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BRAGANÇA: AUTARQUIA MANTÉM A FEIRA SEMANAL APESAR DOS RISCOS DE COVID-19

A Câmara de Bragança informou que autoriza a realização das feiras semanais com mercado de produtos locais nesta cidade, com as medidas de segurança adaptadas à pandemia de Covid-19.

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A Câmara de Bragança informou que autoriza a realização das feiras semanais com mercado de produtos locais nesta cidade, com as medidas de segurança adaptadas à pandemia de Covid-19.

A decisão foi tornada pública na noite de quarta-feira, nas redes sociais do município, e resulta da competência atribuída pelo Governo aos 121 municípios que se encontram no mapa de risco elevado de autorizarem ou não a continuidade das feiras e mercados.

A Câmara de Bragança informa que decidiu pela “continuidade da realização da feira semanal na cidade, que habitualmente acontece à sexta-feira, na zona junto ao Forte S. João de Deus”. A autarquia destaca o cumprimento das regras de segurança adotadas, “como os circuitos especiais de entrada e saída e a obrigatoriedade de utilização de máscara no recinto e de desinfeção das mãos à entrada da feira”.

O distrito de Bragança tem cinco dos 12 concelhos no mapa de risco elevado de propagação do novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, e que estão sob medidas mais restritivas até ao dia 19 novembro. O Governo determinou inicialmente a proibição de feiras e mercados nestes concelhos, mas recuou e deixou ao critério dos municípios.

Bragança e Macedo de Cavaleiros já confirmaram que vão manter a realização das feiras e Mogadouro, Alfândega da Fé e Vila Flor ainda não se pronunciaram.

O distrito tem cerca de 700 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus e totaliza à volta de 1.800 desde o início da pandemia e perto de 60 mortes associadas à Covid-19.

FOTO: CM-Bragança

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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