização”, sendo que no dia 9 de outubro foram contabilizados 34 novos casos, passando para 75 o número de infetados, o que agora representa um aumento de cinco casos.

Num comunicado divulgado na quinta-feira à noite, a U. Porto esclareceu que os seus casos positivos se “distribuem por várias faculdade e vários cursos”.

Isto “reforça a convicção das autoridades de saúde de que o contágio ter-se-á dado fora do contexto de aulas ou de outras atividades no interior da universidade”, acrescentou.

A U. Porto afirmou ainda que, até ao momento, não foram registados casos de contágio “dentro das instalações”.

Esta terça-feira, o gabinete de comunicação do IPP afirmou que, apesar do aumento de casos positivos entre os estudantes do programa Erasmus, o número de estudantes nacionais infetados com Covid-19 mantém-se, sendo sete os estudantes positivos.

O IPP está “por iniciativa própria” a testar todos os estudantes do programa de mobilidade, num total de 195 estudantes.

Na segunda-feira, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) avançava à Lusa que a última atualização dos dados dava conta de 54 alunos infetados. A Lusa tentou obter esta terça-feira esclarecimentos adicionais junto da ARS-N, mas até ao momento não obteve resposta.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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