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AÇORES: SITUAÇÃO DE CALAMIDADE PROLONGADA ATÉ 23 DE OUTUBRO

O Governo dos Açores decidiu prorrogar até às 24:00 de 23 de outubro a situação de calamidade pública nas cinco ilhas com ligação aérea ao exterior do arquipélago, mantendo as restantes quatro em situação de alerta, foi esta quinta-feira anunciado.

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O Governo dos Açores decidiu prorrogar até às 24:00 de 23 de outubro a situação de calamidade pública nas cinco ilhas com ligação aérea ao exterior do arquipélago, mantendo as restantes quatro em situação de alerta, foi esta quinta-feira anunciado.

Em comunicado, o executivo justifica a medida com “a situação epidemiológica que se verifica a nível nacional e internacional” e refere que as decisões, tomadas numa reunião do Conselho de Governo realizada na quarta-feira por videoconferência, “devem ser reavaliadas num espaço temporal mais reduzido, tendo em atenção a evolução da pandemia de Covid-19”.

As atuais situações de calamidade nas ilhas de São Miguel, Terceira, Santa Maria, Pico e Faial, e de alerta em São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo estão em vigor até às 24:00 de esta quinta-feira e resultaram já de uma prorrogação destes níveis anunciada no início do mês, com efeito por um período de duas semanas.

No novo prolongamento anunciado agora, estes níveis de resposta da Proteção Civil vigoram por um período mais curto, de uma semana, podendo as medidas ser “revertidas ou anuladas a qualquer momento”.

O executivo determinou também que, “após a reabertura do espaço marítimo nacional a navios de cruzeiro e iates provenientes de portos internacionais, deve ser promovida a normalização da atracagem desses navios nos portos e marinas do arquipélago, desde que os respetivos passageiros façam teste à chegada, salvo se a Autoridade de Saúde Regional assim o dispensar, atendendo ao tempo de viagem sem escalas e à ausência de sintomatologia”.

Na quarta-feira, os Açores registavam 61 casos ativos de Covid-19, dos quais 33 em São Miguel, 12 na Terceira, três na Graciosa, quatro no Pico, cinco no Faial, um em São Jorge, dois em Santa Maria e um nas Flores. Apenas a ilha do Corvo não tem casos ativos.

O Governo dos Açores reitera a necessidade de cumprimento das orientações relativas o uso de máscara, ao distanciamento físico e à etiqueta respiratória”.

Portugal continental entrou hoje às 00:00 em situação de calamidade e a Região Autónoma da Madeira, tal como os Açores, já se encontrava neste nível de resposta.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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