REGIÕES
LISBOA: TRÊS MULHERES EM PRISÃO PREVENTIVA SUSPEITAS DE BURLA QUALIFICADA
Três mulheres ficaram em prisão preventiva depois de terem sido detidas na semana passada, por serem suspeitas da prática do crime de burla qualificada, tendo provocado um prejuízo patrimonial superior a 400 mil euros, anunciou esta quarta-feira a PSP.
Três mulheres ficaram em prisão preventiva depois de terem sido detidas na semana passada, por serem suspeitas da prática do crime de burla qualificada, tendo provocado um prejuízo patrimonial superior a 400 mil euros, anunciou esta quarta-feira a PSP.
De acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), as detenções ocorreram em06 de novembro, em Lisboa, no âmbito de uma operação de investigação criminal com o objetivo de terminar com a prática de diversas burlas qualificadas, praticadas por quatro reclusos de um estabelecimento prisional.
“Os polícias apuraram que os reclusos contavam com colaboradores, normalmente familiares em liberdade, onde se incluem as ora detidas, sendo estes os responsáveis por receber, guardar e vender os artigos adquiridos de forma ilícita”, pode ler-se num comunicado.
Com idades compreendidas entre os 24 e os 38 anos, as mulheres são suspeitas de burlar várias empresas nacionais com o objetivo de adquirir os mais variados produtos para vender no “mercado negro”.
“O modo de atuação desta estrutura criminal era selecionado consoante o tipo de produto que era procurado para vender, trabalho que era desenvolvido pelos mentores da organização criminosa — quatro reclusos, que se encontram a cumprir pena de prisão efetiva pelo mesmo tipo de crime”, referiu o Cometlis.
A PSP salientou que os reclusos se intitulavam como engenheiros ou administradores de “conceituadas empresas nacionais”, quando faziam contactos junto de empresários.
“Para concretizar as burlas, falsificavam os documentos de transferências bancárias levando a acreditar que já tinham executado o pagamento”, adiantaram as autoridades.
Segundo o Cometlis, os suspeitos também contactavam com empresas transportadoras ou táxis para a recolha dos materiais encomendados no mais curto espaço de tempo possível.
A investigação durou aproximadamente seis meses e permitiu identificar dezenas de burlas cometidas pelos reclusos e pelas mulheres em todo o território nacional, de acordo com a PSP.
Acreditando na existência de outros ofendidos, a PSP lembrou que os suspeitos adquiriram artigos como televisores, computadores, telemóveis, bicicletas, ferramentas de bricolagem, geradores, máquinas de lavar e secar, produtos alimentares, máscaras, álcool gel, entre outros.
Na sequência da operação foram ainda realizadas buscas domiciliárias nas residências das mulheres, bem como às celas dos quatro reclusos.
A PSP apreendeu 80 latas de conservas, 49 perfumes, 3.890 euros em numerário, 25 munições de calibre.22, 24 telemóveis, 23 televisões; 19 eletrodomésticos, 17 colunas de som, nove computadores portáteis, seis bicicletas, três viaturas, três suportes de bicicletas, quatro ‘tablets’, três caixas de telemóveis vazias, três aparelhos de ar condicionado, três amplificadores de som, três telecomandos, duas caixas de vinho com seis garrafas, duas caixas de máscaras descartáveis, dois suportes de coluna, dois skates elétricos, um GPS, uma máquina fotográfica, uma máquina de barbear, uma garrafa de licor, uma caixa de relógio, uma caixa com câmara de vídeo, um gerador a diesel, um auscultador sem fios, várias ferramentas e diversos documentos.
O Cometlis lembrou que continuará a envidar esforços no sentido de chegar a todas as pessoas que foram vítimas deste esquema, de forma a poder responsabilizar os seus autores.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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